Odio que Virou Amor
Hoje minhas lágrimas não são de tristeza.
Hoje minhas lágrimas não são de ódio e nem de dor.
Hoje elas só lavam meus olhos
para enxergar melhor o amor.
em comigo mesma.
Me livrei de tudo o que me atrapalhava. Me livrei das falsas amizades, do ódio, da mágoa, do rancor. Me livrei das coisas ruins que poderia me atingir e me ferir. Tudo o que me deixa para baixo está longe de mim; onde eu nem possa ver. Hoje eu me livrei de toda dor, me livrei de toda a negatividade que estava acampada a minha volta. Me afastei de quem não me parecia confiável e de quem eu nunca confiei. Me livrei de tudo que estava guardado e que me trazia de volta a um passado que eu jamais pretendia voltar. Me livrei de tudo que não me fazia bem. E olhando essa situação, hoje eu percebi que a única coisa que eu não me afastei, a única coisa que me faz bem, é você.
Nascemos puros. Sem saber o que é o ódio, a inveja, a luxúria ou qualquer outro pecado capital...
A sociedade grava em nós o que é certo e o que é errado e dependendo do modo como as informações são absorvidas, não é possível distinguir x de y. É uma questão de percepção.
Daí começamos a tirar nossas próprias conclusões baseadas em ensinamentos que a sociedade nos passou. E essas conclusões refletem diretamente no seu caráter.
Dei o nome a isso de princípio de personalidade. Ou você é uma pessoa correta ou incorreta. Mas não se esqueça que: o que pode parecer correto para você... pode ser incorreto para o outro.
Ódio, deboche e palavrinhas ofensivas só sentimos ou proferimos por (e para)quem está acima de nós, quando somos o peixe pequeno esperando a conclusão da história do outro. História que se findará ou não de qualquer forma, independente das mutilações alheias.
Bob Marley acreditava que podia cura o racismos e o ódio literalmente...
Injetando apenas musica e amor na vida das pessoas...
E esse jeito de eu ser, que tanto tenho ódio às vezes, as oportunidades que eu perdi e de pessoas que deixei de conhecer. Me pego pensando, por que não criei coragem e fui atrás quando a vida, sim a vida, me deu a oportunidade e eu com o meu jeito ignorei com medo, quão idiota fui e às vezes tenho certeza que continuo sendo.
Eu não vejo necessidade de sentir ódio ou inveja por aqueles inferiores a mim. Tudo que sinto por eles é pena.
É indispensável que conquistemos este mundo, não com as armas do ódio e da violência e sim com as do amor e da persuasão”.
Olha-se para ele com o ódio dissimulado com que o assassino plebeu olha para o assassino marquês que matou a mulher e o amante. Ambos são assassinos, mas, mesmo na prisão, ainda o nobre e o burguês trazem o ar do seu mundo, um resto da sua delicadeza e uma inadaptação que ferem o seu humilde colega de desgraça.
O complexo de inferioridade intelectual, justificadíssimo na maior parte dos casos, gera um ódio assassino aos mais inteligentes.
As pessoas vêem demônios em tudo, só não vê nas fofocas, no ódio, na falta de empatia, nas intolerâncias, nós preconceitos, nas mentiras, no amor ao dinheiro, nas ganâncias, nas injustiças, nós vícios, nas fantasias da mente, nós desejos impuros do coração e nas negligências, ao invés de fazermos o que é certo, optamos muitas vezes pelo errado por conivência.
O mal não é algo fora de nós é algo em nós que devemos lutar contra eles todos os dias.
Não tenha ódio de ninguém. Fique chateado, aborrecido, magoado... Mas não tenha ódio. Não vale a pena.
“O ódio cego contra o inimigo cria um impulso forte que quebra as fronteiras de naturais das limitações humanas, transformando o soldado em uma eficaz máquina de matar, seletiva e fria. Um povo sem ódio não pode triunfar contra o adversário.”
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