Ontem foi Voce hoje sou eu

⁠Vi carro pipa passando
Com água para matar
A sede que é de lascar
Vi muita gente chorando
Eu vi a seca acabando
Com o pasto dos animais
Deixando o povo incapaz
Isto num tempo moderno
No ano que falta inverno
O pobre sofre demais.

Mote: Crispiniano Neto
Glosa: Gélson Pessoa

Santo Antônio do Salto da Onça RN

⁠Solidão é o caminho
Pra encontrar nosso eu
E nos mostrar com alinho
O rumo do apogeu.

Santo Antônio do Salto da Onça RN

⁠Eu queria abraçar o mundo, mas esqueci de perguntar se ele queria ser abraçado.

⁠Um dia me perguntaram
Se em Deus eu acreditava
Eu respondi bem ligeiro,
Sem Deus eu não respirava
Nem muito menos você
Tão pouco me perguntava.

Santo Antônio do Salto da Onça RN

Eu paro pra observar as pessoas que usam palavras em vão e mim irrito , amar e um privilégio pra poucos Tive passando por esse estágio duas vezes na minha vida .o primeiro foi uma longa construção tijolinho por tijolinho ,construir um grande castelo onde só eu mim doei e um funil sem fim de renuncia e dedicação que com passar dos anos se tornou um fardo que pretendo levar até o fim

⁠Amanheceu
mais um dia
sem notícia,
Exatamente
como eu
imaginava,
É por causa disso
que não mais
não me permito
não tocar
neste assunto,
O silêncio
tem sido
indecente
e abusivo
e não está
parando
de transbordar,
é de direito divino
não parar de falar.

⁠Eles tiram da natureza e deles, eu tiro de mim, para devolver a natureza e a eles.

Parece forçado eu sei, mas eu tento fazer as pessoas se sentirem bem. Eu conto histórias, falo coisa com coisa pra pessoa da risada e esquecer os problemas, minha forma de mostrar carinho é xingando, dou uma super atenção e no que eu puder eu ajudo! Trato todos bem e não vejo maldade em ninguém. É sobre aquilo "A Gente colhe o que planta"

⁠E eu que sempre sonhei com um homem que tive por perto a tanto tempo e não percebia!

⁠Destino menino

Eu amo essa sua coragem de me guarda no seu peito.
Ali me esconder para não perder o eixo seguro do seu desejo,
Tua alma me abraça e fico invisível e me protege sem medo.
Eu sou ampulheta do seu coração seu segredo.

Eu vivo a degustar sua fotografia na madrugada.
Eu vejo a lua mudar de cor mas quase sempre é prateada.
Eu ando na calçada te amando e te esperando.
Eu vivo me projetando no meus sonhos.

Cada dia sou mais amigo do tempo e das nuvens.
Talvez você cai como chuva lavando meu corpo.
Dessa tênue lentidão do destino que das minhas orações conheça minha voz.
E na sombra dessa árvore você caia madura na minha boca pra eu te saborear.

Eu tenho medo da morte porque ela rouba a sorte.
De navegar no seu corpo beber seu suor e ter o seu brilho forte.
Eu queira ir para o leste, oeste para seu peito sul e sugar o amor do seu peito norte.
Eu tenho muita sorte de está vivo e viver esse doce risco.

E peço o destino que me deixa sempre menino.
Para ter todo o tempo para beijar seu riso.
Fazer com que o paraíso seja o seu rosto.
Eu não beijaria outro para ter sempre na boca o teu gosto.

⁠Eu só consigo ver porque eu tô preocupado em ver, essa é a diferença entre as pessoas.

⁠Eu não tô aqui para ficar mostrando o óbvio para as pessoas. Mas, se por acaso eu mostrar, é só por indignação.

⁠A única certeza que eu tenho é que, se eu bater uma bula e ela for boa vou a Marte, caso contrário permanecerei no mesmo lugar.

⁠Em uma sociedade onde buscam a perfeição e aceitação eu prefiro ser eu mesma, e ter minha própria essência.
Aliás que proveito teria eu de viver como se fosse um robô?

⁠Eu não penso em morrer, porque para morrer não precisa pensar. Agora, para viver eu penso, porque para bem viver é preciso melhor pensar.

⁠Eu queria um lugar de sossego
onde eu pudesse repousar meus sobressaltos
Ou escrever poesias...
Talvez um braço de rio
que levasse a minha dor
Ou que sabe
Morar em seu sorriso
Amor
Amor

⁠Testemunha daquilo
que eu não vi
ao mundo tenho que
fazer esse relato:
ecoou o som do
berimbau quebrado,
no chão o Moa
foi estirado por
causa das doze
facadas de um
sujeito autoritário.
Avança a violência
política programada,
só não vê a verdade
aquele que não quer:
avança o plano da
instalação de um
regime de exceção,
engulo a seco o meu
receio por ser mulher.
Implacável é a dor
pátria que sinto no
meu peito que ecoa
a indignação contra
os repressores dos
dois lados que com
ambas as retóricas
tornaram o diálogo
quase impossível
impedindo que o
povo unido encontre
o melhor caminho.

⁠Dizem que as urnas
não funcionaram
no primeiro turno,
uns até as filmaram,
eu não sei o quê irá
daqui para frente
conosco acontecer.
O povo mesmo que
não cedeu a sedução
passou por um
caminho apertado,
e os que caíram
na tentação do papo
estão arrependidos.
É triste ver que
tem gente que
não se permite
fazer o caminho
de volta porque
reduziu a sua
crença na vida
em viver da
aprovação alheia
só por achar que
pode fazer uma
plateia para
sempre satisfeita.
Você que gosta de
zombar com os
nervos alheios só
para aparentar
fazer parte de um
plano que nunca
te pertenceu,
é bom que saiba
que a vida cobra,
e que tens a total
a responsabilidade
de responder pela
democracia que
ajudou a esconder.
Quando o segundo
turno passar não
adianta querer
fingir que a mim
não provocou
e que a honra
de ninguém atingiu,
porque o quê
deveria ser falado
por causa da
sua baderna
foi impedido de
ser esclarecido,
e levará o país a
um destino maldito.

⁠Enquanto eu
não ouvir
a voz daquele
que defende,
Serei oceano
de versos
em transbordamento,
Porque já pelo signo
do destino,
Tens mais do que
a glória suficiente,
Você mergulhou
para salvar a tua gente,
E eu a distância serei
um poema por dia
Com as cordas
do meu coração
pela tua libertação.

⁠Quero nutrir a tua essência
com atitudes calorosas,
revestidas de amor
pra que eu seja digno do teu florescer, então, serás a minha a bela rosa
que fará meu coração aquecer.