Olhos Amor
Oh Anne. O que é? Anne. Não sei, tem graça. Esses teus olhos escuros e misteriosos como os mistérios do universo. Gosto das vossas covinhas quando vos rides, Anne.
Era ele? Era.
Perdoamos-lhe, porque é um génio e uma lenda.
O que quer que isso signifique. Porquê?
Porque não pode ele ser como os outros?
Porque tem de me contrariar e fazer tudo à maneira dele?
Porquê pode a sua vaidade e orgulho ser maior do que a de um Rei? Perturba-me. Pesa-me na consciência a força da natureza que tem dentro dele.
Amo-o e odeio-o.
Odeio-o tanto quanto o amo, pois ele é o espírito que nega e vence tudo à sua maneira. Já conheci muita gente extraordinária na vida, mas você....
Sois um espírito livre e puro.
Gosto disso.
Adoro os teus olhos cintilantes lindos azuis como o mar e sensuais como os céus bombeira linda e maravilhosa.
Adoro os teus lábios doces e esse teu sorriso contagiante como a natureza e o fascinante como o universo.
A tua essência pura recheada de paixão ardente e como a pureza do mundo.
Adoro o teu toque poético como uma poesia pelos nossos corpos húmidos.
Adoro a forma como falas, que parece mais um violino a tocar.
Adoro a forma como beijas que parece um jardim de jasmin cheio de rosas e tulipas.
És a criatura mais bela nesta terra.
Quando os meus olhos não puderem te ver
Te enxergarei, com meu coração
Quando minhas mãos não puderem te tocar
Minha alma soprará levemente na sua
E poderás sentir o perfume de meu amor
Talvez eu não possa beijá-la
Mas apenas admirá-la
E quando o tempo não for mais nosso amigo
Restará ainda o abrigo
Onde mora a paixão
Talvez eu seja o único morador dessa saudade
Ou apenas o que ficou te esperando
Pois não soube e não sei dizer adeus
Posso viver a eternidade
Mas nunca te esquecer
Posso apenas dizer...
Eu preciso de você...
“” Era somente
Uma gota de saudade
Mas inundava
O coração
Se vier pelos olhos então
Ai sim
Eiras de uma grande paixão...””
“” Que os olhos vejam
Além do sorriso
O perfume da alma
Que a essência
Embriague os corações
Em paz, em vida
Que todo desejo
Seja rotulado como bom
Ou melhor, supremo
E assim quando apagar a chama da vida
Sejamos, não apenas anjos a habitar o céu
Mas lembranças de alguém que soube sempre,
Ser amor...””
Metafísico
Seus olhos entregam imensidões.
Não há como não desejar
aprender todas as músicas
e em cada letra, viajo pelo seu eu.
Os sons do mundo
me remetem aos nossos instantes,
que estão em tudo,
estão em mim.
Eu o bebo com vagar
e minha respiração revela
a propriedade magistral
da sua presença.
'OLHAR'
Vejo horizontes
nesses olhos
perdidos.
Inquietude e
chama que me
chama nas noites
que vejo. E a
vontade de
mergulhar por
trás dessa óptica,
deixa-me pássaro,
cantando aos
quatro ventos,
poesias enigmáticas.
'CABOC[L]0'
Ele se foi e deixou uma
Saudade na cabana. Os
Olhos, misturado com o
Atrito das mãos,
Derramaram a
Vermelhidão por várias
Noites em alvorada.
Simplório, sem brilho e
Sem calor para aquecer
O mundo, devastou
corações e
Transformou-as em
Amizades. Dos troncos
Perdidos, fez raízes.
Das flores, perfumes
Verdadeiros. A forma
Tangente da última
Expressão fala ao mundo
Despercebido: ainda
Estou vivo! Respirando
Os sonhos de outrora.
by Risomar Silva.
Uma breve homenagem ao meu
amigo caboc[l]o. Que se foi...
'QUANDO EU CRESCER...'
Abarcarei montanhas e mares de ausências, turbulência e poeira nos olhos tornar-se-ão verdadeiras. Ficará a saudade dos abrolhos nas plantas rasteiras exalando o que realmente seria a vida...
As lágrimas cor de sangue ficarão mais impetuosas e perceptíveis. Não haverá mais lugar para elas caírem ou mãos para agarrarem-nas nas pontas. O sol agora em ruínas tornar-se-á mais avassalador, dissecando dores e as poucas esperanças nas tempestades e dias sombrios...
Quando eu crescer, quero ter olhos de criança. Não o ser sem bonança que fizeram de mim: sem identidade própria e lugar no mundo, trancafiado numa caixa de pandora, respirando desvairados acasos e um amotinado de questões sem respostas ...
Tudo acontece lentamente quando se vai espichando o espírito. A coleta de sorrisos esparramados tornam-se resquícios, sem arco-íris. Quer-se acalanto, um mundo menos profano e de todos, sem metafísica...
Quando eu crescer, quero ser um casebre de palha, sem retratos pendurados nas janelas. Sem sequelas ou falas para reproduzir a harmonia passada. Tudo sem dualidades, sem metáforas que fazem da vida uma repetição desastrosa e colapsada. Eu nunca pedi para crescer! ...
'CASAMENTO'
Era magro como os arbustos secos.
Olhos turvos.
Sorriso deformado no caule.
Pele escura queimada ao sol.
Desprezível na altura.
Camisa de botões aberta acima até embaixo,
surrada.
Na parte de baixo,
vestira algo como um bermudão maior do que lhe coubera,
amarrado com uns cipós enfraquecidos.
Facão enferrujado,
andar distorcido...
Morava nas matas,
sentia-se dono.
Receoso de diálogos.
Mãos calejadas e aspecto casando.
José plantava moisaicos,
cozia na lenha molhada.
Asfixiava peixes com as mãos.
Engolia banho de rios.
Pouco insinuava na terra seca que morava.
Colhia o que lhe davam,
tinha poucos afetos...
Intacto na linha do tempo,
José não tera casamentos,
conjugou-se com as quimeras,
chapéus de palhas.
Vivera a vida acaçapado,
perdidos entre matas.
Cantando entre pássaros,
criando melodias de uma 'vista perdida'.
Lá no fundo,
não afirma ser feliz ou se a vida é um tédio.
Sabe-se que tem nome forte,
e uma ostentação no respiro,
nada cotidiano visto por fora...
'COGITO, ERGO SUM'
Levanto os olhos ao alto
e só me vem lembranças.
o que vejo não está lá fora!
O que vejo é 'puro
antagônico'.
Das pedras, das brumas,
esperanças.
Está aqui! Vivo na mente,
solto no ar!
||||||||||||| Frases escritas por Daniel da Silva, Carlos Paiva e Risomar Silva. Publicado no Clube Asas da Leitura no dia 05/09/2015. |||||||||||||
'O MUNDO QUE SONHAMOS'
É antiletárgico.
Circunflexo em tonalidades.
Infinito nos olhos,
Nas mãos,
No tempo/rio que corre.
Paira janelas infinitas de possibilidades.
Ar puro mesclando vida tenra e longínqua...
Tem quadros atenuados que aquece/arrefece o coração nas noites frias e Incandescentes.
Pontes flamejando paz e tranquilidade.
Acolhedor,
Abrasador nas suas inquietudes e harmonias...
Suspiros vigorosos brotam flores nos seus jardins aromáticos,
Jesuíticos.
Córregos reluzentes em algodão-doce espalham reflexos criando sombras nos dias de sol...
Há pássaros,
Animais silvestres.
Só não há órbita do 'tirano bicho-homem',
Trancafiando-se no inumano.
Na predisposição de autodestruir-se.
Furiosos e alheios ao mundo que se fantasia no travesseiro,
Desarmonizando a neblina dos dias sutis e pungentes...
'MÃE'
Inala-me com teus impulsos e verdades.
Vejo-te 'SUPER',
Influentes Olhos Quebradiços.
Cabelos brancos inspirando proteção.
És pedra preciosa,
Diamante lapidado pelo tempo.
E no tempo,
És transmissão de vida...
Quero agradecer-te pelos auxílios nas noites acordadas.
Pelos seus superabraços e carinhos quando mais precisei.
O meu amor por ti,
longe de ser passageiro,
É duradouro,
Infindável,
Aromatizante em todas as estações...
'DISJUNÇÃO'
Carrego teus olhos nos meus,
Perdidos em sombras disfarçadas.
Participo das tuas noites perdidas,
Ludibriada em paixões lufadas...
Abraço-te não mais como a flor que imaginei,
A essência do perfume não mais existe.
Sonhos de outrora encarcerou-se,
Gracejos ficaram tristes...
'Direções' serão outras,
Não há culpados quando a dor é ausente.
Andar-nos-emos outros destinos,
Discorrendo-nos do presente...
Envolto nas pedras que seremos,
Nas almas acorrentadas em fragrâncias.
Seremos como velhos artigos:
'O aMoR oCuLtO eM lEmBrAnÇaS.'
'SEI LÁ O QUÊ!'
É fácil 'amar' quando a pessoa cobiçada é inalcançável.
É fácil 'amar' os olhos,
cabelos,
sorrisos.
Não é nada estranho admirar o modo como se anda,
o jogo de cintura,
passos lentos esbanjando sensualidade...
Fala-se:
- Quero-te nem que seja pela metade.
Alguns diriam que só serviria 'o todo'!.
Ela parece desprezar-lhe.
Talvez nem saiba da explosão que corrói-lhe a alma ou das noites em afrescos pensamentos.
O amor talvez comece com a troca de olhares.
Essa 'troca', talvez, nunca tenha existido para um dos amantes.
Mas do outro lado,
a perfuração sempre será profunda,
enraizadora.
Mistura de dores sem medidas exatas.
Não importa a idade,
a criança começa aflorar e o falta de doces deixa-lhe os dias entristecidos.
- Deve ter sido amor à primeira vista!
Amor,
paixão,
fanatismo,
entusiamo.
Sei lá o quê!
Sabe-se apenas que a intensidade ardente de querê-la é desvairado.
- A felicidade poderia estar na dor.
Levaria milhares de topadas se em indenização,
conhecesse seus olhos,
cabelos,
sorrisos...
Você já teve aquela sensação de “era isso que eu precisava ouvir hoje”?
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