Olhos
Aos olhos de muitos, estou retrocedendo por diminuir a dureza do pensar. Mas creio que meu coração está sublimando, está evoluindo e minh'alma junto com ele.
Sendo suave você pode chacoalhar o mundo. Abrindo os olhos você encontrará sua visão. Abrindo sua mente encontrará a sabedoria. Abrindo sua alma encontrará o amor. Fechando seus lábios evitará magoas. Sonhando encontrará inspiração. As lágrimas limparão sua alma. O sorriso amenizará a dor do mundo. Somos o que pensamos, seremos sempre avaliados pelo que fazemos e aprendemos a ser feliz quando nos amamos. Por isso, basta sempre: confiar, aprender, mudar e sonhar.
- O que os olhos não vêem o coração presente.
- Só quando o coração é atento Nando, só quando o coração é atento...
Onde,
estão seu olhos,
que eu não os vejo?
Onde estão também os meus?
Eles se perderam,
na escuridão de nós dois.
Máscaras caídas…
pintadas,
tristes e
desiludidas.
Sonhos desfeitos.
Carnaval,
uma esperança de alegria.
Espera e recomeço!
Com que olhos me olham esses olhos?
Os meus já estão perdidos dentro dos teus há muito.
Como minha pele está perdida na perfeição da ponta de seus dedos empinados.
Como seu sorriso que desperta o meu e minha boca implora pela tua.
Tua... Sou toda tua. Derretida como cera de vela - quente, sem forma – em prece te suplica.
Bem dentro do seu humor intenso, em tudo, como a cor intensa de seus cabelos.
Posso te ouvir de longe, em sua voz que soa em seu silêncio mais do que nas palavras, posso arrancar-lhe o pensamento, mas não me atrevo.
Prefiro a espontaneidade de seus gestos delicados que vão além de sua braveza aparente, como quando entrelaça seus dedos em meus cabelos.
Ressaca nos olhos?
Não, os meus é que estão embriagados de ti – completa. Me completa.
Me reviro em mim, só pra me ver em um reflexo avesso.
Seu melhor defeito, é seu o meu amor.
Saudade é o despertar de nosso cérebro, tentando fazer com que nossos olhos vejam outra vez, aquilo que nos fez bem algum dia.
Me sentindo perdida
Sem razão para viver
Encontrei com seus olhos e me encantei
Senti de repente o mundo pára
E num instante,num passe de mágica
Me entreguei para você
Você veio e tomou todo meu coração
E eu voltei a ver todo o céu azul
Eu ganhei,eu sente
Que o amor agora é dono de tudo em mim
Conheci o amor porque você veio.
Penso em você na mesma frequencia que meus olhos piscam, não é por piscar ou pensar, é por questão de sobrevivencia
Necessito do brilho dos teus olhos, pois nada deixa meu caminho mais iluminado.
Necessito do teu sorriso, pois ele me traz paz.
Necessito ouvir tua voz, pois soa pra mim como a mais bela melodia.
Necessito dos teus braços, pois é o unico lugar onde me sinto completo.
Necessito do teu amor, pois ele me trouxe de volta a vida.
Necessito viver para continuar tendo a necessidade de você, a necessidade de seguir te amando.
"A calma que procuro não se encontra em nenhum olhar.
Dos olhos que olhei, me senti invadida e roubada de mim.
Da essência da minha verdadeira face só eu sei.
A vida às vezes tem sido como uma comida requentada: Sem o mesmo sabor de quando feita.
O silêncio das noites mal dormidas faz eco em meus órgãos internos.
E quando arrumo a mesa só para mim, não sei se gostaria de colocar mais um prato ao lado. Pois um dia, os mais queridos desaparecem como pó."
Adeus ao Poeta
Terça- feira, 16 horas.
Faltou luz no escritório.
Se fechar meus olhos, volto num instante àquele dia.
Abri a porta do escritório que emperrava no chão. Seu barulho rasgava o tecido fino do barulhinho de chuva que sussurrava naquela tarde.
Meu chefe se assustou. Ele estava sentado em sua poltrona que ficava bem em frente a porta.
Uma vela iluminava a sala repleta de livros.
Tudo estava delicado - olhos delicados, susto suave, respiração lenta, limpa e branca.
Senti uma ternura imensurável quando o avistei.
Pediu-me que sentasse ao lado de sua poltrona para que conferíssimos as cartas que seriam enviadas no dia seguinte. Peguei a vela para iluminar uma das cartas enquanto líamos.
Meu chefe, poeta, em meio aos seus 92 anos, era personagem principal daquela tarde cinzenta. Nela, ele escrevia, lindamente, o último parágrafo da sua história.
Tudo escuro em volta. A vela criava um mundo paralelo, onde só existia ele.
Tive a nítida sensação de estar sentada num imenso teatro. Ele no palco, em sua poltrona antiga. Escuridão - foco nele. Sua última poesia sem palavras. Sua última poesia, era ele.
Comecei a observar suas veias, sua pele fina e enrugada. Cada linha de velhice, me contava uma parte da sua história. Naquele momento, o Dr. Barreto me apresentava, sem querer, toda a sua biografia. Nos tornamos, assim, velhos conhecidos.
Quando terminamos, ele se levantou. Guardei algumas coisas em sua pasta. Ele pegou seu guarda-chuva e
foi saindo devagar. Como aquele dia cansado, porém, com o aspecto de missão cumprida, fazendo uma combinação perfeita com o poeta que tinha poesia até nas linhas de velhice das suas mãos.
"Até amanhã...", disse ele.
No dia seguinte, pela manhã, não havia mais Dr. Barreto. Só a poesia e o cheiro da vela no escritório. Poesia essa que, sem saber, ele escrevera para mim. Naquela tarde chorosa, que tanto chorava porque do poeta despedia-se em silêncio...
Essa é uma singela homenagem ao Poeta e Fundador do Movimento Poético Nacional, " Dr. Sebastião da Silva Barreto", que tornou nosso curto tempo de convivência tão grandioso que ficará eternamente gravado em minha memória.
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