O que me Alimenta me Destroi
Elucubrações da madrugada
A paz do silêncio me envolve e alenta,
Exalando o néctar que ao amor se apresenta.
Perfume que transcende, uma chama a arder,
Avassalador, a paixão a florescer.
Um êxtase transborda, pura abundância,
Deixando rastros de felicidade e confiança.
O poeta se inunda em prazer profundo,
Sentimentos bons, como um eco no mundo.
A chama acesa, vibrante em sua essência,
Reflexo da Fonte Grande, pura emoção e presença.
Cada vida, um verso em constante vir,
Uma explosão de emoções a persistir.
Chegou o tempo da alvorada! A sociedade brasileira não pode mais se entregar a esse sonambulismo doentio, a esse transe induzido por discursos polarizados e promessas ocas. É preciso erguer a fronte, rasgar os véus da hipocrisia institucional e marchar rumo à reconstrução ética da nação. O Brasil não carece de messias de ocasião nem de ideólogos de redes sociais: carece, sim, de coragem moral, de espírito público, de gente disposta a transformar o clamor do povo em ações concretas e justas.
Que cada cidadão desperte do torpor, abandone as trincheiras do ódio cego e assuma sua responsabilidade histórica. Não há mais espaço para covardes nem para cúmplices silenciosos. A pátria exige pulso firme, caráter inegociável e uma paixão ardente pela justiça. Ou nos erguemos agora com bravura e lucidez, ou afundaremos de vez no lodo da mediocridade. Que a espada da verdade e o escudo da consciência sejam nossas armas — pois o Brasil não suportará mais uma geração de omissos.
A exuberância do vernáculo e sua elegância léxica são apenas detalhes periféricos; são elementos essenciais do Menestrel do Vale do Mucuri, cuja ternura e sabedoria transbordam como néctar aprazível, alimentando o coração com um amor avassalador que transcende as palavras.
Manhã do Menestrel
No bairro onde a luz se derrama,
Fonte Grande desperta em flor,
O domingo acende a chama
Do silêncio vestido de amor.
Pelos muros, a brisa passeia,
Beija as folhas com doce fervor,
O menino do Mucuri anseia
Por versos que nascem da cor.
Os sinos do tempo repousam
Nos telhados dourados de paz,
E as aves nos céus entoam
Sonhos que o sol desfaz.
Oh manhã de candura infinita,
Teu perfume de vida seduz,
Tua alma tão pura palpita
Na rima sagrada da luz.
É o menestrel que contempla,
Com olhar que resgata o azul,
A manhã que em si já exempla
A poesia do céu sobre o sul.
Guardiã de Vidas, Alma Serena
Nas sendas da luz resplandece,
Dedicação que encanta e faz,
Na alma um orgulho floresce,
Protege os que a dor desfaz.
Os seres que sofrem em silêncio,
Sencientes clamando por bem,
Recebem de ti o alento imenso,
Amor que acolhe e vai além.
Tua vontade, força que edifica,
É guia firme, mão construtora,
Na lida diária que não abdica,
És a conquista libertadora.
De São Jerônimo, doce candura,
Brota tua essência tão pura,
Nobreza em forma de ternura,
Na história que o tempo segura.
Na ciência, um marco sem par,
Na tutela, tua voz se agiganta,
Elisabeth, és luz a brilhar,
Lhaneza que ao mundo encanta.
Teu nome é êxito sereno,
É sinônimo de plenitude,
Tens um destino tão ameno:
Salvar com amor e atitude.
Júlia Botelho — Guerreira de Luz
No seio agreste do sertão amado,
Lá no Córrego da Fumaça ardente,
Nasceu com graça e brilho encantado
A flor mais pura, estrela reluzente.
Júlia Botelho, nome tão sagrado,
De alma nobre, firme e persistente,
Veio ao mundo com luz e valentia,
Feita de força, amor e poesia.
Filha do vento e das águas serenas,
Cresceu no campo em dança com o céu,
Na alma traz mil cores, mil antenas,
E ao sofrimento nunca se rendeu.
Déia de luz, que às trevas sempre acenas
Com doce voz, de timbres como o véu
Que a brisa deixa em tardes de verão,
Tem no olhar a paz de um coração.
Mulher de fogo, de ternura imensa,
Com mãos que curam, alma que conduz,
Semeia afeto, colhe recompensa,
Torna em abrigo o pranto que traduz.
Jamais se curva à dor que a vida pensa,
Porque reluz mais forte que a luz.
Do Mucuri, é chama, é centelha,
Veste coragem e nunca se espelha.
No Bela Vista, espalha esperança,
Levanta os caídos, ergue o oprimido,
É verso vivo, amor que nunca cansa,
É guia firme ao povo entristecido.
Na lida dura, em tudo lança
O dom da fé, do bem comprometido.
Júlia Botelho, mulher soberana,
Guerreira forte, estrela soberana!
Mas seu legado vai além da história,
De seu ventre surgiu nova canção:
Célia, a meiga flor da memória,
Jeferson, verbo em revolução,
Gilson, o pulso firme da vitória,
Gez, o farol de doce compaixão,
Gilcélio, luz que o tempo não consome —
Cinco pilares vivos do seu nome.
Oh, musa viva dos tempos modernos,
Rainha anônima do nosso rincão,
Teus feitos brilham como sóis eternos,
Teu nome é hino dentro do sertão.
Na eternidade, os campos mais fraternos
Ecoarão com tua inspiração.
