Os Velhos Carlos Drummond de Andrade
Quanta coisa me trava:
o medo, a solidão, a palavra.
Quanta coisa me cala:
a dor, o desejo, a fala.
Quanta coisa me cria:
a palavra, a fala, a poesia.
Palavro termos ternos,
buscando no efêmero
o que tenho de eterno.
A solidão vocabulizo
e, em cada rima perdida,
em cada rumo que tomo na vida,
eu me poetizo.
Vender é um dom, conquistar clientes é uma arte, não dê a devida assistência, perdê-los será a realidade.
Deserto
Às vezes, o deserto no qual estamos é tão grande, que a solução torna-se em miragem.
Más existe um Deus que torna miragem em realidade.
Podemos comparar a fofoca, com um palito de fósforo aceso, em uma floresta de árvores com seus galhos secos.
Questão de segundos o fogo consumirá tudo.
Seja igual ao beija-flor.
Ágio e veloz; chegue sempre na frente, assim colherás seus melhores objetivos, como o beija-flor que extrai o melhor néctar das flores.
SER PAI É COMO MATEMÁTICA..
É multiplicar o elogio, o carinho, o amor e dedicação. É ser cristão e dividir o pão.
É subtrair do seu filho, o desgosto, a saudade, o medo e a solidão.
É somar momentos de alegria que jamais serão esquecidos por ele.
Ser pai é somar, dividir, subtrair e multiplicar
Ser pai é amar.
Uma das mais belas consequências de amar é valorizar aquilo que não importa para si mesmo, mas que é importante para o outro
O amor é idealizado em meio a alegria e sorrisos, mas é após a dor e os momentos difíceis que ele verdadeiramente se realiza.
Não deixe que atitudes negativas dos outros definam as suas, faça o bem, seja o bem que você tanto busca.
Verdadei minhas mentiras
de tal modo no abismo
mais profundo de mim
que as flores viçosas de plástico
coloriram e perfumaram meu jardim.
Sucumbi às minhas verdades
de modo tão íntimo, tão intenso
que construí com lágrimas
e com lenços
minha torre de marfim.
Vivi de tal modo
todos os meus eus,
que já não sei quem
me dirá adeus
quando eu chegar ao fim.
Se você pudesse
ouvir meu olhar,
evitaria a verdade
que, em minha boca, tropeça.
Se você pudesse ver
a alegria de minha alma,
quando a aurora começa,
amaria o menino
que a noite flecha.
Nada do que crio
serve ao ócio,
serve ao ópio,
serve ao cio.
Nada do que sou
serve a mim,
serve à míngua,
serve ao engano.
Prossigo adeusando
tudo que vejo,
tudo que desejo,
esperando o fechar das portas,
o apagar das luzes,
o descer do pano.
Depois de uma certa idade aprendi a diferenciar amigo e colega.
E digo mais!
Amigos tenho poucos, e sei que os que não forem verdadeiros Deus se encarregará de me livrar.
