O Valor do ser Humano Rubem Alves
A Educação é aessência primordialda
humanidade,é o que distingueo ser civilizadodo homem em seu
estado natural.
Uma trilha sonora em meu esperançoso caminho, me permite ser leve,
de asas abertas feito um pássaro que acaba de sair do ninho, livre, rodopiando na felicidade do primeiro voo, transbordante de paixão ao som veloz da vida. Assim é o poder da música em meu caminho, eleva meus pensamentos, transcende a minha alma, me devolve ao meu límpido íntimo...
Porque nunca é o suficiente? Nenhum esforço nunca vai ser, independente de qualquer coisa, nao tenho uma resposta.
A amizade exige autenticidade. Eu posso ser de um jeito que você não gosta, mas fica nítido que sou assim para que você possa escolher se continua ou não, sem dissimulação.
Um leitor perspicaz, como eu suponho que há de ser o leitor deste livro, dispensa que eu lhe conte os muitos planos que ele teceu, diversos e contraditórios, como é de razão em análogas situações.
A narrativa da pequena era como costumam ser as da idade infantil: desigual e truncada, mas cheia de um colorido seu.
Dir-se-á que a terra volta a ser o que era, quando torna a estação melhor; a terra, sim, mas as plantas, não.
Um dia, quando todos os livros forem queimados por inúteis, há de haver alguém, pode ser que tenor, e talvez italiano, que ensine esta verdade aos homens. Tudo é música, meu amigo.
"...Os seus olhos têm que ser só dos meus olhos. Os seus braços o meu ninho, no silêncio de depois. E você tem que ser a estrela derradeira, minha amiga e companheira no infinito de nós dois..."
Para viver um grande amor é muito, muito importante viver sempre junto e até ser, se possível, um só defunto — pra não morrer de dor.
A ARTE DE SER VELHO
É curioso como, com o avançar dos anos e o aproximar da morte, vão os homens fechando portas atrás de si, numa espécie de pudor de que o vejam enfrentar a velhice que se aproxima. Pelo menos entre nós, latinos da América, e sobretudo, do Brasil. E talvez seja melhor assim; pois se esse sentimento nos subtrai em vida, no sentido de seu aproveitamento no tempo, evita-nos incorrer em desfrutes de que não está isenta, por exemplo, a ancianidade entre alguns povos europeus e de alhures.
Não estou querendo dizer com isso que todos os nossos velhinhos sejam nenhuma flor que se cheire. Temo-los tão pilantras como não importa onde, e com a agravante de praticarem seus malfeitos com menos ingenuidade. Mas, como coletividade, não há dúvida que os velhinhos brasileiros têm mais compostura que a maioria da velhorra internacional (tirante, é claro, a China), embora entreguem mais depressa a rapadura.
Talvez nem seja compostura; talvez seja esse pudor de que falávamos acima, de se mostrarem em sua decadência, misturado ao muito freqüente sentimento de não terem aproveitado os verdes anos como deveriam. Seja como for, aqui no Brasil os velhos se retraem daqueles seus semelhantes que, como se poderia dizer, têm a faca e o queijo nas mãos. Em reuniões e lugares públicos não têm sido poucas as vezes em que já surpreendi olhares de velhos para moços que se poderiam traduzir mais ou menos assim: "Desgraçado! Aproveita enquanto é tempo porque não demora muito vais ficar assim como eu, um velho, e nenhuma dessas boas olhará mais sequer para o teu lado..."
Isso, aqui no Brasil, é fácil sentir nas boates, com exceção de São Paulo, onde alguns cocorocas ainda arriscam seu pezinho na pista, de cara cheia e sem ligar ao enfarte. No Rio é bem menos comum, e no geral, em mesa de velho não senta broto, pois, conforme reza a máxima popular, quem gosta de velho é reumatismo. O que me parece, de certo modo, cruel. Mas, o que se vai fazer?
Assim é a mocidade- ínscia, cruel e gulosa em seus apetites. Como aliás, muito bem diz também a sabedoria do povo: homem velho e mulher nova, ou chifre ou cova.
Na Europa, felizmente para a classe, a cantiga soa diferente. Aliás, nos Estados Unidos dá-se, de certo modo, o mesmo. É verdade que no caso dos Estados Unidos a felicidade dos velhos é conseguida um pouco à base da vigarista; mas na Europa não. Na Europa vêem-se meninas lindas nas boates dançando cheek to cheek com verdadeiros macróbios, e de olhinho fechado e tudo. Enquanto que nos Estados Unidos eu creio que seja mais... cheek to cheek. Lembro-me que em Paris, no Club St. Florentin, onde eu ia bastante, havia na pista um velhinho sempre com meninas diferentes. O "matusa" enfrentava qualquer parada, do rock ao chá-chá-chá e dançava o fino, com todos os extravagantes passinhos com que os gauleses enfeitam as danças do Caribe, sem falar no nosso samba. Um dia, um rapazinho folgado veio convidar a menina do velhinho para dançar e sabem o que ela disse? - isso mesmo que vocês estão pensando e mais toda essa coisa. E enquanto isso, o velhinho de pé, o peito inchado, pronto para sair na física.
