Observador

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Não posso resumir oque sou, mas posso detalhar uma pequena fragrância do eu observador que dança no ritmo dos detalhes e que não esconde oque vê.

⁠Diante do Sábio: Escute
Diante do Inteligente: Aprenda
Diante do Observador: Se oculte.
Porquê:
O Sábio vai falar o que você não sabe.
O Inteligente vai te explicar o que você não entendeu.
E o Observador em silêncio, vai conhecer sua profundidade.

⁠Parei na sua

Sempre fui bastante observador.
Sobretudo quando é algo ou alguém que me agrada. E em se tratando do ser "HUMANO" em si e em sua essência, fico mais preso ainda.

Como diziam os jovens antigos "parei na sua".
Aí você me pergunta: Parou onde?
A resposta está na ponta da língua:

- Parei na sua simplicidade;
- Parei na sua meiguice;
- Parei no seu olhar;
- Parei no seu sorriso;
- Parei na sua sensualidade;
- Parei na sua força de mulher;
- Parei em você todinha.

Mas, de verdade?
Não pretendo ficar parado contigo, pois teremos bastante atividade em dupla para nos permitir ao máximo.

O observador desperto não reage, apenas compreende.

Sou um observador, e é óbvio que percebo as pessoas que vivem de aparências.

Procuro compreender o motivo pelo qual alguém cria uma realidade irreal — algo que chamo de pleonasmopsicótico (adjetivo criado por mim) —, pois o indivíduo passa a viver na ilusão de que seu modo de ser ou de viver trará benefícios reais para si.

E, nesse engano, acredita que todos ao redor são incapazes de perceber que aquela performance é falsa — uma simples ilusão que sustenta o próprio vazio.

Não se pode ver o que se sente,
Mas ao contemplar o observador,
Torna-se residente do presente.

Sejamos sábios para tomar decisões certas; Observador, para observar a tudo e Analista, para analisar os mínimos detalhes.

Observador é aquele que possui a capacidade de modificar o trajeto das coisas.

⁠O Observador: Ensaio Poético-Filosófico


O observador é o artífice silencioso da tapeçaria do real. Não é apenas um espelho passivo que reflete o mundo, mas a própria lente que o contém, o define e, em seu ato mais íntimo, o convoca à existência.
É o ponto de inflexão onde o caos se curva à ordem, o limite vibrante entre o que é e o que poderia ser. Antes de sua visão, a matéria é apenas uma nuvem de probabilidades; após seu olhar, ela se solidifica em tempo e espaço, ganhando forma, textura e, mais crucialmente, significado.
O observador é o verbo que nomeia, e ao nomear a estrela, o grão de areia ou a dor sutil, ele os retira do limbo da indiferença cósmica para inseri-los na eternidade do instante vivido. Sem a pupila cósmica para captar a luz fugaz, a cor seria mera frequência; com ela, a cor se transforma em melancolia ou esperança.
Ele carrega o paradoxo da criação: ao tentar mapear a vastidão do universo, acaba por traçar as fronteiras da sua própria consciência. Cada nota musical ouvida é um eco de uma corda interna, cada paisagem admirada é uma moldura para o seu estado d'alma. O mundo exterior torna-se um vasto oceano de metáforas à espera de um navegante para lhes dar sentido.
Este artífice opera não pelo ruído ou pelo esforço, mas pelo foco da atenção. A sua verdadeira ferramenta é o silêncio concentrado. É no vazio da expectação que a onda de possibilidades se quebra, e o observável emerge. O objeto existe porque foi procurado, e a sua definição final é o preço da sua visibilidade. Nisto reside a sublime responsabilidade do ser consciente: escolher, pelo simples ato de ver, qual dos infinitos mundos paralelos irá se manifestar no agora irrecusável.
O observador é, portanto, mais do que um físico quântico da realidade; é um juiz inerente. A sua presença impõe a moral ao universo, transformando o ato neutro em ação carregada de responsabilidade. Ele não só vê o que é justo, mas, ao ver, sente o imperativo de agir. É nele que a ética se enraíza, pois a diferença entre o vazio e o valor reside na sua capacidade de atribuir peso, significado e uma direção teleológica ao fluxo incessante da existência. Ele é a bússola que aponta para o Bem, mesmo que esteja perdido no nevoeiro.
O observador é também o repositório, o arquivo vivo onde o efêmero adquire ressonância. A memória não é a simples recuperação de um facto, mas um ato contínuo de re-observação, onde o passado é constantemente refeito à luz do presente. É nesse vasto teatro interno que a experiência se destila em sabedoria, e o indivíduo transcende o seu tempo biológico. Ao reter e projetar, ele costura a linha da história, garantindo que o ciclo da vida, da cultura e do significado não se desfaça na indiferença de um universo que, sem ele, seria apenas ruído.
Em última e mais sublime instância, o observador é a condição necessária para o Ser. É o universo, desperto, tentando se compreender através da forma mais refinada da matéria: a consciência. Ao se colocar neste papel, ele não só testemunha o mundo, mas se torna a fundação que permite ao tempo fluir, ao passado persistir e ao futuro se desdobrar. Ele é, e sempre será, o ponto zero da verdade particular, o sopro que garante que o espetáculo da existência jamais se apague.

