Olhos Marejados de Lágrimas
Meus olhos te olharam
Mas a mentira, um dia revelada
Como um raio castigaram
Minha alma amarrotada
Ante a desordem e a insegurança
Em meio a grande solidão,
Vivendo e caindo de esperança
Aceitei tal condição
A voz que me chama, clama
Que me tem paciente
Procuro então manter a chama
Que hoje pago em moeda corrente
Dores, lágrimas, suspiros e lampejos
Daquilo que busquei, de forma lancinante
Busco desesperada entre falsos cortejos
Migalhas de amor, vivendo como amante
DOCE DESPEDIDA
Hoje vou deixar nosso amor morrer com poesia
Escorrer dos olhos todo desmedido
Encontrar beleza no que me fez perdido
Transbordar do peito límpido e sereno
Toda essa agonia que me corrói por dentro.
Hoje sorrirei com tranquilidade
Pingando a saudade banhando os lençóis
Nessa terna beleza
De candura e singeleza
Derretendo a tristeza
Da tão atroz partida.
Hoje vou valsar bem leve
A inquietude que o momento pede
Cantarolar suave
Enquanto minh`alma se abre
Transformando em música toda essa dor.
Nessa leve despedida vou seguir a vida
Vazando a tristeza
Levando a certeza
Que é assim que se faz.
Quando o coração
Se entristece muito
Desata a chorar
Inunda estreitos canais
Mas é nos olhos
Que as lágrimas
Vêm transbordar.
Se olhares no fundo, bem no fundo dos meus olhos, verá que sou animal ferido, abençoado pelo milagre das lágrimas.
Enquanto insistir viver o que te fez chorar ontem, irás sempre estar com os olhos nublados de lágrimas e coração nebuloso de mágoa, te impedindo de ver e viver quem te fez sorrir hj.
O Mau de Amar
O mau de amar é estar sozinho
È fechar os olhos e viajar em seu sentimento;
O mau de amar é saber que o coração lhe condenou
A sofrer por uma pessoa
A cada dia, a cada momento.
É ver o mundo girar parado,
Dando voltas no pensamento
É ver que o seu amor é como sangue
Que jorra de um ferimento
O mau de amar não é querer
O mau de amar é não poder
O mau de amar é ter fraqueza
É sentir sem ter certeza
É destrancar os cadeados,
Pra alguém roubar sua riqueza
O mau de amar é olhar sempre pro mesmo céu
Sempre em noite de lua cheia
É ver que o seu amor é tão grande
Quanto a imensidão que a lua clareia
O mau de amar é ser o menor ser
E ser o seu maior medo
O mau de amar é deitar sem sono
é amar um sonho
Ver o mundo em seu retrato,
é amar a quem jamais estará ao seu lado,
O mau de amar é viver um sonho acordado.
Não és moça de bar
Não procuras pelo olhar
Em meus olhos agoniza a solidão
Desavisada vida que avisa
Nos teus lábios há esperança
Do calor que evapora lágrimas
Na Alameda da Paixão
Pequenos traços de saudade.
Autor: Ederson Silva.
Olhos cheios de saudades, vento a tocar minha pele,
espelhos da vida a passar imagens já esquecidas.
A lágrima teimosa a ir de encontro ao chão,
somente a solidão me faz companhia.
Pequenos traços de saudade,
que insiste a mendigar sentimentos de cada momento.
No fundo portas retratos que contam a nossa história,
um cinzeiro a elevar uma fumaça de cigarro das companhias de noites frias.
Versos sendo compostos para disfarçar minha memória;
fecho os olhos e sinto sua presença.
Você sussurra em meu ouvido,
a música que fazia parte de nossa trilha sonora.
Me vejo e não reconheço, um suspiro no fundo;
Acordo, era apenas um sonho...
Manar
Porque acoberta meus olhos
Translúcido e brilha na luz
Sua verdade é como o vento
Que perpassa meu corpo e seduz
Tu é a mãe do sentimento
Que flui condizente ao mar
Expira em frente a praia
Como ondas na areia a passar
Você é a emoção viva
É simples e se pode enxergar
Qual o seu nome minha lágrima
Não escorra sem me falar.
