O Velho Poema
6bala
Em 800 e e um bocado
Num velho oeste esquecido
Meu pai falava
Acostume com essa vida,
Só não siga a merda do caminho errado
1888 já era aprendiz do tio Bill
Com Jack seu companheiro
Enganavam todo o vilarejo
Com seu revólver seis balas
Uma coisa era óbvia
Jack pra um lado e eu pro outro
Com lágrimas a rolar
Um último confronto
Resurgindo do fundo do poço
Trazendo consigo esperança
Com seu revólver de justiça
Até hoje sigo Jack e sua companheira
Por todo o velho oeste
Com uma última promessa a cumprir
Envelhecer com Deus
Quando eu estiver velho e de cabelos grisalhos, ó Deus, não me abandone, até que eu declare Tua força para esta geração. - Salmos 71:18
Escritura de hoje : Salmo 71: 17-21
Nossos últimos anos podem ser vistos como uma era agradavelmente inútil, quando nos qualificamos para receber benefícios de aposentadoria, descontos para idosos e temos muito tempo livre para não fazer nada. Ou podemos vê-los como um tempo de grande oportunidade para ser usado por Deus. Ainda há muito o que fazer.
Podemos servir como mentores, ensinando sabedoria e virtude. Os idosos podem apontar os caminhos antigos da vida santa e incentivar os jovens a andar neles (Salmo 71:18; Jeremias 6:16).
Há poder no exemplo de uma vida comum vivida com a consciência da presença de Deus - vê-lo em tudo e fazer todas as coisas por ele. Esta é a marca da alma madura, silenciosa e humildemente, realizando tarefas comuns, vivendo em alegria e deixando para trás a fragrância do amor de Jesus.
Mesmo que nossa jornada leve a doenças e fraquezas, e estamos confinados em nossas casas e depois em nossas camas, nossos anos de serviço frutífero não precisam terminar. Ainda podemos orar. A oração é um dos privilégios especiais da enfermidade e, no final, pode ser seu maior benefício.
Acima de tudo, podemos amar. O amor continua sendo nosso último e melhor presente para Deus e para os outros.
Tutoria, sendo um exemplo de Deus, orando e amando. Essas são as oportunidades de envelhecer com Deus. —DHR
Refletir e orar
Ó Deus gracioso, não me desampares
Quando eu estiver velho e cinzento,
para que aqueles que me seguem
eu possa retratar o teu amor. - Anon.
Nunca nos aposentamos de ser úteis a Deus. David H. Roper
Não te preocupes com o envelhecimento!
Não fiques a dizer "Estou Velho".
Não posso isso, não posso aquilo...
Podes tudo o que quiseres,
talvez mais devagar, mas podes!
Amar? não posso...estou velho...
Ora não digas isso.
Amar não é só função do corpo;
amar é coisa da alma!
Ama-se sempre e mais , e mais...
Por isso, não repitas mais, estou velho.
Sempre que o dizes ou pensas,
o Universo te ouve
e fatalmente te sentirás mais velho
para amar, para viver,
e para usufruir dos dias
que ele ainda te reserva.
Cika Parolin
SONETO COM CHARME
Moço, se no tempo, velho eu não fosse
Onde a dor da saudade a apoderar-me
As recordações a virarem um tal carme
E a lentidão em mim se tornarem posse
Ah! Aquelas vontades já me são adarme
O que outrora me era tão suave e doce
Num gosto acre o meu olhar tornou-se
O espelho, um revérbero, a desolar-me
O meu espírito a tudo acha tão precoce
Já o corpo, cansado, soa em um alarme
Na indagação a juventude que o endosse
Da utopia ao caos dum tão triste arme
Envelhecer, como se não fosse atroce
Então, vetusto, tenhas arrojo e charme!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2016, 18 de novembro
Cerrado goiano
Velho Ano Novo
Quão novo é o velho Ano Novo?
O que te reservas a nova posse?
Se de repente ludibriando o povo
a inevitável politicalha acontece!
Abrigada a negociata no ministério
sem liberdade, poder, nem mando,
se ao povo não esconde o mistério,
a velha ditadura de firme comando!
Presumimos o novo velho tempo,
em que de novo o engano aborrece
e nem tudo na virada passa limpo!
Depois do brinde em tom de agrado
a nova liderança acenta no campo
e também nova grama e novo gado?
Feliz Ano Novo
e assim no tempo, o passe e repasse
indo e vindo, o velho e o novo, plano
numa magia, de esperança em enlace
desejo a você, amigo, feliz final de ano...
- Que venha de primeira classe!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Cerrado goiano
JUNTOS!
A população investe
movida a cuscuz com ovo
não importa o que reste
junta o velho e traz o novo
porque a força do nordeste
vem do braço do seu povo.
No velho água preta
Subia e descia canoa,
Era a coisa mais bonita
Água quebrando na proa,
Homem rio fauna e flora
Conviviam numa boa.
Liko Lisboa
O cigarro é o calmante do velho,
Do velho passado, do velho amor
E da velha dor
Nada mata mais que o amor não correspondido.
Epílogo
Me visto com pudor.
O velho traje vermelho escarlate
Tingi, troquei a cor.
Marrom escuro
Nesse quase luto
Que reflito e reluto
Sem alcançar de todo a dor.
Não há saudade,
Se esvaiu com o pranto
O que um dia, no entanto,
Foi poema, acalanto.
Se houve melancolia
Nem quero pensar.
Em breve pinto de flores
Em tons de alegria e mil cores
meu coração que é assim:
Sucumbe ...
E renasce em amores.
