Orelha
Hoje olhei para o céu
e vi a lua com
um sorriso de orelha a orelha
vi as estrelas com todo aquele brilho
num piscar iluminado
vi as nuvens macias iguais a algodão
formarem
verdadeiros arabescos e
como num encanto
disseram numa saudação primorosa
-Boa Noite , Princesa Vida!
Quero soprar tudo até chegar em tua orelha
Quero soprar
Até ficar sem ar
Cair no chão
E só acordar quando você chegar
Perto
Perto
Mais perto
Acordar apenas quando você voltar
Por que segundo Bazar Pamplona ...
"As minhas piadas são sérias
as minhas risadas são meras desculpas"
Tenho que dar um puxão de orelha é nas palavras
Soltas
Se espremendo
Empurrando
Uma a Uma
Em água corrente
Afogo-me
Mais e mais
Bem aos poucos
Só eu sei como esse líquido de rimas incomoda.
Mãos dadas
De mãos dadas correram entre os campos
Com um sorriso de orelha a orelha
Subiram numa escada que dava pro infinito
Pousaram o ouvido nas nuvens
Saltitaram pelas estrelas
E voaram nas asas do vento
Suas risadas ecoram por todos os cantos
E encheram de paz e ternura o coração de todos os seres do universo
Esse foi o efeito da palma da mão numa outra mão
As estradas são como bocas, sorrisos abertos de orelha a orelha, ceifam vidas entre seus meios fios, depois, ruminam em seus próprios nomes.
Capitalismo existe desde proto-estradas!
Canibais comendo ruminantes debaixo da via-láctea!
Andar elegante...
Um sorriso de canto de boca...
Cabelo atrás de uma orelha somente, colocado pelos dedos da mão esquerda...
Um olhar que ora desvia, ora não...
Pedro era explosivo, pegou a espada e cortou à orelha de alguém mas não representava perigo. O perigo era Judas, quê cumprimentava e queria ser amigo de todos, sorria e beijava o rosto.
”E se eu quiser atravessar pregos na orelha vão me crucificar sem perdão, aquilo que eles não entendem é que no final, todo mundo é igual a sete palmos do chão…”
Orelha, ouvido, labirinto:
perdida em mim a voz do outro ecoa.
Minto:
perversamente sou-a.
Passa um besouro
Vejo flores azuis e vermelhas
Enquanto grilos tão na minha orelha
A luz do dia na raiz de uma velha planta
Canta com ela a chuva leve
E o pensamento aquele besouro leva
Agradeço a irmã morte por todos os sermões e puxões de orelha que me deste, por me fazer enxergar que nada sou, além de um ser vivente.
Você sabe que está ficando velho, quando gira o indicador em volta da orelha para dizer que ligou para alguém.
(poema a escrever hoje, ou nunca)
não dei por ele,
talvez brisa no
pescoço
e na orelha,
o primeiro arrepio de prazer
talvez tenha sido isso
leve, começo a senti-lo
refresca-me
mas cresce,
torna-se forte
antevejo um tornado,
com todos os sentimentos
no centro
a elevar-se em
espiral,
para fora de mim e
do mundo dos ventos
amor-vento
já uma tempestade
abre-me os olhos,
amor-água
escorre-me pelo rosto
pelo corpo
as cordas das velas do meu passado
esticam rangem vibram,
as cruzes nelas bordadas
partem com o vento
e a minha alma fica
branca
pura
disponível
para receber as tuas marcas,
só as tuas!
Carlos Peres Feio
Amigos!
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