O Poeta e a poesia

Cerca de 3802 poesia O Poeta e a

⁠na teia da aranha
mosquito preso
teme morte
sem a liberdade
que um dia provou
voando pela vida.

Inserida por warleiantunes

⁠revolução
ação
causa reação
revolucionar
mudar
gritos ecoam pelas ruas da cidade
buscando liberdade.

Inserida por warleiantunes

⁠seguir a história
ontem dorme
o agora é disponível
realização
no próximo passo
alegria
no próximo sorriso.

Inserida por warleiantunes

⁠a vida alheia
o mel da abelha
a pela que arranha
a teia da aranha
a decepção do amor
o amargo sabor
o beija-flor
e a liberdade
com gosto de felicidade.

Inserida por warleiantunes

⁠a rua em silêncio!
a anestesia da dor
que não existe.
a lembrança que não volta
a saudade apertando
coração-solidão.

Inserida por warleiantunes

⁠olhos fechados
procurando paz.
respira!
recalcular rota:
seguir o rumo
em direção ao acerto.

Inserida por warleiantunes

⁠o amor
o toque
os corpos
a união
o sentimento abstrato
formando único desejo
aquecendo o coração.

Inserida por warleiantunes

⁠no poema cabe revolta
pela injustiça do cotidiano.
uma voz gritando por liberdade!
no poema-vida-real
a guerra martiriza
o terror destrói
e o inocente paga caro
sem ter culpa,
poesia não é só amor e flores
é dor e devastação.

Inserida por warleiantunes

Mãe além do universo




Mãe...
É o verbo amar,
Que nos dá orientação,
Para continuar,
Diante do seu olhar.
Por tudo o que nos ordena,
A sua presença em nossa cena,
Com certeza absoluta,
Por meio de sua conduta,
Mãe é altamente gratificante,
Por fazer tudo de coração constante.
Mãe é nesse reconhecimento,
Que eu vivo esse momento,
De ouvir os teus sentimentos.
Com essa atitude em mente,
Semeando virtudes
Em nosso ser coerente,
Mãe é uma conexão
Permanente,
Em nosso mundo existente.
Mãe além do universo,
Do seu dia diverso,
No poema do teu verso,
Na poesia do teu ser imerso.
Com sua palavra segura,
Qual o filho que não te procura?
Em sua vida diária,
Por ser tão imaginária,
Mãe uma mulher
Hospitaleira,
Fiel e verdadeira,
Mãe é um capítulo
Á parte,
Dessa sua história
Que eu faço parte.
E que o seu amor
Por nós a tudo se reparte.
Mãe que veio cumprir,
O seu dever de existir,
Que ama ardentemente,
Tão espontaneamente,
Mãe é um ser preciso,
Para ver o teu sorriso,
No meio de tudo isso.
Mãe que permite
Conhecer,
A vida no teu ser.
Mãe que nos ensina
A não murmurar,
Com o tempo de vida passar,
Que nos disciplina
A não julgar,
Outros que estão a errar.
Mãe um ser transparente,
Que sem ressentimento
Quer sempre estar
Presente.


Poeta Mbra ✍️
Direitos Autorais Reservados .
D.A.9610/98
Brasil🇧🇷

Inserida por marcos_brasileiro_

Seu beijo é doce e gostoso
Igual ao mel de uruçu,
Seu cheiro alucinante
Feito Papoula em baú.
Atiça nosso desejo
Pois, o sabor de seu beijo,
Tem o gosto do caju.

Inserida por LeoPoeta

⁠Mulher linda e sensual, não me negue um beijo.
Teu batom vermelho é da cor do meu desejo.
Pra que duvidar do amor,
ao ponto de guardar segredos?

Inserida por francisco_jose_11

⁠Não chore, princesa,
teus olhos são lindos,
da cor da natureza.
Teus lábios são doces,
escorrem framboesa.

Inserida por francisco_jose_11

⁠Flor do céu,
todas as abelhas do mundo
não têm teu mel.
Todas as flores do campo
no teu coração floresceu.

Inserida por francisco_jose_11

NATAL, CHEGOU!

Ah! Natal, soam sinos na noite iluminada
Ecoam cânticos vivos de cândida poesia
E toda a vida palpita em festa, em alegria
Na modesta estrebaria, de divina morada

Sobre a palha, sem rendas, ou dourada
Seda, o Menino Deus, nasceu de Maria
E dos pobres, oferendas, numa romaria
Entre os animais, singeleza, mais nada!

Não nasceu entre pombas reluzentes
Presentes os humildes e a paz do luar
Cheio de graça, nume dos diferentes

Jesus nasceu! pra nós ensinar a amar
Sobem os hinos de louvores torrentes
Foi para os pobres seu primeiro olhar...

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Novembro de 2018
Cerrado goiano
Olavobilaquiando

QUASE REVELAÇÃO

Deixa que o rimar da poesia enfim devasse
A tua emoção tão íntima e tão sem enredo
Que terias posto de lado, se, mais cedo,
Toda covardia que sentes se revelasse...

Chega de ilusão! Pronuncie-as sem medo
As tais prosas, já tão visíveis em tua face
Deixadas em teus passos por onde passe
Marcadas, e tão apontadas com o dedo.

Então: não posso mais! Chega de rodeio
Estou cheio, em devaneio, e tenho fome
No coração, aprisionado, e tão imerso...

Escuto o dito nome, o amor, leio e releio
E já fatigado, que no peito me consome.
Que quase confesso neste patético verso!

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2018, setembro
Cerrado goiano
Olavobilaquiando

DE POESIA EU PRECISO

De poesia é o que eu preciso
Da tua quimera e mais nada
Galgar a rota de sua escada
Sem vestir-se do ser narciso

A poesia é muito mais amada
Prazer d'alma, pouco ao juízo
Volteios de ilusão no paraíso
Da ficção, com lira misturada

Só preciso de poesia, teu guizo
Inspiração, silêncio, a tua pitada
Cheios de acordes e improviso

Poesia é tal qual uma estrada
Do fado vendado e impreciso
Que nasce da faúlha inspirada
(de poesia eu preciso!...)

© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, junho
Cerrado goiano

AMOR QUASE SIDO (soneto)

Amores vem, vividos, amores vão
Na poesia voam e, na alma fundido
No tempo, o que é, e foi permitido
Nas palavras, dissertando o coração

Ama eu, ama tu, ele, ela, repartido
Lágrima, sorrido, a dura decepção
E num sempre porque, indagação
Nuns ficamos, outros nos é partido

Mas sempre desejado, imaginação
Onde? Quando? E é sempre sabido
Que dele quer, dele se tem emoção

E nesta tal torcida o amor é provido
O amor é sentido, sentido é a paixão
Sem porque nem como, os quase sido!

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Novembro, 2016
Cerrado goiano

CERRADO EM PRECE (soneto)

Cerrado é a candura do tardar do dia
Quando a poesia dos sinos, em trova
Choram o clamor do donzel ave maria
Canonizando ao encanto a boa nova

O sertão de alma sempre em prova
De messe varia no chão em teimosia
Toda a glória, resignação que renova
Do sereno à sequidão que então ardia

Da tua fulgência aos olhares é certo
Tua imensidão nos faz tão pequeninos
Céu de estrelas, em divinos pirilampos

E em uma prece a Deus Pai, decerto
Enaltecemos. Estes júbilos tão divinos
Da pluralidade de seus remotos campos

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Outubro, 14 de 2018
Cerrado goiano

Poesia do amor

Deixe-me imaginar
Sorrisos no ouvido
Abraço em forma de laço
O calor da tua voz, murmurado
No meu olhar atento, no compasso
Do passo das batidas do coração
Do meu, do seu, onde cada pedaço
Nos faz um todo na emoção...
Deixe-me sonhar, num só traço
Que liga o meu eu a sua paixão.

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
fevereiro de 2016 - Cerrado goiano

Eu, a poesia e o cerrado

Com os cascalhos do cerrado
e as saudades em entrelinhas
eu alicercei o meu versado
em sulcadas poesias minhas

e no horizonte além
deixei os meus sonhos
junto ao entardecer, porém,
não foram olhares tristonhos

nem sei bem se eram fados
ou lamentos do árido viver
só sei que eram suspiros calados

mas nas trovas tinha o querer
tinha poemas alados
tinha eu, tinha zelo, tinha o crer...

(também, tinha
o poeta mineiro do cerrado
em versos apaixonados.)

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
maio, 2016 – Cerrado goiano