Observar

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Ao longe, observo-a, sem saber nada sobre ela, apenas que aquele seu sorriso e seu olhar me traz a paz que eu desejaria sempre estar.

J

É desvairada a forma como observo o alfabeto. As letras me perdem quando me atenho a escolher quais delas devo usar para criar um nome de alguma personagem. É uma tarefa arriscada. Embaraçosa. Escolha de nomes exige esforço. Exige atenção. As letras saltam de todos os cantos para mostrar-nos que a escrita é uma arte incalculável e que nos penetra com uma veracidade tamanha, capaz de nos arrancar o fôlego. Arranca e desarranca.
Certo dia, um desconhecido me fez uma pergunta tão peculiar que rapidamente procurei uma forma de desenhar minha resposta, de modo com que eu simplificasse rapidamente, sendo poético e utilizando uma letra. Fechei os olhos e respirei fundo – de fato não tenho um respaldo longo para estes tipos de perguntas – e comecei a respondê-la.
“Imagine um J.” – indaguei.
Ele balançou a cabeça positivamente. Estava imaginando.
“Repare que o ‘J’, é formado por uma linha e uma curva” – concordou com o que eu estava dizendo – “Então, resumo a isso, a linha é o caminho que trilhamos e quando estamos trilhando este percurso, nossas imaginações afloram gradativamente, os olhos brilham e nossa mente focaliza apenas o caminho no qual estamos. Não olhamos para o lado. Continuamos em frente. Mas...” – parei de falar. Um suspense.
Ele franziu as sobrancelhas como quem estivesse curioso.
“Vêm a curva” – continuei. – “Esta letra tem uma curva” – ele concordou.
E exemplifiquei.
“Nesse momento, somos domados pela razão e o longo caminho reto, torna-se apenas uma lembrança, pois o que vem pela frente é totalmente diferente. A curva mudou os rumos” – bufei comigo mesmo.
Meu amigo me fitava seriamente, mas não entendera o desfecho de minha explicação.
“E termina por aqui?” – perguntou.
“Se encompridarmos esta curva, vira um ‘U’” – rebati.
“E por que você não termina?” – ele perguntou.
“Fica para uma próxima” - falei.
Ele fingiu que entendeu.
Essas coisas são difíceis de entender. Principalmente, com perguntas peculiares, como a que ele fez.
Ele perguntou-me: “O que é o amor?”
(diante do reflexo de um espelho que mostrava o meu rosto).

Eu observo tudo que há de errado. Percebo tudo. Isto mostra que estou vivo. Porém não me deixo levar à loucura de querer mudar tudo e todos. A razão é simples. Desperdiça muita energia em vão. A melhor forma de agir é ver o lado bom que há em tudo e em todos. Aí sim. A mente se renova e agradece.

Fui privilegiada com o dom da capacidade de observação na qual me orgulho:
Observo, analiso e examino todas as situações que acercam a minha vida(e das correntes da compreensão pessoal, mistérios e filosofias próprias). Armazeno todas as informações, situações e imagens na minha mente, que se traduzem em lições de vida e aprendizagens que consolidam o meu espírito crítico e inteligência emocional.
Tenho apatia de pessoas que se colocam em situações completamente evitáveis, tentando organizar as próprias vontades(como se, realmente fosse possível), e obrigar as pessoas ao redor a fazer o mesmo.
"vou te amar de Sábado á domingo, das 18:00 ás 21:00. Durante a semana te esqueço um pouco, mas não muito, farei nossas obrigações, mas não se preocupe que nos fins de semana eu relembro o quanto eu te quero."
E, apesar de saber ser impossível datar e planejar sentimentos e felicidade em geral, seguimos tentando, embora, por vezes, eu acredite ser algo totalmente sem nexo.
Mas não me cabe julgar o que se passa na cabeça e coração dessas pessoas, afinal, cada pessoa tem uma experiência de vida(e um mundo dentro de suas cabeças). Porém, teimo em quebrar a cabeça numa tentativa inabalável de compreender as mesmas. A palavra que resumiria meu atual estado mental: Tédio. Rotina demasiadamente igual, Tudo planejado, todo o dia, refeições e "lazer" diário, tudo simplificado, tudo organizado, tudo previsível de forma demasiadamente banal.
Prefiro ser imprevisível a viver uma previsibilidade monótona. É claro que temos nossas responsabilidades, mas não devemos morrer internamente, como dizem as pessoas "datadas", que mal faria possuir um lazer imprevisível durante 2 horas por dia?
Então vamos sorrir, como se o tudo se tratasse de uma brincadeira que ninguém fosse inteligente suficiente para decifrar. Eu não quero "existir", eu quero VIVER. Quem não quer? Então vamos desfrutar o lado bom que a vida pode nos proporcionar, vamos viver sem medo de sermos felizes. A vida passa num piscar de olhos, e o que você levará dela?

Eu observo, Exponho a situação e permito que se faça.

Então eu solto o trecho daquela dos Los Hermanos, enquanto eu observo você encher a xícara de café. Você ri pelo canto dos lábios, não diz nada, canta baixinho também, de um jeito quase inaudível. Eu sei a razão desses olhos brilharem toda vez que escuta essa. Foi a que tocou quando a gente se beijou pela primeira vez.

Só observo... Começar a falar de mim para vê se me divirto um pouco, porque as pessoas amam fazer isso, deve ser no mínimo cômico. Obs: a vida é tua? Tu paga uma minhas contas? Me mandou algum cartão no dia de São Valentim? Hammmmmmmm. Então, saiba que sou eu que coordeno minhas ações, da minha vida cuido eu. É uma das poucas coisas que tenho e não vou entregar assim para qualquer um.

Da janela da imperfeição
Observo o frenesi da multidão.
os braços são, o método
De Locomoção.

O deboche é o estralo,
Que açoita sem se ver.
A bengala deixa nítido o quadro
Que foi pintado e emoldurado.

Sinais são bem mais úteis
Que cordas vocais.
Beethoven também sabia
Que era capaz!

Ondas sonoras fazem do nada tudo;
E o tudo supera barreiras.
As fronteiras são quebradas,
Quando as libras são ensinadas e incentivadas.

Lunáticos são aqueles, que creem na verdade absoluta
Quando ela é na realidade, uma fraude mal sucedida.
O preconceito têm uma só face; mesmo que em várias formas.
Os sãs fingem não ver, a realidade exposta.

Olho pro alto,
Observo o céu noturno
E me sinto de Urano
Mercúrio, Júpiter,
Ou quem sabe de Saturno.

Esse sentimento
Me faz parecer um ET.
Acredite, eu não minto
Ao dizer que sinto sua falta,
Mesmo que nunca tenha tocado em você.

Sempre que observo esses dois momentos; o nascer e o por do sol; me transporto no tempo e me recordo de meu pai.

"Na minha incompletude eis que observo aquele ávido olhar, incapaz de ignorar o meu"

De longe eu te observo e de longe eu fico feliz com o que vejo, mas de longe acho melhor continuar porque sua felicidade vale mais do que o meu desejo. Te amo principalmente entre dezembro e janeiro.

Sinto-me aliviada após o vendaval que arrebentou meu coração. Observo o horizonte: o céu já tomou seu tom azul anil, e é hora de começar a juntar os caquinhos.

Abro as janelas, limpo os armários, trago flores do campo e coloco na mesa da sala de jantar.

Estendo lençóis novos e perfumados na cama e acendo incensos pela casa.

Mas as portas... estas estarão fechadas, pois a fragilidade deste coração não aguena mais nem uma brisa de decepção.

As vezes eu paro e penso, observo o mundo ao meu redor, e chego a conclusão que não há lugar para gente honesta nesse mundo.

⁠se pudesse
te tirar de mim.
mas te tatuei
na retina de
meus olhos.
te observo
enquanto escrevo.

⁠Teus olhos é como uma estrela
cadente, toda vez que observo
eu a desejo com toda força que um
Coração pode suportar.

⁠E no silêncio da noite observo as estrelas e lembro dos brilhos dos teus olhos, então dá uma vontade louca de surfar sobre as ondas dos teus cabelos. E mergulhar nas covinhas do teu rosto. Mas onde esta você?

⁠Não costumo falar de coisas que eu não gosto, eu apenas observo aqueles que falam como se quisessem voltar ao passado, eu vivo o presente, é do presente que eu construo o futuro.

⁠Eu observo os menores detalhes.
Por detalhe me perco...
Por detalhe me perde!

⁠As que observo agora são as mesmas estrelas que me viram chorar milhares de vezes, que seguiram observando cada coração partido, cada decisão estúpida, cada força de vontade de seguir em frente que já ecoou em mim e cada sorriso verdadeiro também. Desejo que refletir esse brilho renovador para alguém um dia.