A revelação:
Hahaha... Como é lindo ver o fogo pingando, em cada pingo uma história e em meus olhos aos poucos sem que ninguém me conte eu começo a destrinchar um enredo como em um samba cantado, o calor interno e o conto de sua verdade provoca nas emoções de teu íntimo as lembranças e eis que em teus olhos lágrimas teimam em rolar enquanto o fogo persiste em pingar, em um breve e complexo ato passado, presente e futuro sintetizados em míseros segundos, isso não é PNL, é revelação.
Me perco em vc...
Sua boca me devora....
Seus olhos me despem...
Suas mãos me dominam...
Seu corpo me invade...
Juntos nossos corpos são um só, nossos pensamentos partilham dos mesmos sonhos, e nossos corações estão entrelaçados para além dessa vida...
Sim acredito no amor louco, no amor puro e verdadeiro...onde sensações únicas são provadas e lembranças são criadas...eternizadas para sempre em nossa alma...
Lágrimas e sorrisos virão aos montes, bem como pedras em nosso caminho, mas nada nem ninguém apagará ou destruirá nosso futuro...
São dos sorrisos meigos e lágrimas de saudades que precisamos lembrar sempre que algo tentar nos destruir...
Sua vida, passou a ser minha prioridade nesse mundo, enquanto puder e permitir estarei vigiando, cuidando, acalentando, protegendo e amando cada suspiro teu.
L'amour vrai! L'amour fou!
Não sabe o que dizer.
O coração queima e acelera. Os olhos estão lubrificados por um choro que não cessa.
A emoção faz os pelos dos braços e das pernas se arrepiarem, mas a boca permanece calada.
Som algum se atreve a sair dali.
A verdade é que o silêncio, ainda que nada atrativo por aqui, agora se faz dominante e, irresistivelmente, confortável.
Quase sem vida, cabeça ao seu colo.
Fecho os olhos para não mais vê-la
com força fecho minha boca, para nem uma gota escapar.
Em um pranto doloroso me pergunta o porquê?
E dos meus olhos fechados descem lágrimas que não enxugarei, da boca fechada nascem sussurros, palavras mudas que te dediquei...
Por que a pergunta se hoje mesmo isso me pediu? Sempre lhe disse que qualquer loucura por sua felicidade faria...
Você foi o remédio, hoje optou ser o veneno.
Estava chovendo por dentro,
sentimentos envoltos num temporal,
até que meus olhos,
como comportas, se abriram,
lágrimas escorreram pelo meu rosto,
por este desabafo, minha alma foi lavada,
o choro foi necessário
pra que a tempestade fosse embora
e chegasse o momento aguardado
da bonança preciosa.
Meus olhos insistem em ser cachoeira
O vento ainda não a dispersou
Sou intensidade altaneira
Inescrupuloso embaraço
Sou o traço
Do riso discreto
Os dentes falhos
A janela aberta
Da imensidão.
Sou estranha às vestes alheias
Mas não sou sozinha
Eu sou multidão.
Os meus olhos ainda persistem
Como jarros d’água
Infinitas fontes
A cruzar as pontes da escuridão
Eu sou a senhora
Sou a meninice
Sou a pausa e o pique
Da imperfeição.
Meus olhos reclamam por vida
Os braços não deixam enxergar
A pele tão destemperada
O fogo aterra a água e o ar.
Eu sou incredulidade
Palavra de quem argumenta
Motivos, sentenças, viagens
Ao grão da pura inocência.
Meus olhos
Estão cansados
De tanto verter um rio
A cada segundo
No seu mais profundo
Mar em desvario.
Às vezes, contando essas histórias do passado, os olhos dela ficavam molhados por causa das lembranças todas. Mas não eram lágrimas. Ela não estava chorando. Aquilo eram só as recordações transbordando.
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