Olho
Quando olho nos seus olhos tenho medo
Ninguém nesse mundo mais me fez chorar
O meu coração dispara se embriaga de paixão
Das lembranças não consigo me livrar
Já não sei se estou certo ou errado
É um fogo que não sei como apagar
Minha alma queima de saudades, sem você não dá,
Ninguém nesse mundo toma o seu lugar
Olho no passado e vejo o quanto eu mudei, não só fisicamente, eu cresci... Aquela inocencia foi embora, levando junto toda a minha infancia, minha juventude, na verdade ela não levou junto, é essa nova mulher que se esqueceu, porque tem manicure agorinha!
Todos os dias quando eu acordo, eu sempre vou lavar o meu rosto e sempre inconseqüentemente me olho no espelho, e me pergunto… Quem eu sou?
Me vejo em você, me vejo em seus olhos, se eu não puder me ver em seus olhos, não desejo ver os olhos de ninguém mais.
TÁ NA BOCA DO POVO
É surpreendente como em todos os lugares o chamado “Olho Biônico” surge para registrar os fatos, sempre com o faro preciso para não deixar nada as escuras. Deve ser esse vigilante quem inspirou o criador da expressão “Não existe crime perfeito”. E deve ser por causa dele, que muitos são mortos, presos e até mesmo salvos. Esse olho biônico vigilante existe em cada rua da cidade, sempre a bisbilhotar, delatar, o que não poderia ser visto ou dito. Você deve ter pensado em um monte de gente assim...! Inclusive naquela sua vizinha gorda que fica sentada na porta de casa pronta para meter o bedelho na vida dos outros. Pensou bem! São pessoas dessa mesma estirpe que conta segredo de alguém que um outro lhe contou, e por aí vai... O que eu acho engraçado, e fico me perguntando, é aonde gente fofoqueira arruma tanto tempo assim para fazer uma devassa na vida dos outros? Deve ser porque não toma conta da sua! O pior disso tudo, é que o “mexeriqueiro” sabe mais de sua vida do que você. Ele observa cada detalhe, suas coisas, seus trejeitos, sua maneira, enfim... Você e suas peculiaridades.
Acredito que nem o mais astuto dos repórteres seria capaz de alcançar a excelência de um verdadeiro fofoqueiro e sua arte. É horrível quando o grande fofoqueiro é o seu melhor amigo... vixeeeeeeee... Nem me fale! Pois você conta um fato que lhe aconteceu, e pede segredo, ele entende, fale para o Pedro! Aí já viu, todo mundo fica sabendo e cochichando uns para os outros.
Temos que tomar cuidado com os que gostam da vida alheia. Uma vez, inventei de contar a respeito de um projeto que iria fazer, em todos os seus detalhes, Tim-Tim por Tim-Tim, para uma pessoa que achava que era amiga, ai de mim! Ela abriu o bocão, e quase eu acabei numa prisão!
Que possamos ter o controle devido da língua, para que nosso nome não seja arrastado por entre boatos e fofocas. Porque o estrago de uma fofoca deixa marcas irreparáveis: causa separação, briga e ódio, indignação e dor.
Quando descobrimos o fofoqueiro e queremos tomar satisfação, a fofoca fica pior, ele como é “macaco velho,” tem seus trunfos nas mangas, e para se safar coloca mais um no caminho da balbúrdia e discórdia.
Muitos acreditam que se tolerarmos os boatos maldosos, poderemos deixar de ser alvo das fofocas! Porque elas são como fumaça, logo se dissipa e fica tudo limpo outra vez.
Na verdade, nunca iremos nos livrar das fofocas e boatos de algumas pessoas, e para vivermos bem, sem nos preocupar com elas, devemos sempre agir fazendo as coisas que para nós sejam certas, para termos tranqüilidade na vida... Depois disso, falem o que falar!
Ultimamente acordo e durmo pensando em você, e isso em nada me é penoso.
Cada pessoa que olho nas ruas me lembra você, e quando me pego nessa situação me ponho a sorrir da minha "maluqueis".
Estou feliz de tê-la em meu coração, meus sentimentos e meus pensamentos. Agora quero que você esteja do meu lado, para que eu possa escutar a sua voz e te dizer o quanto gosto de você com o carinho que quero lhe dar!
Quando olho sinto-me feliz,
Quando penso sinto-me um aprendiz,
Quando escuto sinto-me a aprender,
Quando falo sinto-me a entender.
Quando fabrico sinto-me a evoluir,
Quando estudo sinto-me a descontrair,
Quando sonho sinto-me a rir,
Quando imagino sinto-me a construir.
"O AMOR É COMO O CÉU"
OLHO O CÉU E SINTO A PAZ QUE SEU SUSPIRO ME DISTRAI;
SINTO O VENTO LEVEMENTE TOCAR MEU ROSTO E A MÚSICA QUE ELE TRAZ;
ABRO OS BRAÇOS E DEIXO A GAROA FINA REFRESCAR O QUE RECUSO ACEITAR;
OLHO O CÉU E OS LAMPEJOS A ME CEGAR, SEM SABER COMO SEU BARULHO CONSEGUE ME CALAR;
SINTO A FÚRIA DO TROVÃO, O PESO DA CHUVA SOBRE O CHÃO...
ABRO OS OLHOS E TE PEÇO PERDÃO, ENTÃO O CÉU NOVAMENTE ILUMINA E ENOBRECE MEU CORACAO .
O AMOR É COMO O CÉU,
QUE TRAZ A PAZ,
QUE ME DISTRAI,
QUE ME REFRESCA
E ME FAZ ACEITAR
QUE O LAMPEJO
E O TROVÃO
PODEM ATÉ TOCAR O CHAO
MAS APENAS
PEÇO AO CÉU
UM MINUTO SEU
AO MEU CORAÇÃO..."
Os Três Mal-Amados
Olho Teresa, vejo-a sentada aqui a meu lado. A poucos centímetros da mim. A poucos centímetros, muitos quilômetros. Por que essa impressão de que precisaria de quilômetros para medir a distância, o afastamento em que a vejo nesse momento?
Olho Teresa como se olhasse o retrato de uma antepassada que tivesse vivido em outro século. Ou como se olhasse um vulto em outro continente, através de um telescópio. Vejo-a como se cobrisse a poeira tenuíssima ou o ar quase azul que envolvem as pessoas afastadas de nós muitos anos e léguas.
Posso dizer dessa moça a meu lado que é a mesma Teresa que durante todo o dia de hoje, por efeito do gás do sonho, senti pegada a mim?
Esta é a mesma Teresa que na noite passada conheci em toda intimidade? Posso dizer que a vi, falhei-le, posso dizer que a tive em toda intimidade? Que intimidade existe maior que a do sonho? A desse sonho que ainda trago em mim como um objeto que me pesasse no bolso?
Ainda me parece sentir o mar do sonho que inundou meu quarto. Ainda sinto a onda chegando à minha cama. Ainda me volta o espanto de despertar entre móveis e paredes que eu não compreendia pudessem estar enxutos. E sem nenhum sinal dessa água que o sol secou mas de cujo contacto ainda me sinto friorento e meio úmido (penso agora que seria mais justo, do mar do sonho, dizer que o sol o afugentou, porque os sonhos são como as aves, não apenas porque crescem e vivem no ar)
Teresa aqui está, ao alcance de minha mão, de minha conversa. Por que, entretanto, me sinto sem direitos fora daquele mar? Ignorante dos gestos, das palavras?
O sonho volta, me envolve novamente. A onda torna a bater em minha cadeira, ameaça chegar até a mesa. Penso que, no meio de toda essa gente de terra, gente que parece ter criado raízes, como um lavrador ou uma colina, sou o único a escutar esse mar. Talvez Teresa...
Talvez Teresa... sim, quem me dirá que esse oceano não nos é comum?
Posso esperar que esse oceano nos seja comum? Um sonho é uma criação minha, nascida de meu tempo adormecido, ou existe nele uma participação de fora, de todo o universo, de uma geografia, sua história, sua poesia?
O arbusto ou a pedra aparecida em qualquer sonho pode ficar indiferente à vida de que está participando? Pode ignorar o mundo que está ajudando a povoar? É possível que sintam essa participação, esses fantasmas, essa Teresa, por exemplo, agora distraída e distante? Há algum sinal que faça compreender termos sido, juntos, peixes de um mesmo mar?
