Olho

Lá fora a chuva cai.
Olho no relógio e ele me mostra que são 12:48.
Penso nos convites por mim recusados.
Me lembro de amigos por mim amados.
Meu compromisso adiado com aquele que me deu vida.
No pensamento a lembrança de uma noite inesquecível.
O relógio agora marca 12:53.
Não sou senhor do tempo, sou apenas o Tadeu.
Escuto nesse momento uma musica que fala de amor.
Não cai lagrimas do meus olhos, tenho agora um sorriso no meu rosto.
Penso em você.
O que deve estar pensando de mim?
Esqueço meus pensamentos e deixo um desejo incontrolável se apossar de mim.
Desejo que agora as 12:57 de um sábado chuvoso você sinta o que sinto agora:
-VIDA....
O relógio agora marca 13:00.
É hora de ser feliz?

"A soberba traz a ignorância, e esta é o olho da indiferença e crueldade, as quais unidas formam o bumerangue da sua própria infelicidade".

“Você me olha e eu desvio o olhar. E te olho e você desvia o olhar. Quando teremos coragem de falar um com o outro?”

Cérebro Primitivo

O que é ser inteligente?
Olho por olho, dente por dente?
Como conseguir total autocontrole emocional?
Diante da reação primitiva do nosso irracional?
É preciso exercício social.
Nunca pague o mal, com o mal.
Digo isso, de efêmeras situações.
Onde é mais fácil controlar nossas reações.
Uma negativa, um apelido, um sarcasmo, um corte...
Desencadeia, a amídala, deliberar intensa agressão, de morte.
Para o autocontrole, paciência e tempo de resposta.
Guardar as mãos no bolso, sem ter garras à amostra.
Somos tão atingíveis e previsíveis, chegando ser desinteressante.
Vamos surpreender quem nos ofende, recebendo-os de forma elegante.
Eu quero ser um humano melhor.
Porque nem preciso de esforço, pra ser um humano pior.

Seu moço, tu me virou o olho
Quando te vi, já fiquei sem saber o que fazer
Apenas fiz, agi normal, do meu jeito
E logo de primeira, tu em mim já se jogou de peito,
E de antemão te digo, sou bicho solto,
Nunca tive alguém que sempre quis ficar comigo
Todos eles só duravam uma vez
Uma noite, um beijo, uma risada e só
Eram todos descartáveis
E de mim nunca souberam nem metade
E ai vem você, apenas querendo me ter
Ter só por ter, e sinceramente não sei o que fiz
para você tanto me querer...
Mas o que tiver que ser será
Eu sou de fases,
Sou como a lua, grande e intensa
Meu brilho por vezes ofusca
Porém solitária, e de tão bonita assusta
Querendo um sol que me ilumine
Pois com ele minha presença é sublime.

A olho nu
Autor: LCF

1
A olho nu...
Consigo ver a frieza do nosso coração.
Ou ficar entristecido pelos sacrificados;
Que morreram em vão...
Para melhorar este mundo repleto de desafortunados.
A olho nu...
Consigo observar os nossos sentimentos enterrados;
Como diabólicos seres, horríveis e excomungados.

2
A olho nu...
Também é possível a visualização da beleza da arte.
E cada luz da nossa doce e quente alma;
Viaja neste Universo infinito, passando por estrelas, chegando a Marte.
E aterrando também em Mercúrio, Vénus, Júpiter... Mas calma!
A felicidade não atravessa montanhas com facilidade...
Contudo apenas seleciona quem tem uma forte personalidade.
E uma grande mentalidade.

3
Enfim;
Não me desapontes;
Não me mintas;
Não me irrites;
Não me traias;
Não me mates;
Porque a olho nu e com a visão de Deus;
Tudo se vê, tudo se desenvolve, tudo se descobre.

À custa do seu reflexo nas margens do espelho dos olhos alheios
Vivendo...
Metade do olho redondo aflito nas gotas da chuva refletido.
E sendo, estando... no rastejar da vida.
Quem dera pudesse ser mais que uma cápsula, querida.
Ser mais que um vulto no tempo.
Teus olhos, teus olhos lívidos e flácidos!
Templo dos meus tormentos,
Calabouço das feridas,
Ou, simplesmente, ferro em brasa.