És monumento à luz que nos irradia:
Júlia Botelho, amor e valentia!
Dia do amigo
Amigo é guardião das histórias,
farol que brilha em noite nublada.
escudo fiel contra a solidão,
sorriso ecoa trombetas de vitória.
é o guerreiro que marcha ao meu lado,
divide o peso das lutas e dores,
celebra cada conquista alheia
com o fervor de própria glória.
templo de lealdade em rocha firme,
portas abertas a quem pede abrigo;
canto que embala sonhos audazes,
revela a força viva das estrelas.
Ao longe no infinito, há sempre a sabedoria divina para nos guiar no caminho da retidão, a fim de proporcionar conforto social e acolhimento aos mais necessitados, visando construir uma sociedade humanitária e fraterna.
Se a investigação for pobre, o processo será frágil. Se a apuração for morosa, a justiça será inócua. Portanto, o destino da verdade penal repousa nas mãos da Polícia Judiciária — sua presença é a centelha da justiça; sua ausência, o prenúncio do caos. A justiça que tarda não apenas falha, mas apunhala a esperança. Um sistema que se pretende justo deve investir na base — e essa base é a investigação. Não se constrói um tribunal digno com alicerces trincados. O Brasil precisa enxergar a Polícia Judiciária não como um apêndice, mas como a vértebra principal do sistema penal. Sem ela, a justiça é cega, surda e muda. Com ela, a verdade ganha voz, o povo ganha esperança, e o tempo, enfim, se curva diante da justiça.
A corrupção, qual veneno que escorre pelos poros do poder, não nasce do nada. É ensinada, legitimada, assimilada — como quem aprende uma profissão, uma rotina, um idioma. Nesse campo fértil, a teoria da associação diferencial encontra terreno propício: onde há convivência com o ilícito, floresce a propensão ao crime. O Brasil, mergulhado num oceano de desmandos, precisa de uma assepsia ética urgente. A limpeza não será fácil, nem indolor. Mas é necessária. Urge construir um novo pacto social, onde o interesse público se sobreponha às vaidades privadas, e onde os não contaminados — aqueles que não se rendem às tentações do desvio — deixem de ser alijados, para ocupar os espaços de decisão. É tempo de erguermos, com sangue limpo e alma reta, os alicerces de um Brasil que volte a respirar a pureza da honestidade. Que do caos surja um novo horizonte. Que da lama se levante a flor da justiça. E que o povo, cansado de ser traído, reencontre o caminho da esperança.
Nos Umbrais do Estado: O Cântico da Vergonha Pública
Praticar assédios — morais ou carnais —
É violar a alma da dignidade humana.
Espionar a intimidade, vilipendiar corpos,
Torturar em silêncio, aviltar em nome do cargo,
É arrancar pétalas da flor dos direitos fundamentais.
Sugerir o esquecimento das multas justas,
Aconselhar o perdão aos poderosos transgressores,
É cuspir no juramento do bom servidor,
É assassinar, com burocrática frieza,
O poder-dever de agir em nome do povo.
Usar os bens do Estado como extensão do ego,
Manipular servidores como peças descartáveis,
Transformar a máquina pública em balcão de ilusões,
Vender sonhos com o timbre oficial da mentira —
Tudo isso, sim, são crimes contra a esperança.
Esses atos se ocultam nas frestas do poder,
Escondem-se nos umbrais mofados da Administração,
Onde a cegueira é escolha,
E a omissão, método.
Essa realidade, escancaradamente inconstitucional,
É antítese do homem sério e da mulher honesta.
O único caminho digno é a ruptura:
Afastá-los da cena, devolvendo à luz o que foi soterrado.
Pois são esses os horrores do submundo estatal,
Onde o crime veste terno,
E o desrespeito ganha crachá.
Quiseram me fuzilar;
Quiseram me manipular;
Quiseram me subjugar;
Esqueceram que nasci
No Vale do Mucuri
Berço da honestidade.
A ética não pode ser concebida como simples ornamento retórico ou valor periférico; é, antes, o esteio inabalável que sustenta a integridade da vida pública e privada. Ausente esse princípio, mesmo as mais retumbantes realizações sucumbem ao opróbrio da imoralidade e da degradação institucional. Em uma sociedade tensionada por crises de legitimidade e pelo abalo das estruturas morais, a ética emerge não apenas como virtude, mas como imperativo categórico, luz que dissipa as sombras do desvio e do arbítrio. É ela que confere densidade moral aos atos, dignifica as escolhas e ancora a confiança do corpo social nas instituições. Sem ética, a autoridade se torna tirania, a liberdade vira licença, e a justiça, mero simulacro.
A efetividade de uma lei não se mede apenas pela sua redação ou pela gravidade da pena prevista, mas sobretudo por sua capacidade de transformar comportamentos.
Valores éticos e princípios morais são inegociáveis; meu CPF é infinitamente mais importante que um simples CNPJ.
Não me convide para ser figurante das fanfarras abjetas; sou menino do Vale do Mucuri, onde se aprendem valores morais.
Não me chame para ser coadjuvante das fanfarras narcisistas; a minha honestidade é uma marca indelével e barreira intransponível dessas idiotices.
A ilusão é uma fumaça passageira; ela persiste somente até a caída da máscara; com o tempo as cortinas do circo se desfazem, quando se descobrem a fanfarrices abjetas do caráter.
A cumplicidade é tão somente para promoção do bem comum; nosso vernáculo desconhece desvios de caráter.
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