O Velho Poema
Nós somos apenas almas perdidas, nadando em um aquário, ano após ano, correndo sobre o mesmo velho chão. E o que encontramos? Os mesmo velhos medos!
Em qualquer tipo de organização nenhum capital humano é novo demais que não possa aprender ou velho demais que não possa se adaptar.
Fazer aniversário não é ficar mais velho, é completar mais um ano de vida bem vivido... Fazer aniversário é receber o afeto dos amigos e familiares... Fazer aniversário é ter história e estória pra contar... Fazer aniversário é momento de festa e alegria...Fazer aniversário é uma dádiva... Fazer aniversário é simplesmente dizer que a vida é bela e vale a pena ser vivida...
Algo respira tímido, mas com fôlego nos pulmões. E aquele velho adeus, está sempre quase pronto no aceno do sonho.
Sabe o que é o melhor?
Desapegar do velho e descobrir o novo, deixar o que te faz mal para trás, tando as pessoas quanto as coisas, bom mesmo da vida é levá-la sendo o mais leve possível...nada de amagoas, tristezas, recentimentos, rancor ou vingança no coração. A melhor forma de mostrar superação é esquecer.Esvazie a memória com as coisas que te fez mal, tire o qu tem de melhor de todas as situações que você passou, lembre sempre da parte boa, quanto a ruim...converta-a e arquive como experiência.
O rio corre por mar, o pobre para o rico, o velho para o jovem, o fraco para o forte e a vida para a morte.
A mulher na calçada
Ela estava sempre sentada na calçada quando eu passava, vestido velho, puído, um lenço que já tinha sido vermelho cobrindo seus cabelos maltratados, um pote de sorvete encardido, rachado, pousado ao seu lado para recolher moedas; diziam que era maluca, excêntrica, uma mendiga por opção, quando tentavam ajudá-la, se recusava, se a internavam, fugia. Ela já fazia parte da vida daquela rua, tornou-se uma estátua viva, um patrimônio da decadência humana, um dia, da mesma forma que apareceu, sumiu. Ainda hoje quando passo por ali penso ela, de alguma forma sinto sua falta; a rua ficou tão vazia.
Homem "velho'
Um homem "velho" não o é visto como
um homem ,posto ao descredito por
acreditarem que não mais o seja um
beligerante ,nem se dão conta de que toda sua paz e calmaria não trata-se de
declínio corpóreo ,mas trata-se de
ascensão intelectual a um novo modo
de ver o mundo ,sem os músculos ,
sem o mal ;ele tenha conhecimento e sabedoria acumulados capaz de torna-lo
tão beligerante à transformar tudo em pó,
mas não o faz ,por ser agora conhecido
como um bom "velhinho" .
POTENCIAL DA CRIAÇÃO
Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele. —Provérbios 22:6
Louis Armstrong era bem conhecido por seu rosto sorridente, voz rouca, lenço branco e extraordinária habilidade no trompete. Sua infância, porém, foi cercada de privação e dor. Foi abandonado por seu pai quando era criança e enviado para um reformatório quando tinha apenas 12 anos. De maneira surpreendente, isto veio a ser um acontecimento positivo.
O professor de música Peter Davis visitava regularmente a escola e proporcionava instrução musical aos meninos. Louis logo se destacou na corneta e tornou-se o líder da banda dos garotos. Sua trajetória de vida parecia ter sido reajustada para ele se tornar um trompetista de fama internacional.
A história de Louis Armstrong pode servir de exemplo para pais cristãos. O provérbio: “Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele” (Provérbios 22:6) pode ser aplicado além dos aspectos morais e espirituais das vidas de nossos filhos. Devemos também compreender que a habilidade natural de uma criança, frequentemente determinará a sua área de interesse. No caso de Louis, um pouco de treino musical resultou em um excelente trompetista.
Quando, com amor, proporcionamos as instruções divinas da Bíblia aos nossos filhos, devemos encorajá-los em seus interesses e dons para que possam se tornar tudo o que Deus planejou que fossem.
Salve uma criança, salve uma vida. Dennis Fisher
Já fui feliz
hj minha espera acabou
O meu corpo cansado e eu mais velho meu sorriso sem graça chorrou
LAMPEJOS!
