Obrigada pela noite
A noite tomou para si o dia e encheu
Nossas vidas de paz e harmonia. Aos
Poucos vem surgindo silenciando o
Mundo e nos mantendo em repouso até
Que seja absoluto.
E mesmo que o sol se esconda, e as
Nuvens vierem descarregar água sobre
O solo. Mesmo que escureça o dia e
Faça quase noite virar. Ainda vou te
Agradecer e te louvar. Pois foi TU
Que criou e sabes bem a hora de alternar.
Corpos amontoados, em um balançar;
Pobres almas a fugir, como se não pertencessem;
Assim, pobres almas a fugir, como se contentassem com falsas felicidades;
Mas quem sabe vivemos de momentos e no momento todos precisamos de falsas felicidades ?
Belos sonhos me vieram a mente por
Uma imenca noite escura. Deixei-os
Tomar conta de mim e viajei nos
Imensos caminhos entre os demorados
Segundos noturnos. E entre uma parte
E outra, acordava para poder novamente
Dormir e, o desafiava a prosseguir.
Todas as vezes fui vencido.
Tempos de trovoadas
A trovoada,
De tão medonha que é,
Ao mesmo tempo,
Encorajadora é,
Ora,
Será?
Trovoada que nasce,
Que Sol empanece,
Que de baixo aparece,
Que o céu escurece,
E que antes,
Lá longe aparece,
Trazida pelo vento,
Vento à ventania,
Faz do sopro poesia,
Pela noite,
Pelo dia,
Trazendo à navegar,
A trovoada...
Devagar,
De tão medonha que é.
A noite
E cada noite que não durmo
É mais uma filosofia
Em meio a fumaça fria
De um neblinar noturno
É mais um poema duro
É mais uma dura dor
Poemas de cor de couro
De preto e branco sem cor
Rasgou-me o couro
E a carne não curou
E não o coração parou
Perante punhal que o perfurou
A dor tão dura
E incessante como corte cego
Mais forte que a armadura
Do forte guerreiro grego
Mas juro que não me apego
E se contestado, nego
E a noite que se arrasta
Num tempo que só se perde
Na dor que não se afasta
Do peito que sempre arde
A noite ainda é meia
Mergulho na dor inteira
Não há sono que me venha
Tirar dessa noite dura
E eu ajo sem bravura
Não choro, mas não infrento
A dor, que não busco a cura
Sem cura eu me contento
Atento a vida dura
Que de tempo é duradoura
E de sorriso tão rara
E rara de coisa sincera
E a noite já é mais que meia
Perdida pra quem tem pouco
Criança pra quem tem tempo
É dura pra quem pranteia
Capas de deixar o louco
Criança pra quem tem tempo.
O sereno da noite me faz sentir triste e solitário, tento gritar quase enlouquecido choro de saudades tentando te encontrar!
Foi quando morri, que descobri o quanto não vivi;
Foi quando morri, que meu coração voltou a bater com mais intensidade;
Foi quando morri, que tudo o que todas as minhas verdades tornaram-se mentiras;
Foi quando morri, que descobri que tudo o que eu dizia ser mentira, era a verdade que eu não queria acreditar;
Foi quando morri, que comecei a enxergar quem era real, quem era quem, e quem não era nada;
Foi quando morri, que me encontrei, e me encontrando decidi não me perder mais;
Foi quando morri, que descobri que ninguém é responsável pela minha vida tanto como eu mesmo;
Foi quando morri, que morrendo minha pior morte, percebi que morrer não é tão ruim assim;
Foi quando morri, que meus sentimentos ressuscitaram, e ressuscitaram porque só morreu o que não era sentimento;
Foi quando morri, que precisei me rastejar nas lembranças dos erros cometidos, e dos acertos não vividos;
Foi quando morri, que consegui enxergar o que valeu apena nos amores do passado;
Foi quando morri, que percebi que preciso amar mais, mesmo sendo odiado pelos meus próprios;
E é morrendo a cada dia que aprendo com meus tombos, aprendo com os amores que faz tempo que não vivo, que talvez não viverei, mas que vive dentro de mim;
É morrendo um pouco a cada dia, que aprendo como não devo ser, para não ser igual a qualquer um que ainda sendo diferente do que vivo são iguais para os olhos alheios;
É morrendo para as maldades viciosas, que vivo para as atitudes de valor, e com atitudes de valor me descubro como homem de verdade, em um mundo cheio de homens com meias verdades;
É morrendo todas as noites que tenho vivido desde que me mataram por dentro, sem pena do que restaria, restou o melhor de mim.
Esta noite não há lua,
sozinho por aí vaguei na rua,
a sua procura eu estava,
porém não a encontrava,
de repente compreendi,
e acabei com meu tormento,
você sempre estará aqui,
dentro do meu pensamento.
Você é um anjo que caiu do céu
e fez alegrar meus olhos tristonhos
com seus lindos olhos cor de mel
toda noite aparece em meus sonhos
por um bosque caminhamos lado a lado
olho pra você e seu lindo rosto vejo
então você me da um abraço apertado
e eu lhe puxo para dar lhe um longo beijo
de repente desaparece minha amada dama
e eu acordo sozinho em minha cama
pena que sonhos não são de verdade
mas toda noite rezo pra este tronar-se realidade.
Na noite passada,lá pelas tantas da madrugada,você apareceu.
Nossa que surpresa,um encontro sem reação,
Você toda de branco,com aquele sorriso na boca,
Seu jeito de mulher,num coração de criança.
Uma verdadeira princesa fora do castelo.
Sentou do meu lado,lembrou do passado,
Viveu o presente,
Fez planos pra um futuro eterno,
Logo pela manha,o vazio retorna ao coração,
De repente vem na cabeça,uma única certeza!!!
Éh,eu sonhei com Você.
❝ ... e mais um dia chega ao fim ... alegrias ... superações ... conquistas ... aprendizados ... emoções que nos fizeram felizes ... sentimentos que nos deixaram tristes ... há de seguir sempre com fé e perseverança ... o que Deus prepara para a nossa vida é perfeito ... é abençoado ... calma e serenidade ... paz e tranquilidade ... e tudo seguirá na mais linda harmonia divina ... ❞
A LUZ DO POETA
Na silenciosa escuridão, resta solitária uma pálida lua vigiando os portões da noite. De longe um coração descontrolado chora aos soluços por uma desilusão, afogando o pranto em pensamentos que cheiram a álcool e nicotina.
Na velha janela, do mesmo quarto da pensão de quinta, a caneta e o papel são os velhos companheiros da agonia. Contadores da dor e do amor, deles nascem palavras chorosas que contam experiências de um platonismo de dar pena.
O poeta, então, recluso e trespassado pela realidade encontra forças sabe-se de onde e arde como uma estrela em plena revolução nuclear. Subitamente, a pena apaixona-se pelo papel envelhecido e tudo é luz. Anjos e Deuses sopram flores, sonhos e amores e no minuto seguinte colhem os mais belos versos.
A mágica se fez. A Luz interminável do poeta fecundou a realidade mais uma vez, transformando a poderosa escuridão na luz das estrelas.
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