O que Espera de Mim
Alguma coisa deu errado em mim, eu não sei te explicar e eu não sei como arrumar e nem sei se tem ajuda pra isso. Mas meu corpo inteiro se revolta quando gosto de alguém. Me armo inteira pra correr pra bem longe e pra lutar com unhas gigantes quem tentar impedir. Me mata constatar como é ridículo ficar com saudade só de você ir tomar banho. Ter que sentir ciúme ou mágoa ou solidão e sorrir para não ser louca. Eu sinto de um tamanho que eu não tenho e então começo a adoecer, como sempre.
A mim que desde a infância venho vindo,
como se o meu destino,
fosse o exato destino de uma estrela,
apelam incríveis coisas:
pintar as unhas, descobrir a nuca,
piscar os olhos, beber.
Tomo o nome de Deus num vão.
Descobri que a seu tempo
vão me chorar e esquecer.
Vinte anos mais vinte é o que tenho,
mulher ocidental que se fosse homem,
amaria chamar-se Fliud Jonathan.
Neste exato momento do dia vinte de julho,
de mil novecentos e setenta e seis,
o céu é bruma, está frio, estou feia,
acabo de receber um beijo pelo correio.
Quarenta anos: não quero faca nem queijo.
Quero a fome.
Livro de Horas
Aqui, diante de mim, 
Eu, pecador, me confesso 
De ser assim como sou. 
Me confesso o bom e o mau 
Que vão ao leme da nau 
Nesta deriva em que vou. 
Me confesso 
Possesso 
De virtudes teologais, 
Que são três, 
E dos pecados mortais, 
Que são sete, 
Quando a terra não repete 
Que são mais. 
Me confesso 
O dono das minhas horas. 
O das facadas cegas e raivosas, 
E o das ternuras lúcidas e mansas. 
E de ser de qualquer modo 
Andanças 
Do mesmo todo. 
Me confesso de ser charco 
E luar de charco, à mistura. 
De ser a corda do arco 
Que atira setas acima 
E abaixo da minha altura. 
Me confesso de ser tudo 
Que possa nascer em mim. 
De ter raízes no chão 
Desta minha condição. 
Me confesso de Abel e de Caim. 
Me confesso de ser Homem. 
De ser um anjo caído 
Do tal Céu que Deus governa; 
De ser um monstro saído 
Do buraco mais fundo da caverna. 
Me confesso de ser eu. 
Eu, tal e qual como vim 
Para dizer que sou eu 
Aqui, diante de mim!
"Volte para mim, Gongyla, esta noite,
Você, minha rosa, com sua lira lídia.
Algo te rodeia eternamente com prazer:
Uma beleza desejada.
Até mesmo suas roupas roubam meu olhar.
Estou encantada: eu que outrora
Protestei para a deusa nascida em Chipre,
Para quem agora imploro.
Nunca me deixe perder essa graça
Em vez disso, traga você de volta para mim: 
Entre todas as mortais, a única
Que mais desejo ver."
Metade de mim é ciúmes e a outra metade é vontade de matar todo mundo que se aproxima de você fazendo eu me sentir ameaçado.
Para mim, o amor é mais ou menos como o sol. Nasce de manhã cedinho, entra pelas frestinhas da janela iluminando o quarto e o coração, deixa a vida e os dias mais bonitos. Aquece as tardes e o peito. O amor nos livra do escuro, melhora o humor e faz a gente lançar olhares abobalhados para o horizonte e para o céu. Faz a gente se despir e seca as roupas no varal. Se engana quem pensa que ele é constante. O amor às vezes queima e muda de cor. Ele pode até enfraquecer em alguns momentos do dia, mas normalmente ele é forte. O amor está sempre se pondo. Mas, sabe, eu boto fé nisso: o amor de verdade é igualzinho ao sol. Ele sempre renasce, mesmo que alguns dias tenham nuvens ou chuva forte. 
E brilha até o infinito…
O mínimo que espero de qualquer pessoa é respeito. 
Não precisa cair de amores por mim, não precisa me achar o máximo, inteligente e nem bonita, não vou ficar chateada não mesmo.
Mas sabe o que não passa pela minha garganta? Falta de caráter.
Não passa hoje e nem vai passar nunca.
O mínimo que espero de qualquer um, em qualquer patamar de relacionamento é respeito, e se você não é capaz de oferecer nem isso, esse é o motivo de ser imediamente eliminado de qualquer existência na minha vida.
Negue-se a participar de coisas em que você não acredita ou simplesmente o aborrecem. Presenteie-se com boa música, bons livros e boas conversas.Não troque sua paz por encenação.
Você foi dos amores que eu tive o mais complicado e o mais simples para mim....
Você foi a maldade que só me fez bem, 
Brincadeira mais séria que me aconteceu 
O melhor dos meus erros 
A mais estranha história 
Que alguém já escreveu
Você é a saudade que eu gosto de ter...
Nota: Trecho da letra Outra Vez
Fresta 
Em meus momentos escuros 
Em que em mim não há ninguém, 
E tudo é névoas e muros 
Quanto a vida dá ou tem, 
Se, um instante, erguendo a fronte 
De onde em mim sou aterrado, 
Vejo o longínquo horizonte 
Cheio de sol posto ou nado 
Revivo, existo, conheço, 
E, ainda que seja ilusão 
O exterior em que me esqueço, 
Nada mais quero nem peço. 
Entrego-lhe o coração.
Não sou pretensiosa. Escrevo para mim, para que eu sinta a minha alma falando e cantando, às vezes chorando...
Fiz de mim o que não soube,
E o que podia fazer de mim não o fiz.
O dominó que vesti era errado.
Conheceram-me logo por quem não era e não desmenti, e perdi-me.
Quando quis tirar a máscara,
Estava pegada à cara.
Quando a tirei e me vi ao espelho,
Já tinha envelhecido.
Estava bêbado, já não sabia vestir o dominó que não tinha tirado.
Deitei fora a máscara e dormi no vestiário
Como um cão tolerado pela gerência
Por ser inofensivo
E vou escrever esta história para provar que sou sublime.
Tão carente que só o amor de todo o universo por mim poderia me consolar e me cumular.
Eu sei o que você pensa quando olha pra mim. Talvez se eu fosse mais comportada, falasse mais baixo e não chamasse tanta atenção. Talvez se eu bebesse um pouco menos, te desse menos trabalho e não fosse tão do agora. Talvez se eu não tivesse chegado tão perto, nem te tocado tão fundo, nem sido tão eu... talvez haveria alguma possibilidade.
Tenho uma mania de tomar conta das pessoas que são importantes pra mim como se elas fossem indefesas. É bobo, eu sei, mas me preocupo com coisas do tipo, se a pessoa está respirando no meio da noite.
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