Eu achei a cena uma graça só, mas não sei se teria sentido o mesmo aqui no Brasil, se ela se tivesse passado no Sacha's com algum parente meu. Porque, no fundo, nós queremos os nossos velhinhos em casa, em sua cadeira de balanço, lendo Michel Zevaco ou pensando na morte próxima, como fazia meu avô. Velhinho saliente é muito bom, muito bom, mas de avô dos outros. Nosso, não.
É melhor ser alegre que ser triste. Alegria é a melhor coisa que existe. É assim como a luz no coração. Mas pra fazer um samba com beleza é preciso um bocado de tristeza, é preciso um bocado de tristeza, senão, não se faz um samba não. Senão é como amar uma mulher só linda. E daí? Uma mulher tem que ter qualquer coisa além de beleza, qualquer coisa de triste, qualquer coisa que chora, qualquer coisa que sente saudade. Um molejo de amor machucado, uma beleza que vem da tristeza de se saber mulher, feita apenas para amar, para sofrer pelo seu amor e pra ser só perdão.
A maior solidão é do ser que não ama.
Nota: Trecho do texto Da solidão.
...MaisAs coisas devem ser bem grandes
Pra formiga pequenininha
A rosa, um lindo palácio
E o espinho, uma espada fina.
A gota d'água, um manso lago
O pingo de chuva, um mar
Onde um pauzinho boiando
É navio a navegar.
O bico de pão, o Corcovado
O grilo, um rinoceronte
Uns grãos de sal derramados,
Ovelhinhas pelo monte.
Não precisa ser amor
Não precisa ser amor, para dizer eu te amo, para permanecer ao lado, mesmo tudo desmoronando.
Não precisa ser amor, para andar de mãos dadas.
Não precisa ser amor, para elogiar e sorrir mais ao lado da pessoa querida.
Não precisa ser amor, basta cuidar, querer bem, dar e transmitir segurança.
Não precisa ser amor, para passar tempo de qualidade e sem brigas
Não precisa ser amor, para fazer uma surpresa, um agrado repentino, inesperado
Não precisa ser amor, para passar um tempo abraçados, ou falando com os olhos sem a boca dizer nada.
Não precisa ser amor, para rir da piada sem graça, se portar de maneira jocosa ou perder de propósito para gerar risadas mais altas.
Não precisa ser amor, para ser mais amável, para aprender mais com outro, ou fingir que não sabe.
Não precisa ser amor, para encher de alegria a vida do outro quando há tristeza em sua volta.
Não precisa ser amor, basta viver assim, são atitudes que falam mais alto, que a frase eu te amo.
O que esse texto nos fala?
primeiro, que você pode estar amando e não sabe.
Que as atitudes importam mais que as palavras.
E se você estiver em um relacionamento e acha que não ama, não precisa ser amor, basta agir assim.
Telepatia
Não tente ser telepata, nem exija o que o outro seja.
Resolva não saber o que outro pensa, perguntar quase sempre traz muitas boas surpresas .
há pessoas que brigam por imaginarem o que outro está pensando, porque agiram de tal maneira, sempre supõe-se saber as reais intenções, quando de verdade nunca se sabe.
Quantas brigas por achismo, atritos e maus entendidos, que quando ouvimos o outro, fica tudo esclarecido.
Pare de tentar adivinhar o que outro pensa, e pergunte o quanto antes.
Pare de deduzir qual foi a intenção de tal comportamento, converse e o descubra.
Não basta parar de tentar ser telepata, é preciso ter a certeza que o outro não é.
Explique bem as coisas, e bem mais explicadas se forem coisas delicadas.
Diga tudo com todas as letras, você sabe o que está pensando, mas o outro não sabe.
Muito sofrimento poderíamos evitar, se explicassemos bem o que estamos querendo, e parassemos de querer que o outro adivinhe.
De igual modo paremos de tentar ler pensamentos, e perguntemos tudo ao outro, para que não haja engano.
Disciplina
é fazer o que precisa ser feito, mesmo sem ter vontade de fazer.
Quase sempre, o problema não é saber o que fazer, é não se fazer o que já se sabe.
Todos, temos um certo nível de autossabotagem em alguma área de nossas vidas, nos cabe reconhecer e enfrentar a situação.
Sempre haverá uma boa a justificativa apresentada por nossa mente.
Entretanto, tudo que nos impede de concluir um propósito idealizado, por mais que seja prazeroso no momento, é maléfico para nossa vida ao longo prazo.
As distrações geralmente aparecem em forma de entretenimento, mas também podem surgir transvestidas de desenvolvimento pessoal, muitas vezes não passam de cultura inútil e satisfazem uma curiosidade dispensável
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