Mais só em mim
Que a outros nada transfere tua infeliz melancolia.
Só a mim espanta seus espasmos, seu assombroso desejo de não ser.
Só meus olhos nos teus refletem e.
Desce do precipício da vã melancolia
Trás a alma ao corpo e fia o resto, sem pretéritos imperfeitos.

As caras perguntarão:
É tua essa frieza?!
São sabem que dorme nas correntezas. Pedra da feroz cachoeira.
No âmago treme de frio pelo vazio dos corpos. Pela cor opaca das nuvens.
Abraço-te a mim, abraço.
Os braços colados. Dispersos...
Cedo ao movimento das ondas da cachoeira.
Abraço o reflexo das ondas.

Em cada calçada que eu olho,
Me deparo com tristeza.
Miséria, alcool, doença
Em uma só natureza

Em quanto isso,
Tem família rica na fartura
Comendo metade da dispensa
A outra metade vai pra lixeira

Tristeza!
Saber que isso acontece
E nesse momento, outras famílias
Mal botam um pão na mesa

Dureza! verem isso
Ainda com olhar de frieza.
Por que o indivíduo toma essa atitude
No País que tá em decadência ?

E é frequência,
Não é ocasião
Disperdicio existe sim,
Mas não existe
pra quem precisa de pelo menos Arroz e Feijão

Hoje eu tive um sonho forte, para não dizer profético; olho para um calendário na rua, estávamos no futuro, as pessoas pareciam assustadas, algumas deprimidas, a maioria com um olhar vazio, era uma tarde nublada, um carro imenso da polícia para ao meu lado, todos saem com armas de guerra, as pessoas na rua começam a acelerar o passo, diante a situação vou para dentro de um barzinho e me sento. Sozinho começo a escutar a conversa das pessoas; um cara ao meu lado ficava lamentando a situação política, falando que tinha votado nas pessoas erradas e que agora seria diferente, uma mulher a minha frente falava sobre uma garota que desapareceu na rua de sua casa, mas o que mais me chocou foi ver uma criança dizendo para sua mãe que não era para ela se preocupar, pois só ia morrer quem se metesse com eles (???) depois disso eu acho que acordei, mas será que foi um sonho?

REinvente

E tudo me vem quando, olho para traz, mergulho na mais profunda lagoa cujas águas correm em minhas magras veias, é que percebo que a vida, corre com pressa, que a vida passa rápido, igual nuvens de verão, mais que tem tempo suficiente para ser vivida da melhor forma, por isso: VIVA e quando lhe der vontade de recordar, faça como eu, olhe para traz veja a poeira das estradas, pois elas sabem muito de você, e mate a cede com as visceras da cabaça em que um dia foi para você a mais pura água, perceba que as coisa mais simples, os mais pequenos detalhes, pois são eles e elas que fazem toda a diferença, e unem teus mundos, por isso aproveite-os, e faça valer apena, porque as lembranças são passagens secretas, que hora a outra você terá que atravessar, e em um piscar de olhos verá toda tua história ali, na estrada da vida pois tua mente é o mais belo museu de artes, Cuja obras e conteúdos expostos, não se pode comparar a nenhum outro. pois assim como os peixes nadam em um novo rio que passa. As lembranças podem sim ser vividas em cada dia que se vai. por isso REinvente para viver e viva para lembrar.

Prefiro não olhar para trás e olhar quantos passos já dei, olho sempre para frente, mais não sei o que me aguarda.

Enfermagem a Lâmpada do Amor

Olho para mim e posso sentir o seu reflexo,
posso sentir que sua dor dilacera a alma,
ficamos frágeis.
Posso sentir sua tristeza sua busca de identidade,
Seus olhos perdidos no vazio da insegurança,
não desista, estou com você ,fale, eu posso ouvi-lo.
Posso sentir que apenas um sorriso meu
lhe transcende a alma Que mágico !!!
sinto sua dor com olhos do amor,
do amor incondicional.
Eu passo energias de esperanças para você,
eu posso sou seu “anjo,“
dos céus foi me confiado esta missão
e comigo trago a lâmpada do amor para ilumina-lo.
Sinto nossas emoções se misturando,
você com toda sua essência e eu com a minha,
sim estamos conectados pelo laço da fraternidade.

