O que Falar para Pessoa Mentirosa
Tantas mentiras
Declaro odiá-la
Tentando disfarçar o quando ainda te amo.
Comento que te esqueci
Para que não perceba
Que meu ser vives apenas a pensar em ti
As vezes até declaro não lhe querer mais
Que tu não mais é especial para mim
Numa tentativa sem sucesso de querer ocultar
Que na verdade tudo que eu quero é você aqui
Mentiras, mentiras, tantas mentiras
Mas na verdade é apenas o medo de confessar
E demonstrar o quanto ainda te amo muito.
Você não me conheceu, mas não por que escondi de ti, não por omissão de mim nem mentiras contei. Chegando, tocando, puxando, beijando, e tantos outros gerúndios que você apresentou inicialmente, me deixou calado, encantado e tantos outros particípios singulares que me falha nesse momento. Não culpo o gerúndio de sua chegada nem o particípio do meu medo, apenas poderia ter usado um pouco do imperativo, no mais puro afirmativo desse tempo verbal; Me beije calado. Infelizmente hoje o pretérito é o único tempo que nos faz parte, em sua mais pura imperfeição com o intrínseco desejo do subjuntivo: A se viesse e eu estivesse (...). Nos sobra acreditar em um futuro sem pretérito, mas com presentes, muitos deles, talvez no presente de ter-te de volta, ou no presente de um apenas ‘eu te amarei’.
Um pouco de comédia pelas mentiras sem sentido que me fazem rir. Um pouco de drama, como de costume. Não esquecendo o terror de ameaças infundadas. Seria tudo isso por um romance não correspondido?
Algumas verdades que digo deveriam ser mentiras de tão verdadeiras, no entanto, todas as mentiras que digo são, de alguma maneira, verdades sobre mim.
BOCA
A boca presume mentiras
Dos dentes que falam verdades.
Há um céu de bom descanso
Estrelas que ardem de brilho.
A boca se espanta com o beijo,
E beija as bordas do mundo
É ela que se faz distante e fecha-se
Numa soberba contração, dormindo.
Fico com a boca por uns dias, calada,
E fecho-me em meu coração
Clausura aberta,
Esperando que tua boca incerta,
Finque no fundo da minha.
O que regurgitas.
Amor, amor, amor,
Não queiras quem já andou perto,
De uma boca, do seu ventre quente,
Dizer não, porque coça o desejo
De um mergulho lá das estrelas,
E dividir bem no meio a terra,
Matar suas feras,
Pelos seus dentes.
Queda, boca ao meu destino
Aprofundo-te no silêncio,
Apenas, passando perto.
Vá fingir em outro lugar
Que aqui não tem espaço para suas mentiras.
Não há canção mais bonita que vá me desmanchar
Muito menos um beijo nessas noites frias.
Hoje não ficarei em cima do muro
Prefiro o que está claro ao escuro.
Não tenho a intenção de trocar a certeza pelo embaçado
Quanto mais as palavras de amor pelo calado.
Em uma poesia de meia-noite
Jogo minhas intenções com a força de um açoite.
Que doa o suficiente para esquecer
Tudo o que se passou e o que poderia acontecer.
Busco a paz em meu coração novamente
Agora, use a sensatez e vá embora
Que não quero ninguém que mente.
Eu crio um mundinho no qual eu mesma gostaria de estar fora, são tantas mentiras envolvidas e eu acabo acreditando em minhas próprias ilusões.
Somos diariamente enganados pelo nosso subconsciente que sempre planta mentiras e falsas necessidades.
As pessoas se escondem atrás de mentiras pois tem medo de assumir o que sentem e se reconhecerem como realmente são.
Se minhas mentiras, te fazem bem.. tudo bem.. por você eu transformo minhas mentiras, em verdades inventadas..
Troque as mentiras por uma verdade, as lágrimas por um sorriso, o ódio pelo amor e os sonhos por realidades.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp