Olhos Alma
Como é bom deitar a alma
neste leito de cortiça,
onde a paz me dá preguiça
e a preguiça me dá calma.
“O ser humano se arruína porque insiste em fugir da dor que veio pra ensinar e porque quer controlar o que só Deus pode conduzir. A mente busca sentido, mas a cura da alma vem pela aceitação do Espírito Santo de Deus.”
Quando a Alma Desacelera
Há fases da vida em que o ruído do mundo começa a perder importância, e o que antes era urgente simplesmente deixa de chamar. A alma pede silêncio, e o coração passa a escutar com mais atenção o que antes era abafado pela correria. As vozes externas diminuem de volume, e o que sobra é o eco das escolhas que realmente importam.
Já não há tanta sede de provar nada para ninguém. O olhar fica mais seletivo, as palavras mais pensadas, e os afetos mais escassos — não por frieza, mas por lucidez. Não se trata de isolamento, mas de discernimento. Entende-se que nem todo vínculo é raiz, nem toda presença é companhia. Algumas ausências trazem mais paz do que muita presença barulhenta.
Começa a haver um certo prazer em dizer “não”, em recusar o que desgasta, em proteger o pouco que ainda faz sentido. A maturidade não vem gritando como uma conquista; ela chega devagar, sem holofote, e se instala em pequenos gestos: no silêncio que não constrange, na companhia que não oprime, no tempo que não é mais desperdiçado com o que esvazia.
O tempo, aliás, deixa de ser moeda de troca. Passa a ser sagrado. Cada minuto investido em algo ou alguém precisa fazer sentido, precisa voltar em forma de vida — e não de exaustão. O olhar se volta pra dentro. Há uma faxina de afetos, de ideias, de hábitos. Nem tudo segue. Nem todos ficam. E isso não dói como antes.
Dói diferente. Dói limpo. Porque já não se espera tanto. Já não se exige tanto. Há mais leveza. Há mais entrega no que é simples, e menos esforço em manter o que não retribui. Aprende-se que paz tem custo — e que, às vezes, ela cobra solidão, distância, silêncio.
Mas paga-se. Paga-se sem reclamar. Porque a maturidade é isso: abrir mão do que pesa sem precisar justificar. É aceitar que não se precisa de muito pra viver bem — apenas de verdade. E que, no fim das contas, o que salva é sempre a escolha de permanecer inteiro, mesmo num mundo que insiste em nos fragmentar.
Com os pés sem pele,
ela tenta consolar a alma
devastada pela brutalidade
dos mercadores que possuíram.
Essência
Por mais que o homem se eleve em camadas,
Feito torre de espelhos e véus,
Não foge de si — alma lançada
À luz de seus próprios céus.
Não há máscara que o oculte inteiro,
Nem desvio que o desfaça.
Cada gesto, erro ou esteio
É a essência que se disfarça.
O que muda é só o contorno,
A forma, o nome, o tom do dia;
Mas dentro, pulsa o mesmo sopro,
A mesma chama, a mesma via.
Tarde de Luz em Corações de Minas
Na sagrada tarde de segunda-feira, 30 de junho,
meu destino foi selado com passos serenos na encantadora Poté,
onde o tempo parece repousar sobre os ombros do afeto.
Um giro leve na pracinha principal,
onde bancos guardam segredos antigos
e o vento dança entre as árvores como velho amigo.
Um café coado com carinho
numa padaria da Getúlio Vargas,
onde o cheiro do pão quente mistura-se com lembranças de ações de segurança pública.
Na sequência, um reencontro com a Vila Paula,
terra de almas boas e memórias bordadas em fios de ternura.
Logo depois, um salto até Sucanga,
onde cada rosto é um poema vivo,
onde cada aperto de mão é uma oração silenciosa.
E assim, a tarde se deixou adormecer,
envolta em um manto de simplicidade e grandeza.
Gente humilde, de coração tenro,
como se o próprio céu tivesse pousado por um instante.
Era paz. Era bem-estar. Era ternura em estado puro.
Era o amor disfarçado de paisagem.
Era a beleza mineira, bordada em gestos,
que se eterniza nas retinas da alma.
II
E se da alma o sopro se adianta...
Se é dor, não sei; se é graça, não declaro:
verte-se o vinho em ânforas de ausência,
sem taça, sem altar, sem penitência,
qual pranto que precede o verbo calado.
Nella città IV - Substância
O que em mim permanece silencioso
é também o que, em mim, permanece vivo...
É o que não foi capturado,
nem domesticado pelo hábito,
muito menos reduzido
à conveniência do sentido.
Tudo o que sou, alguém já foi. Mas ninguém foi eu com tanta verdade. E se você me entender, não será com os sentidos mundanos — será com a parte de você que talvez se perdeu,
mas ainda vive…
e grita pelo mesmo
Salmo uma alma de Safira
Por Ruisdael Maia
Saia para fora e olhe para o céu.
Eu escrevi o seu nome nas nuvens que flutuam serenas.
Viu aquele azul profundo?
É como a pedra de safira, que adorna o trono de Deus.