“O passado serve para nos ensinar como seguir em frente, deixando para traz o velho homem e vivendo para Deus, servindo a vontade divina e não a nossa”
Tendo o motivo para alegrar minha alma viver dias felizes e celebrar um novo nascimento em Cristo Jesus, o Autor da Salvação eterna.
Enquanto isola-se, nutra as mais novas experiências...
Debruce-se ao um velho livro guardado que nunca folheou...
Experimente ouvir uma canção diferente, um ritmo fora do seu trivial.
Fuja do todo audiovisual repetitivo... Ouse!
Experimente novas receitas, leia e tente entender novas crenças.
Ore, reze, acenda uma vela, um incenso e ilumine-se!
Nutra sua alma e espírito para que, quando isso acabar, você esteja pronto, pra recepcionar, abraçar beijar e amar...
Pronto pra continuidade, teremos um "Novo normal", sim! Mas não brecamos a vida... Estamos nos reciclando.
Voltaremos mais fortes, pacientes e até resilientes...
Seremos um novo ser pensante do nosso cerne já existente.
O momento é difícil, sabemos...
Mas uma forte espada, uma Katana, só é forjada ao processo de fogo e martelo...
Que esse processo lhe molde novamente, lhe repagine e lhe forje uma pessoa ainda melhor que você já é!
Velho Barco
Coração, velho barco que no mar
das paixões, quanto navegastes.
Calmarias e tempestades enfrentastes,
mantivestes o leme a prumo, nem da rota
desviastes.
Coração, ainda tens força para uma nova
aventura.
Sinto-te, seguro não cansado, mas mais
maduro sossegado.
Coração, como é bom ter-te ainda em plena
função, não quero que por falha minha
te sintas sobrecarregado.
Os mares a serem enfrentados, não são tão
bravos as ondas mais fracas, não tão altas.
Mas sempre é bom manter-se alerta,
da calmaria ao ciclone são segundos, e podes
por um acaso ceder .
É bom coração estares atento.
Sem que sintas, assoma o vento,e nos recifes
de um amor, podes naufragar.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Eu ja peguei aquele velho navio
Não foi o navio do Baleiro
Foi navio sem destino
Navegarei a deriva
Talvez eu descubra poesia no mar
Que sejam devaneios
Não me importo
Amar também é sofrer
O doce sofrimento
Mesmo que eu não encontre continente
Farei do mar
Meu abrigo
Meu refugio
Minha companhia ao entardecer
Contemplarei a beleza do sol sobre o meu mar
Tocarei um bolero
O bolero de Ravel
O que me interessa são as lembraranças dos teus poemas
As margens do rio Paraiba
Já não tenho medo da solidão
Tornei-me amante do mar
Amigo dos bichos desse mar
Poeta do sol eu sou
O mar não tem roupa
O vento não mora aqui
Ele sopra e vai
A chuva é agua que desagua no rio
Rio que corre pra o mar
Chuva é também tormento
Que atormenta em noites escuras
Noites sem lua
Sem estrelas
Sempre nua
Serenata do amor de nós dois
Miranorte
Psiu! Escuta!
O velho rio está contando o que ouviu
Choro calado
Rastros de lágrimas
Restos da luta
Do irmão Xerente que com o seu povo partiu
Enquanto as flores tão belas de sucupira
Forravam as terras “de alguns”, ou então “gerais”
Valiosos troncos viraram cercas, viraram móveis,
Viraram casas, canoas, lenha e muito mais.
Tão sertaneja era a vida que fluía
Às margens de quem corre com tamanha persistência
Capaz de transportar saberes,
Os segredos e os martírios
Cedendo aos filhos desta terra a divina providência.
Enquanto o sol erguia homens de outras terras
E o progresso o Providência atravessou
Ergueram ponte, abriram asfalto e o velho rio
Correndo livre um novo povo levantou
Gente alegre, sonhadora e muito forte
Viu escorrer por entre os dedos a pureza
Do velho rio, hoje cansado e maltratado
Mas que por compaixão de Deus é a riqueza
Da ex-fazenda intitulada “Sucupira”
Mas que por outros rumos e por outra sorte
Abriga os filhos desta terra tão querida
Que nós saudamos com o nome Miranorte.
" Na calçada,
o leito de jornal velho ainda dá a noticia
tem gente morando nas ruas!!
tem sim! inclusive eu
deixado de lado pela poesia
compus versos em carreira solo,
duras madrugadas
hoje durmo bem,
o coração não doí mais
os sonhos fogem
mas durmo o sono dos justos
o luar é somente meu
quem entende?
talvez ela,
o motivo de tamanho abandono...
O sol passa pelas frestas do casebre
e pinta de ouro
o velho e gasto assoalho.
Como a lembrar que em tudo há beleza,
basta que se queira vê-la.
Cika Parolin
Eu te dei meu coração em um lenço
E recebi seus restos em um trapo velho
Que você seja feliz, eu te deixo ir
Com o que eu te dei
Você percebe que ficou velho
quando a moça bonita ao lado,
no consultório, no metrô...
se levanta... e com um sorriso,
um sorriso de matar —
lhe oferece o lugar.
LA
VELHO VIOLÃO
Autor: Farley Dos Santos.
Numa cabana abandonada
Com um grande porão escuro
Lá está ele
O velho violão esquecido
Jogado a anos em meio a poeiras
Imóvel, ele fica em silêncio
Suas poucas cordas que lhe restam
Já não trás mais melodia
O sucesso que fazia
Virou memórias inesquecíveis.
Os dias passam lentamente
E ele fica alí, parado
Pois nada pode fazer
Já é tarde demais
Desafinado e enferrujado
Ele lembra dos aplausos da platéia
Cansado e sem mais esperança
O velho violão descansa.
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