Donde me veio a idéia de que Teresa talvez participe de um universo privado, fechado em minha lembrança, desse mundo que através de minha fraqueza eu me compreendi ser o único onde será possível cumprir os atos mais simples, como por exemplo caminhar, beber um copo de água, escrever meu nome, nada, nem mesmo Teresa.
E hoje depois de alguns anos
Eu olho prá trás
E reaprendo as lições que a vida me ensinou
E isso inclui você ...
Eu olho em seus olhos e lá eu vejo o Que felicidade significa realmente, O amor de que nós compartilhamos que faz o doce da vida assim Juntos sempre juntos ...
É só um olho que chora,
Um choro tão simples
Que em nada se demora
A cessar o olho que chora.
Um choro fininho
Que inundou o olhar
E fez um caminho
Descendo a face do carinho.
E com soluços baixos,
Que mal se deixam ouvir,
Esqueço um pouco e faço
O choro do olho dormir.
Olho da luz me envolve. Seu brilho me protege.
Quebre mau-olhado! Desfaça-se toda a intriga e a
perfídia. Estou com a Benção do Senhor. Estou dentro
do Manto do Senhor, nada me destruirá.
Olho o céu e ao longe vejo uma pequena nuvem distanciar-se tomando a forma de um cavalo alado. Desvio o meu olhar para um ponto remoto e sinto uma lagrima gélida percorrer a minha face ao repousar os olhos nas minhas recordações de infância. Instantaneamente, de súbito, sou desperto do meu devaneio por uma cena habitual: pobres desta cidade que pela manha vêm aqui repousar na relva de frente para o Tejo, perdidos entre o espaço e tempo, onde suas memórias são sempre desordenadas. Sinto profundamente que entre mim e eles não existe nada que nos diferencie. Fato que me leva a indagar se também sou um deles ou apenas um moribundo em busca de uma essência que lhe traga o verdadeiro sentido de ser e existir.
A cada manhã que olho pro céu, é como se minha alma se renovasse; Sentindo a leve brisa em minha face, sinto como se não estivesse aqui e sim no céu.
Mulher do Vizinho
Quando passo na calçada
Do vizinho aqui do lado
Olho sempre a casa dele
Pelo portão enferrujado
Que mulher maravilhosa
Que tem o meu vizinho
E agora o que eu faço?
Pois desejo a mulher do vizinho
Que mora aqui do lado
Sou muito amigo meu do vizinho
Mas prefiro a mulher dele
E agora Jesus Cristo
Eu fiquei contra a parede
Não sei mais o que fazer
Tenho vontade de pegá-la
Dar um beijo em sua boca
Mas não posso atormentá-la
Ela é mulher do meu vizinho
De um amigo tão fiel
Não posso trair tua confiança
Pois não sou um cara cruel
É melhor deixar pra lá
Pois este sentimento vai passar
E uma amizade desta
Não encontro em qualquer lugar
O Artista
Sentado em uma cadeira na platéia.
Esperando o cantor chegar.
Olho para todos os lados procurando,
Aquele tão prometido e talentoso cantor,
Que naquela noite irá cantar.
Quando todos, já estavam sem paciência,
Chega ele de violão na mão.
Óculos no rosto
E roupa adequada.
Começando então a arrumar
Seus equipamentos.
Depois de esperar um longo tempo,
A platéia se encanta,
Com a voz doce e suave do astro da noite.
Cantando uma incrível balada de louco,
Que só ele sabia cantar.
Com um toque suave,
Aquele menino homem,
Começa a destrinchar seu violão.
E conduz, belas canções, aos nossos ouvidos.
Acostumados a ouvir musicas em vão.
Quando acaba aquela linda apresentação,
Todos tiram o pé do chão,
E pedem mais uma música.
Ele, então, volta com seu belo violão.
E toca mais uma bela canção.
Que com sua voz doce,
Nos deixa repleto de emoção.
Eu olho para o céu escuro e não vem nada em minha mente a não ser "Faça o que for preciso mas esqueça seu vicio, é apenas um vicio, você tem que largar, assim como todos os outros que te fazem mal e bem ao mesmo tempo"
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