O Velho Poema
"MORRER VELHO OU NOVO"
Meu amor(marido)Meus amores(filhos)
Escrevo de mim antes de envelhecer
Tudo o que sai de mim voa, para o papel.
Tudo vai-se, tudo esvai-se, permanece talvez só meu.
Nada em mim fica, do que vocês já não amem
Meus amores, um sorriso cultiva tantas vezes
O silêncio gentilmente disfarçado
Num poema triste de palavras minhas
Do teu silêncio ou silêncio nosso
Por isso quando o meu corpo estiver cansado
Talvez já cansado de mim, meus amores
Na minha modesta velhice
Deixa-me ser criança ainda que não aches graça
Deixa-me falar, ficar rabugenta
Zangada comigo e com a vida, tenho esse direito
Quando não quiser falar
Deixa-me com o meu silêncio, com os meus botões
Respeitem a minha vontade
Pois apesar da velhice
Talvez a minha memória esteja boa, ou não
Eu nunca me importei com o que as pessoas pensam
Não é agora que me vou importar
Não tenham vergonha de andarem comigo
Deixem-me ser criança
Apesar de ser velha devo ter uma alma irrequieta
Não me deixem sozinha
Mas gosto de observar-vos
Sempre gostei de vos ver à minha maneira, tão minha
Observar-vos era e é para mim uma bênção dos céus
Sejam amorosos comigo, quando eu começar a dar mais trabalho
Pacientes como eu fui com vocês, meus amores
Todos vamos chegar a ser velhos
Se não chegarmos é porque morreremos novos
Será melhor morrer novo ou velho?
Espero que Deus seja bom na minha escolha
Se não mais uns anos nos espera, nesta velhice já anunciada.
"PRESUNÇÃO E ÁGUA BENTA, CADA UM TOMA A QUE QUER", já diz o velho ditado!
Devemos respeitar o nosso próximo mesmo não o conhecendo, nem tendo a ínfima ideia de quem se trata.
OPINAR sobre pessoas, assuntos ou ideais de que não se tem o mínimo conhecimento, formação e cultura, mais vale ficar reduzida(o) à sua insignificância, já que certas e determinadas pessoas, quando abrem a boca, ou é para entrar mosca ou pronunciar futilidades...
COMENTÁRIOS DESNECESSÁRIOS e que extravasam a dignidade de qualquer ser humano, é puro dano na construção daquilo que se quer demonstrar ser...
Quando opinar, seja proveitosa(o) nos assuntos que VOCÊ DOMINA!
Opiniões sem argumentação, não construtivas, impróprias e descabidas, só revelam o quanto insignificante se é, o quanto ridículo se revela!
Jamais despreze ou subestime o seu INIMIGO, pode ter surpresas na vida!
A ignorância e a maldade, caminham juntas.
A futilidade acompanha a ignorância e dá origem à incompetência!
A inveja é a frustação que se sofre por causa da felicidade alheia e é o ódio à superioridade de outrem. É a tortura das almas ignóbeis, sem valor, asquerosas e perdidas para sempre.
Nada quero
Não quero o velho
Nem mesmo o usado
Quero o novo e conquistado
Não quero conflitos
Nem desabafos
Quero paz e tranquilidade
Começo um novo ciclo
Novas ideias
Amores se foram
Mas amor de alma ficou
O que se aproveita são
Amizades sinceras
O que se descarta são
Futilidades
Sigo tudo que vem com carinho
Restante deixo para tras.
O sol dormia sob as montanhas escuras do Oeste.
Enquanto eu ouvia sons de um velho piano, que entoava notas tristes e dramáticas.
Eu observava as constelações magníficas em um céu escuro e misterioso,
Fruto da arte, fonte de inspiração e ternura.
O resplendor envolvia-me, enquanto ouvia o bater do vento.
Uma brisa fria e reconfortante me levava para uma galáxia distante.
Aquela escuridão era o fundo perfeito para todos os meus planos.
Eu contava meus segredos, dividia minha vida com aquele universo
E as estrelas me faziam enxergar o lado bom de estar viva.
Eu poderia vê-las todas as noites, unir todos aqueles pontinhos
E formar minha própria constelação, admirá-las mesmo que estivessem,
Há milhares de anos luz de distância, e fossem apenas poeira estelar.
Mesmo assim, eu não me importava.
Começava a sentir as primeiras gotas de chuva.
Podia perceber o quanto imploravam para cair no chão
E poder seguir seu rumo, depois regressando para o seu lar.
Eu sentia-me ligada a tudo aquilo.
Eu sabia que era parte de algo muito maior
E estava certa, que eu fazia parte daquele universo.
A madrugada havia chegado, e o vento contorcia-se com mais força.
Ouve um momento em que uma luz maior irradiou o céu
E me cumprimentou com o mais belo sorriso.
Eu guardei aquele instante comigo;
De uma noite fria e cheia de mistérios e um céu perfeitamente estrelado.