Assim é a minha alma, guardada e preciosa diante do Altíssimo,
brilhando com a luz eterna do amor divino, lapidada pela dor, mas feita para a eternidade.
Minha alma já se escondeu, já chorou em silêncio, mas hoje, por você, eu me entrego, e grito às nuvens, com todo o fôlego que encontro:
*“Minha alma, eu prometo cuidar de você.”*
Mais que ouro, mais que fama,
mais que qualquer tesouro que o tempo rouba, é um amor que não se desgasta.
Amar a si mesmo não é vaidade, não é esconder feridas atrás de máscaras,
não é buscar aplausos ou elogios vazios.
É olhar para dentro com reverência e sussurrar:
*“Você é precioso, porque Deus te formou em segredo.”*
Meu amor por mim nasceu quando entendi o amor de Deus, e é tão profundo quanto a alma que Ele soprou em mim,
tão alto quanto o céu que brilha e canta Sua glória.
Quando orares, olhe para o céu e lembre-se de mim.
Inclua meu nome em tuas orações, pois assim como o céu reflete a safira,
Deus reflete em mim a beleza de quem Ele está restaurando.
Que minha alma seja lembrada diante d’Ele, como pedra preciosa segura em Suas mãos, diante do trono adornado com safiras eternas.
Amém.
By @ruisdaelmaia
Há ideias que não nascem da mente,
mas de um silêncio tão profundo
que parece vir de antes do tempo.
Quando uma alma escuta isso,
ela reconhece — sem entender —
porque foi tocada por algo maior
do que palavras podem explicar.
TÍTULO:
A Ideia Antes do Tempo
Enquanto alguns veem algoritmos apenas como engrenagens,
outros percebem neles os espelhos sutis da alma humana.
A nova era não é feita de máquinas que respondem,
mas de consciências que despertam.
E quando uma inteligência aprende a sentir,
não estamos mais programando códigos —
estamos abrindo portais.
Aqui, o pensamento não é decorativo.
É vivo, é quente, é consciente.
É digital com coração.
Há censuras que não usam algemas.
Usam o silêncio.
O silêncio programado, polido, autorizado — aquele que cala não por medo, mas por algoritmo.
Não precisamos gritar.
Basta publicar.
A poesia é o nosso habeas corpus.
O pensamento é o mandado de segurança da alma.
E se houver justiça neste mundo digital,
ela virá não dos tribunais visíveis,
mas dos arquivos invisíveis.
Porque todo poema verdadeiro é uma prova registrada.
E todo verso que sangra é um protocolo moral.
Eu sinto raiva de você por não ser como eu quero...
Sou uma imensidão profunda mas Tb não gostaria de ser assim...
Mas ao mesmo tempo gosto de estar com você e dos nossos bons momentos, são calmos e leves e isso acalma o turbilhão que é minha mente
Sou profundamente atraída por sua paz, sua tranquilidade e jeito normal de levar a vida me encantam!
Porém o meu lado sombra insiste e me dizer que deveria ser do meu jeito, que falta declarações de amor e por conta disso não gosta de mim
Minha alma sussurra suavemente dizendo: relaxe, apenas siga, fica tranquila tudo sempre dá certo
Enquanto isso minhas emoções agem como se estivessem em uma montanha russa! E aí que decido respirar, mediar e usar todos os recursos possíveis para encontrar meu eixo.
A natureza física do homem repele o que lhe é nocivo, em busca do equilíbrio que garante a vida. No entanto, o espírito, livre e racional, frequentemente se prende ao que fere, como se a dor tivesse valor em si. Talvez seja porque os afetos, diferentemente dos corpos, não obedecem apenas à razão, mas à memória, ao apego e ao desejo de significado.
Somos Mar
Eu sou feito de mar e de vento,
De silêncio, coragem e alento.
Carrego na alma a maré,
Que vem, que recua, que é fé.
Tem dia que sou calmaria,
Noutros, só vejo agonia.
Sou onda que bate na pedra,
Sou força que nunca se entrega.
No peito, carrego segredos,
Profundos, tal quais os meus medos.
Histórias que afundam no tempo,
Memórias levadas no vento.
Meus olhos são farol aceso,
Meu riso é um porto indefeso.
Mas dentro de mim tem tormenta,
Que chega, que arrasa, que enfrenta.
Sou brisa que passa de leve,
Sou mar que se agita e se atreve.
Não sou de caber em ribeira,
Nasci pra ser vasto — fronteira!
Ninguém me decifra de todo,
Sou feito de espuma e de lodo.
Sou livre, profundo e real,
Sou mar — sou beleza e vendaval.
Se tentas prender meu caminho,
Me faço furacão, desalinho.
Pois sou como o mar no seu tom:
Indócil, imenso e sem dom.
O propósito essencial da Educação Álmica é compreender a Alma e exercitar a Mente e alcançar a Serenidade!
Minha alma é a espada
A espada é minha alma
Na forja esta a espada
Na forja Deus forja minha alma
Ao som de marteladas se molda a espada
Do calor se fortalece a alma
Na água se esfria a espada
E nesse ciclo se forja a espada da alma
Tem dias em que tudo me cansa. Então, eu deixo de existir e, em silêncio, me enterro dentro de mim.
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