⁠"O erro está no observador e não na arte."

"A tartaruga é lenta quando o observador é rápido, mas quando o observador é lento, a tartaruga é rápida."
Do ponto de vista da lesma, da tartaruga e do coelho.

“O silêncio do observador não é ausência de compreensão, mas a decisão serena de quem já entendeu o bastante para se retirar.”

Aquele que não incomoda é apenas um observador, acostumado a viver sem grandes exigências; o pouco que tem é o suficiente para viver.

⁠Seja observador a tua própria imagem no espelho.

"Acho que tudo depende de como se olha embora diga que a beleza esta no olho do observador quem sou eu para contradizer, no entanto vendo quem eu sou por dentro não sei se bonito seria a palavra que eu escolheria..."

Inserida por Wallef

O BOM OBSERVADOR:
Agir por achar-se conhecedor nem sempre resolve sua busca . O importante é ser bom abservador, este já possui o conhecimento na sua essência. Na maioria das vezes ele é quem escolhe o melhor ângulo para determinar sua ação.

Inserida por MCAVICCHIOLI

O que é o mal? E o que é bem? Não se pode afirmar com certeza, pois cada observador tem seu próprio angulo.

Inserida por butterflysacred

Sou um Observador da vida...
E quéro levar comigo o maximo de Sabedoria sobre ela !

Inserida por Felipemaciell

observador
observa a dor
observa ardor...
Henrique R. de Oliveira.

Inserida por clarique07

A SIMPLES ROTINA

Sou tão demasiadamente observador que peco por não perceber a simplicidade das coisas, vivo preso na complexidade e esqueço que tudo é simples demais. Não percebo o encanto que há no cotidiano e nas coisas que acontecem na maior naturalidade todos os dias, busco tanto o inusitado que deixo passar despercebida essa magnitude que é a vida nos seus mais simples acontecimentos.

Às vezes pego uma lápis e uma folha em branco para escrever e não encontro nada que mereça ser escrito, fico horas e horas pensando sobre o que escrever e acabo por não escrever nada. Isso tudo esta ligado ao meu gosto pelo estranho e não convencional penso que o que acontece na rotina do dia a dia de uma pessoa ou de uma cidade não merece ser escrito, pelo simples motivo de achar que aquilo sempre vai existir, por acontecer todos os dias.

Mas, percebi que tudo que mais agrada estar inserido no dia a dia das pessoas, no simples acontecimento que se repete dia após dia. As musicas que mais fazem sucesso são as mesmas que falam do dia a dia das pessoas e assim todas as demais coisas que agradam estão impregnadas de rotina e simplicidade. Por isso quando pego um papel para escrever não mais deixo ele em branco, pois aprendi que tudo merece ser escrito e que as coisas por mais simples que pareçam trazem consigo uma bagagem enorme de sentimentos e significações.

Inserida por rutizat