Da matemática só me lembro do velho jargão: "a ordem dos fatores não altera o produto". Lembro pouco porque enveredei meu caminho para longe dos números e dos cálculos, pois não gosto da exatidão das coisas, mas da discussão proporcionada por pontos de vista distintos. E, por incrível que pareça, pouco gosto das regras gramaticais, apesar de ser graduado na área e tentar obedecê-las, mas elas não exigem argumentações; afinal, o "m" vem antes do "p" e do "b" porque assim se quis, e somente por isso, só para citar um exemplo.
Gosto do Direito, da Literatura e da Filosofia porque chego perto daquilo que sempre prezei enquanto estudante: o debate e a circulação de ideias. De sorte que, mesmo incauto na matemática, chego a pensar que a regra da ordem dos fatores que não altera o produto se faz totalmente presente no processo civil, uma vez que não importa como se deu o ato processual, desde que alcançado o seu fim devemos tê-lo como válido e existente.
Na seara da Literatura, penso que a ordem dos fatores altera sim o produto, pois basta ler as Memórias Póstumas de Brás Cubas para notar que uma vida narrada a partir da morte altera totalmente o ponto de vista do narrador-personagem sobre os seus atos em vida, a morte torna-o mais sensato, ou, pelo menos, deveria torná-lo, visto que defunto-autor e sem compromisso algum com a sociedade.
Já no campo da Filosofia, prefiro crer que se a ordem dos fatores não altera o produto, a soma deles o acresce. Por isso, na vida devemos procurar pessoas que somam, e não que nos subtraiam de nós mesmos.
Talvez tudo isso seja apenas parafernalha para o apaixonado por números e cálculos maçantes, mas são ideias que de repente brotam e pedem por palavras, sem esperar por algum resultado...
AMELANY PARTE 1
A concessão que falta pra te tornar o velho indigno,
Disfarça-se de perdão.
Acredito no bem ou mal
Quando destilados de um coração.
Do amor ao maligno,
Tudo acaba em um mundo real.
Espero o presente que preencherá minha caixa de amarguras.
Seu prazer é preenchido por feridas maquiadas,
Em piscina de rosas mastigadas,
Rosas mal amadas.
Essas feridas mal curadas renovam-se mais seguras.
O desprazer foge aos seus olhos,
Neles está a própria ferida.
Sem dar razão ao remorso,
Sem dar vazão a vida.
MESTRE
Formei-me professor na universidade
ainda antes de sentir-me velho demais na vida,
em admiração a um mestre que tive nos tempos de colégio.
Hoje, sou dono de um belo diploma com letras douradas,
que pode ser visto a olho nu na parede mais feliz de minha humilde casa.
Casa, comprada a prazo, num financiamento feito a perder de vista
e pago com o suor de uma vida toda.
Vida, dividida em três jornadas,
com intervalos breves, apenas para piscar os olhos.
Hoje,ainda antes de me achar velho demais...
Um alguém, do qual não me lembrava, elevou o tom de voz e me disse confiante:
- Formei-me professor na universidade, ainda antes de sentir-me velho demais,
por admiração a um mestre que tive nos tempos de colégio.
E, hoje...Estou aqui para que você me diga, Mestre,
em que parede devo pendurar o meu diploma!
O VELHO MOÇO.
Não deixo de ser criança por que cresci, por meus cabelos embranquecerem, por minha pele enrugar ou minha vós enfraquecer, pois uma vez sendo criança, jamais se esquece o doce sabor dessa passagem maravilhosa em qualquer vida.
Deixo de ser criança quando esqueço de brincar, quando troco a inocência pela ignorância, quando deixo apagar o fogo da esperança outrora fluindo dentro do meu ser, deixo de ser criança quando deixo de sonhar e exigir o mundo inteiro aos meus pés dentro de um segundo, quando passo a acreditar que me tornei velho pela força do tempo e não pela minhas desistências e fracassos colecionados ao longo desse meu caminhar, enfim, quando um dia eu deixar de me agachar e brincar com uma criança estranha por acreditar que isso me ridicularizaria, então nessa hora é chegada a hora de parar, pensar, fazer um esforço e sorrir reconhecendo que me tornei um velho, talvez, aos 25 ou 30 anos.
Falam de voto certo, argumento velho, vira folha
Isso se chama falsa liberdade de escolha
Em caminhos distintos, cada um segue sozinho
Mas você vira esquina e estão no mesmo caminho
Quando a morte vier me visitar,
Me permita o regalo Patrão Velho,
De morrer sobre o lombo desses cavalos!
O QUE FAZ O BALÃO SUBIR
Era uma vez um velho homem que vendia balões numa festa.
Para atrair compradores, o homem deixou um balão vermelho soltar-se e elevar-se nos ares.
Estava ali perto um menino.
Estava observando o vendedor e, é claro apreciando os balões.
Depois de ter soltado o balão vermelho, o homem soltou um azul, depois um amarelo e finalmente um branco.
Todos foram subindo até sumirem de vista.