Autoria: wilma Paiva (extraído do livro Reflexões de um
técnico de Enfermagem)
Wilma Paiva

todos os dias eu seguro o choro, eu olho pra cima pra ver se a lágrima não cai, mais ela sempre cai quando baixo cabeça

Olho em volta procurando alguém que sei que não está. E as pessoas passam por mim, abstratas e eu as imagino com o coração tão pesado quanto o meu, mas seus semblantes não transparecem… e o meu? Será que dá pra notar que eu ando por aí faltando um pedaço de mim? E todos viram vultos quando mergulho nos pensamentos, ando e não sei o quanto, quando percebo já estou longe, mas não tão longe que eu possa esquecer o motivo que me faz andar por aí, sem saber pra onde ir, sem querer voltar.

olho pela janela
não vejo o Mundo
vejo parte dele
às vezes eu acho
que simplesmente
nesta parte
eu não me encaixo
haverá outros lugares
outros Mundos
outras épocas
outras vidas
onde minha presença
e pensamentos
normalmente insatisfeitos
seriam normais
e bem vindos?
Será que a vida
é mesmo vida?
o Mundo é concreto?
o tempo, este eu sei
não é continuo
e muito menos reto
será que os olhos
são mesmo as janelas da alma?
ou será que o Mundo
espia-me a alma
através dos meus olhos?

Reflita!

Se tu leva a vida
como espelho empoeirado
com ar enevoado
como água turva
com olhos rofos
e alma escura,
Não vives, sub-existe.

Menina do cabelo liso.
Menina do olho bonito, dona do sorriso encantador; me diga, de onde você é? O'que você esconde ?
Muitos amigos tive, muitos amigos tenho, você ainda não sei se posso chamar de amiga, acho que seria talvez um adverbio muito feio para você.
Não sei qual a forma certa de te elogiar, porque nunca conheci alguém assim, acho que a forma de te elogiar não existe em dicionários, nem livros poéticos, não existem palavras para descrever, o único que mais se aproxima seria perfeição.
Não sei o'que você tem, mas eu gosto, e não vivo sem.
Menina do 1 metro e meio, me diga uma coisa, prometo não contar para ninguém.
Por acaso você é um anjo ?

Eu olho para os lados em uma rua de mão-única
Deixo as palavras e um copo vazio
Corro ao vento tentando não parecer atônica
E nem percebo o leve arrepio de frio.

Infiltrando-me no escuro de um beco
Fugindo do quê talvez nunca a de saber
Sentindo o efeito do porre de vinho seco
Pus-me a pensar nas consequências de viver.

Daqui um tempo a minha mente já não vaga
Já não fiz planos nem vontade de fazer
Não estou mais totalmente embriagada
E os tais tormentos começam a aparecer.

Queria ver ao menos de perto a lua
Pedir conselhos e tentar me convencer
Não ouço vozes dos estranhos na rua
Estou sozinha e já percebo amanhecer.

Volto a largos passos para o meu apartamento
No automático sinto medo percorrer
Sei que há tempos se repete o mesmo momento
Mas é de longe o que entendo por viver.

Olho por olho, umbigo por umbigo!

La em casa sentado na sala
4 horas o celular ta vibrando
Olho pra baixo varias mensagens chegando
Será o que e?
Pega o celular, olho as mensagens
Meu mundo para
Corpo paralisado
Olho pra estrada
Não consigo me mexer, da vontade de correr
Sei que e impossível
Alguns minutos depois recebo uma ligação de um amigo
-alo!
- mano me diga que não e verdade, a vida não foi injusta e não fez essa crueldade!

- Se você quer saber então vou te dizer a vida foi cruel comigo, nossos amigos e com você!
-tu! Tu! Tu!
- alo! Alo! Mano?
Lagrimas caindo, sorriso sumiu, era tudo verdade nossa amiga faleceu
Não consigo acreditar, não quero acreditar mais foi isso que aconteceu.
Muitas pessoas chorando, amigos, família, todos lamentando
Em poucas palavras quero dizer Daniela Magalhães nos te amamos.
Muitas coisas posso dizer valeu a pena te conhecer
Você e um exemplo pra muitos
Aprendi muito com você
Mesmo na luta da vida nos podemos sorrir
Não importa o problema
Lutar pra vencer esse e meu lema

Daniela Magalhães
Daniela Magalhães
Daniela Magalhães
Daniela Magalhães
Ultima palavra partiu para a luz
Jesus.