De repente o igual fica velho e decadente,
Quando chega o novo e diferente.
De repente o novo diferente, que era diferente,
Torna velho e decadente.
Tal é a mutação do tempo,
Dos caminhos e contratempos.
Vem a indagação da razão da vida,
Que de tão atrevida, teima em ser vivida.
O novo é belo porque é diferente.
O diferente é belo porque é novo.
Mas de repente o velho que era decadente,
Retorna novo e diferente.
Tal as mutações dos desejos,
De sonhos e ensejos.
São amores de sobejos,
Vividos em lampejos.
O ego que pede passagem,
Vislumbrando a imagem.
É o mesmo da aterrizagem,
Da fina arte da miragem.
Élcio José Martins
O mundo muda de acordo com a morte.
É quando morre o velho para nascer o novo;
com a perspectiva de novas ideias.
NUNCA SOLTEI....
Sempre passeei com os meus três filhos quando eram pequenos, o mais velho, a do meio e a caçula...
Não sei se eles se lembram, mas pegava em suas mãos e caminhávamos aqui ou ali, tomar sorvete, comer pipoca... coisas assim que participamos com as crianças...
Mas eles crescem, ganham autonomia, governando suas vidas com os seus próprios meios.
O primeiro chega um dia já com os seus 18 é diz: "Pai to indo"
Aí eu aperto, bem apertado, sua mão a minha, ele solta, mas o meu aperto foi tão forte que minha mão ficou grudada a dele, nunca soltei... ainda que ele tenha ido....
Dali uns tempos chega a do meio, toda faceira e cantarola, dizendo, pai "vou casar", mais uma vez minha mão aperta com força a mãozinha dela... Mas nunca soltei, e sua mão ficou colada a minha....
Tempos depois, e tudo isso de maneira precoce, a caçula... Sai também do lado, e se vai longe para outro estado, mais uma vez, minha mão aperta forte a sua... expressando o meu coração choroso que insiste em afirmar aos três... NUNCA SOLTEI
Uma taça de vinho ouvindo Sapato Velho, é tudo de bom...
Hoje, não colho mais as flores de maio
nem sou mais veloz Como os heróis.
É talvez eu seja simplesmente como um pneu no arame, mas vai que ainda te possa socorrer...
O cajueiro
O cajueiro já devia ser velho quando nasci. Ele vive nas mais antigas recordações de minha infância: belo, imenso, no alto do morro, atrás de casa. Agora vem uma carta dizendo que ele caiu.
Eu me lembro do outro cajueiro que era menor, e morreu há muito mais tempo. Eu me lembro dos pés de pinha, do cajá-manga, da grande touceira de espadas-de-são-jorge (que nós chamávamos simplesmente “tala”) e da alta saboneteira que era nossa alegria e a cobiça de toda a meninada do bairro porque fornecia centenas de bolas pretas para o jogo de gude. Lembro-me da tamareira, e de tantos arbustos e folhagens coloridas, lembro-me da parreira que cobria o caramanchão, e dos canteiros de flores humildes, “beijos”, violetas. Tudo sumira; mas o grande pé de fruta-pão ao lado de casa e o imenso cajueiro lá no alto eram como árvores sagradas protegendo a família. Cada menino que ia crescendo ia aprendendo o jeito de seu tronco, a cica de seu fruto, o lugar melhor para apoiar o pé e subir pelo cajueiro acima, ver de lá o telhado das casas do outro lado e os morros além, sentir o leve balanceio na brisa da tarde.
No último verão ainda o vi; estava como sempre carregado de frutos amarelos, trêmulo de sanhaços. Chovera; mas assim mesmo fiz questão de que Carybé subisse o morro para vê-lo de perto, como quem apresenta a um amigo de outras terras um parente muito querido.
A carta de minha irmã mais moça diz que ele caiu numa tarde de ventania, num fragor tremendo pela ribanceira; e caiu meio de lado, como se não quisesse quebrar o telhado de nossa velha casa. Diz que passou o dia abatida, pensando em nossa mãe, em nosso pai, em nossos irmãos que já morreram. Diz que seus filhos pequenos se assustaram; mas depois foram brincar nos galhos tombados.
Foi agora, em setembro. Estava carregado de flores.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp