Ontem foi Voce hoje sou eu
Quando falo, todo mundo acha que estou querendo aparecer, que sou ridícula quando fico quieta, insolente quando respondo, inteligente quando tenho uma boa ideia, preguiçosa quando estou cansada, egoísta quando como um pouquinho mais do que deveria, imbecil, covarde, calculista e outros adjetivos. O dia inteiro só ouço dizerem como sou uma criança irritante, e apesar de rir e fingir que não me importo, eu me importo, sim. Gostaria de pedir a Deus que me desse outra personalidade, uma que não criasse antagonismos com todo mundo. Mas isso é impossível. Estou presa ao caráter com o qual nasci e, mesmo assim, tenho certeza de que não sou má pessoa. Faço o máximo para agradar a todos, mais do que eles suspeitariam num milhão de anos.
Sou final de tarde. Sou jeans. Livros. Filmes. Girassóis. Lua crescente. Fé. Sou vermelho escuro. Sou banho muito quente. Cabelos lavados todo dia. Óculos escuros. Silêncio, silêncio, silêncio. Já fui mais reticência... Hoje sou mais ponto. Arco-íris. Não sou números. Sou palavras. Lembranças. Verbo sentir. Mais olhar do que riso. Sou pelos animais. Ventania. Sou dança. Não sou praia. Sou alto mar.
Sou um pássaro de fogo, como fênix, renasço das minhas cinzas e me fortaleço a cada renascer, um lindo, delicado e perigoso pássaro e apenas aqueles que não temem queimar-se conseguirão conhecer os meus encantos e segredos.
Me perguntaram porque defendo a população LGBTT se não sou gay, simples, aprendi nos Evangelhos que Jesus sempre se colocou ao lado das minorias, dos excluídos, dos rejeitados, aprendi com Jesus que os fundamentalistas além de não entrarem no Reino dos Céus, ainda querem impedir que os outros também entrem, aprendi com Jesus que a fé não tem credo, nacionalidade, gênero, sexualidade, classe social e etc, aprendi com Jesus que Ele é Amor, e que quem vai a Ele de maneira nenhuma Ele lança fora. O verdadeiro ensino do Cristo é amar ao próximo como a nós mesmos, é nos colocarmos no lugar do nosso próximo, é trazer consolo aos abatidos, confortar os tristes, proteger os fracos. Então não é por eu ser hétero que não vou lutar pela comunidade LGBTT, e demais minorias marginalizadas pela sociedade, entenderam?
Tenho também meu lado ingênuo, carinhoso e aventureiro.
Sou amante dos sonhos e refém dos meus desejos.
Às vezes ciumenta, apegada e carente.
Logo mais Independente e, quando necessário, indiferente.
Responsável e sem juízo.
Talvez já seja quase um caso perdido!
Às vezes sou silêncio e solidão.
Em outro instante quero gente à volta, adrenalina e emoção.
Ora sou fogo e logo mais tempestade.
Sou brisa suave e chuva de verão.
Viro outra vez aquilo que sou todo dia: fechada, sozinha, perdida no meu quarto, longe da roda e de tudo: uma criança assustada.
Não sou boa de tristeza, não sei o que fazer com ela. Ela chega, me abraça, me beija e enfia sua língua métrica garganta abaixo e eu sufoco, embrulho, claudico. As paredes do mundo esmaecem dois tons, os ruídos triplicam de decibéis, as esperanças encolhem ao tamanho das pulgas, os cansaços se expandem com barrigas imensas. Talvez um porre ajudasse a distencionar o peito, pusesse lá um aquecedor qualquer, mas não sei sentar e beber pra afogar mágoas. Álcool, pelo menos pra mim, é ritual de felicidade. Falar da tristeza também não serve, me faz sentir ridícula. Colocar sobre a mesa aquela coleção miserável de nadas irrelevantes e convencer alguém de que o conjunto constitui um grande drama é imbecil e cansativo. Desisto invariavelmente antes de começar. Chorar e chorar e chorar só acrescenta à tristeza uma tremenda dor de cabeça, olhos inchados e nariz deformado. Tenho que esperar passar. Mas pior que de tristeza, eu sou de paciência
Só posso escrever o que sou. E se os personagens se comportam de modos diferentes, é porque não sou um só.
Quando sou sua vida, a submissão é a expressão mais natural do meu caráter e da minha natureza, e será a expressão mais natural de sua nova natureza dentro dos relacionamentos.
Sou impreciso, não sei o que quero, não sei do que gosto. Não sei quem amo, não sei quem odeio. Se bobear não sei nem quem sou.
Sozinha sou brisa leve
Sou calmaria
Sou nostalgia
Me leve
Me despe
Me faz tremer
Nos teus braços
Sou tempestade
Sou mar revolto
Sou fúria
Agora é tarde
Juntos somos terremoto
Maremoto
Somos vulcão em erupção
Sou o que se chama de pessoa impulsiva. Como descrever? Acho que assim: vem-me uma ideia ou um sentimento e eu, em vez de refletir sobre o que me veio, ajo quase que imediatamente. O resultado tem sido meio a meio: às vezes acontece que agi sob uma intuição dessas que não falham, às vezes erro completamente, o que prova que não se tratava de intuição, mas de simples infantilidade.
Trata-se de saber se devo prosseguir nos meus impulsos. E até que ponto posso controlá-los. Há um perigo: se reflito demais, deixo de agir. E muitas vezes prova-se depois que eu deveria ter agido. Estou num impasse. Quero melhorar e não sei como. Sob o impacto de um impulso, já fiz bem a algumas pessoas. E, às vezes, ter sido impulsiva me machuca muito. E mais: nem sempre meus impulsos são de boa origem. Vêm, por exemplo, da cólera. Essa cólera às vezes deveria ser desprezada; outras, como me disse uma amiga a meu respeito, são cólera sagrada. Às vezes minha bondade é fraqueza, às vezes ela é benéfica a alguém ou a mim mesma. Às vezes restringir o impulso me anula e me deprime; às vezes restringi-lo dá-me uma sensação de força interna.
Que farei então? Deverei continuar a acertar e a errar, aceitando os resultados resignadamente? Ou devo lutar e tornar-me uma pessoa mais adulta? E também tenho medo de tornar-me adulta demais: eu perderia um dos prazeres do que é um jogo infantil, do que tantas vezes é uma alegria pura. Vou pensar no assunto. E certamente o resultado ainda virá sob a forma de um impulso. Não sou madura bastante ainda. Ou nunca serei.
Sou apenas um caminhante
Que perdeu o medo de se perder
Estou seguro que sou imperfeito
Podem me chamar de louco
Podem zombar das minhas ideias não importa!
O que importa é que sou um caminhante
que vende sonhos para passantes
Não tenho bussula nem agenda
Não tenho nada,Mas tenho tudo
Sou apenas um caminhante
À proucura de si mesmo.
Não me julgue.
Não me levante a mão.
Não tente me imitar.
Não sou perfeito.
Não quero ser perfeito.
Sou feliz assim,
Pois sempre tenho um sorriso estampado no rosto e uma história pra contar pra você.
E não sei o que sinto, não sei o que quero sentir, não sei o que penso nem o que sou.
Verifico que, tantas vezes alegre, tantas vezes contente, estou sempre triste.
Não vejo, sem pensar.
Não há sossego - e, ai de mim!, nem sequer há desejo de o ter.
(Livro do Desassossego - Bernardo Soares, heterônimo de Fernando Pessoa)
Não sou sempre simpática. Tudo bem, não saio por aí amando todo mundo que encontro pelo caminho, meus sorrisos não aparecem com facilidade, mas me importo com as pessoas.
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