O menino, de olhar atento, seguia a cada um.
Ficava imaginando mil coisas…
Uma coisa o aborrecia, o homem não soltava o balão preto.
Então aproximou-se do vendedor e lhe perguntou:
– Moço, se o senhor soltasse o balão preto, ele subiria tanto quanto os outros?
O vendedor de balões sorriu compreensivamente para o menino, arrebentou a linha que prendia o balão preto e enquanto ele se elevava nos ares disse:
– Não é a cor, filho, é o que está dentro dele que o faz subir.
A diferença da nossa vida não está na aparência e sim no conteúdo.
Era uma vez um velho
Que se chamava Cérebro
E uma doce criança
Chamada Coração,
E eles viviam brigando,
Já se mutilaram,
Se esquartejaram.
Pois é... ainda brigam
E dentro de mim,
Esfacelados e deturpados,
Não sei qual vai vencer
Só espero que parem.
Jovem velho
O tempo é implacável,
“o tempo é atemporal”,
pode-se achar paradoxal,
porém, de repente
dormitamos e acordamos
após grandioso temporal.
O alerta aqui é valioso
para mostrar o óbvio,
a revelar o opróbrio.
que às vezes não
não sequer rever.
Basta ficar no portal
de cemitério de ricos,
ou de pobres nobres,
para o óbvio aprender.
Denotar com idades
vencidas pela morte,
mentirosas verdades
quais não fazem sorte.
Viver o momento
execrando o tempo
é viver a eternidade
destituída de idade.
Além da vida, até o tempo
não passa de mera ilusão.
- Com licença, o que está fazendo aí, velho homem?
- No momento, observando o penhasco e o mar abaixo, ouvindo as ondas do mar. Acabei de lançar uma moeda contra as rochas.
- Ótimo. E o que isto significa?
- Que alguém irá encontrá-la. Mais cedo ou mais tarde, procuramos valor nas coisas que perdemos.
O velho tênis,o jeans desbotado
Camiseta amarrotada
Um longa estrada a seguir...
A vida é assim:Louca ,corrida
Vivida e sofrida,mas quer saber?
Eu não sei viver sem esse gostinho
De liberdade que ela me da.
VELHA MORTALHA
Mar velho feito em mortalha
Que na fria carne rasgada
Embalsamas todas as dores
Entre os murmúrios tristes
Voz escura na calada garganta
Nas tramas obscuras da queda
Ondas serenas de maremotos
Nos carinhos remotos em fúria
Lágrimas tuas em gritos roucos
Tormentas tolas numa ambrósia
Vagos espaços nas lentes perdidas
Os arcanjos cantam proclamam amor
Pobres vidas perdidas nos enigmas
Velha mortalha feita no profundo mar
Entre os portões de ferro nos sonhos
Transladam o delírio no fim risonho
Velho mar que embalsamas a mortalha
Dos erros das tristezas em murmúrios
Voz calada nas tramas obscuras da vida.
certa noite eu caminhava por uma praça, e ao olhar pro lado vi em um banco um velho homem sentado.
ele usava roupas desbotadas e um chapéu preto.
ele estava curvado para frente e sua cabeça se inclinava igualmente.
curioso eu me aproximei e notei que ele chorava
então me aproximei e sentei ao seu lado, ambos não falamos nada pro um tempo até que euacabei por perguntar...
- por quê o senhor chora?
depois de alguns segundos em silêncio ele sem sair de sua posição me respondeu...
- eu amei a mesma mulher durante 50 anos confuso eu perguntei..
- e como um amor tão longo pode fazê-lo chorar?
ele com um meio sorrisso me respondeu
- eu a amei por 50 anos, pena que ela não sabe disso.
nesse instante minha gargante secou e minha voz sumiu
ficamos apenas parados naquele banco olhando fixamente para frente até que o homem quebrou o silêncio..
- rapaz, se você ama alguém, não importa o quanto impossível o mesmo pareça
não o guarde para si, exponha-o, declare-o e se preciso grite-o para o mundo.
eu fico aqui preso em um universo no qual vivo a imaginar como as coisas poderiam ter sido se eu tivesse tido coragem.
como a gente poderia ter sido feliz, como seriam nossos filhos.
eu lhe afirmo uma coisa com toda certeza filho.
pior que a dor de ser rejeitado, é a dor da incerteza de nunca ter tentado.
Coração
O que tem sido de você, meu velho companheiro, os batimentos quase imperceptíveis, sujeito de parcos sentimentos, sumido no horizonte arrítmico transcendendo em razão.
Coração de menino bobo,
atitude de homem velho.
Se divertindo nos esportes,
caindo, mas se alevantando.
Nem os monstros amedrontam ele
apenas os sentimentos, que há dentro dele.
Abraços dele protegem-nos do mau
e do frio da névoa que nos encara.
Tire do seu pensamento
que grandões tem coração forte,
eles podem ser mais delicados
que cinza de cigarros.
Para: Rafael Gutjahr
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