O Silencio de uma Tela em Branco

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Quem busca o suficiente sonha em preto e branco,
eu quero sonhar colorido
viajar no impossível
caminhar nas estrelas

A colheita

Um relâmpago
Azul de ilusão
Riscou, no negro
De um céu de dúvidas,
O branco de seu nome…
Afago
De nuvens,
Carícias,
Derramadas
Em grandes gotas,
Que cresceram
E inundaram a vida.
Onda de ternura
Tão pura
Tão querida!
Mas, quando o sol
Brilhou no horizonte
As águas
Tinham lavado a terra,
E não mais vinham
Do alto rolando,
Os risos das mãos
Que plantaram as sementes
Das juras
Do amor eterno.
E a terra lavada
Secou ao sol,
Partiu-se,
Pedaço por pedaço,
Desfazendo-se
A ilusão engano,
Passo a passo
No caminho
De um outro ano.

Pra sua felicidade, nem tudo na vida precisa ser colorido, basta ser em preto e branco. Simples assim!

Tem algo mágico no preto e branco da vida que as cores nunca vão conhecer, e os poetas sempre vão apreciar...

RACISMO?!

Amigo branco, algumas coisas que tu deves saber:

Quando nasço, sou preto
Quando vou à escola, sou preto
Quando apanho sol, sou preto
Quando tenho frio, sou preto
Quando tenho medo, sou preto
Quando estou doente, sou preto
Quando morro, sou preto

E tu amigo branco?

Quando nasces, és cor-de-rosa
Quando vais à escola, és branco
Quando apanhas sol, ficas vermelho
Quando tens frio, ficas azul
Quando tens medo, ficas pálido
Quando estás doente, ficas amarelo
E quando morres, és cinzento

E és tu que me chamas "pessoa de cor"?

Sem música, a vida seria um espaço em branco para mim.

Jane Austen
Austen, J., "Emma", 1815

Quando o homem nasce, sua mente compara-se a um papel em branco, que vai sendo preenchido conforme suas experiências.

Preto e branco, ou cinza se preferir.
A vida não é tão colorida
quanto gostaríamos que fosse.
Mas e se a questão não for a vida em si
e sim a forma pela qual olhamos para ela?
E se as cinzas forem o reflexo complexo
de nosso próprio pensar e agir?
Talvez nosso universo seja preto e branco
por sermos limitados demais para enxergar as cores.

Folha, papel, um branco sem cor
esperando tinta que vem compor sentimento,
poemas e até varias cartas de amor.
Letras, palavras, frases que vem expressar,
o sentir, o querer, o sonhar, o amar.
Papel, tinta e o sentir
quantos poemas nasceram assim.
Poema é corpo e razão
que dão forma ao sentir do coração.
O poeta então, é mero servidor do papel
da tinta e do sentir
para com as letras, palavras e frases
poder formar
um novo poema que há de brilhar.

Nosso pensamento é marcado pelo dualismo. Entrada, saída. Branco, preto. Bem, mal. Tudo vem em pares opostos. Mas isso está errado.

"Era preto e branco,
Mas meu coração sorriu".

Preciso de magia. Não consigo viver em preto e branco.

Comigo é preto no branco, 8 ou 80, sem meio-termo. Eu sou assim, sem máscaras, sem farsas, e muito drama.

Com tantas cores, pintar sonhos branco e preto é só para quem tem imaginação colorida.

Que todo Homem Alimente o seu lobo branco, mas que nunca deixe o lobo negro morrer.

É como um filme que vai passando em minha mente. Um filme em preto e branco. O cenário muda a aparência já não engana mais. Os discursos vazios e cheios de clichês são os mesmos, acrescentados de alguns porquês a mais ou então a menos. O gosto amargo da derrota insiste em emergir das sombras, o gosto da decepção, do sentimento de perda, o sabor violento de uma despedida. Tudo isso nos persegue como noutra vida, noutra estação. As folhas que caem são as mesmas, todas carregadas de mentiras, de falsas promessas, de desejos não saciados, de beijos não dados, de corpos que não se tocam mais. Tudo isso se mistura num cenário escuro, exaustivo, de ar pesado. Tudo isso traz novamente aqueles dias frios, dias sozinhos, aqueles dias de que tanto eu um dia quis fugir, mas que insistem em me perseguir. São os dias em que me vejo mais uma vez sozinha.

O homem branco quer que os homens pretos permaneçam imorais, depravados e ignorantes. Enquanto permanecermos nessas condições, continuaremos a suplicar, e o homem branco nos controlará. Jamais poderemos conquistar liberdade, justiça e igualdade enquanto não estivermos fazendo por nós mesmos!

Malcolm X
Autobiografia de Malcolm X

Meu coração. Branco.
Minhas bochechas. Vermelhas.
Nossos olhos estão fechados. Preto.
Meu céu tranforma-se. Amarelo.

ASSIM ERA DELE

Pensando nele,
deslizava sobre o cetim,
liso branco virgem.
Contorcendo o corpo arrepiado.
Duas mãos eram poucas,
para tanto que o corpo
implorava ser tocado.
Dedos espalmados,
catando todas dobras
de cada parte do corpo.
O rosto no lençol frio,
pedia calor.
A boca mordendo o travesseiro,
desejava sabor.
Duas pequenas pontas, arrepiam,
endurecem e intumescem, avolumam.
As pernas se juntam e encolhem,
em movimentos alternados e constantes,
friccionando e atiçando seu pequeno íntimo.
Apertando, se soltando, prendendo, relaxando.
nas dores crescentes, urgentes por ser possuida.
Ùmidas, suadas quentes arrepiadas, eram todas a dobras,
todos os cantos, cada vez mais, ao serem tocadas.
Lava quente, liquido viscoso,
perfume de amor inebriante,
brotava silenciosamente,
Vagarosamente por entre virilhas e coxas.
Olhos semicerrados e revirados.
Boca aberta, delirio, um grito
silencioso de dor e prazer.
Assim era dele.

O caderno em branco chama-se tempo.
E nós somos autores de todos os capítulos que se desenrolam por fatos vividos, no livro da Eternidade.