O Passaro e a Rosa
"Eu jamais faria um homem trocar sua namorada ou mulher por mim. Pois dentro de mim sempre ficaria a dúvida de ser trocada pela próxima."
"A igreja não é um monastério, mas um ministério.
Não somos santos nos separando do mundo,
mas transformando o mundo."
Lembre-se que eu posso sair da sua vida,quando você não me ligar, não me procurar, quando não me der valor, e me fizer chorar, me iludir,e até quando mentir. Lembre-se que eu não curto sofrimento
Não que você ainda não seja importante.Mas você é mil vezes menos importante do que já foi um dia,e logo,não será nada.
Quanto eu esperei, ansioso queria te ver,
E te falar o que há em mim, já não podia me conter,
Me decidi senhor, hoje quero rasgar meu viver e te
mostrar meu
Coração,
Tudo o que tenho e sou,
E por mais que me falem não vou desistir,
Eu sei que nada sou por isso estou aqui,
Mas eu sei que o amor que o senhor tem por mim,
É muito mais que o meu, sou gota derramada no mar
Quanto tempo também o senhor me esperou,
Nas tardes encontrou saudade em meu lugar,
Mas ao me ver na estrada ao longe voltar,
Num salto se alegrou e foi correndo me encontrar,
E não me perguntou nem por onde eu andei,
Os bens que eu gastei mais nada me restou,
Mas olhando em meus olhos somente me amou,
E ao me beijar, me acolheu num abraço de pai,
E por mais que me falem não vou desistir,
Eu sei que nada sou por isso estou aqui,
Mas eu sei que o amor que o senhor tem por mim,
É muito mais que o meu, sou gota derramada no mar
Quanto tempo também o senhor me esperou,
Nas tardes encontrou saudade em meu lugar,
Mas ao me ver na estrada ao longe voltar,
Num salto se alegrou e foi correndo me encontrar,
E não me perguntou nem por onde eu andei,
Os bens que eu gastei mais nada me restou,
Mas olhando em meus olhos somente me amou,
E ao me beijar, me acolheu num abraço de pai
Quanto eu esperei, ansioso queria te ver...
Meu pé de romã
Lindo, com folhagens exuberantes
As flores desabrochando em cachos
Os frutos sendo formados um a um
E os pássaros de galho em galho
De flor em flor
Á tarde e pela manhã
A cantar, a pular, a brincar
No meu encantado pé de romã.
Romanzeiro que mais parece
Uma árvore de natal
Com seus frutos multicores
Às vezes pardos, outras vezes amarelados
E também verdes e avermelhados.
Quando pequenos; bem fechados
Quando maduros; explodindo em frestas
Mostram suas sementes vermelhas e inchadas
Que soltam o néctar suave e adocicado
A alimentar os passarinhos
E fazer bem aos vizinhos.
Oh! Meu pé de romã
Planta nobre e singela
Da natureza a mais bela
Uma árvore colorida
Que faz sentir bem às gargantas
Faz soar a mais fina voz.
Não saia do meio de nós!
O vento que balança seus galhos
Selecionando suas pequenas folhas
As vivas e frescas permanecem
E as amareladas já se entregam
Pelo chão, pelas calçadas e pelos corredores
Espalhadas, prontas a serem destruídas,
Catadas, sopradas e varridas.
Meu pé de romã sensível e amado
Não grita, não demonstra sentir dor
Não chora nem denuncia
Que há pessoas que guardam rancor
Que não têm sensibilidade nem amor
De sentir o quão maravilhoso tu és!
Meu romanzeiro tem um inimigo
covarde, sem coração
Ou de coração duro, impuro
Que tem os olhos voltados para a escuridão
Que só enxerga a poluição
Não tem olhos sensíveis à natureza
E não suporta o seu misterioso ciclo
De ver florescer e brotar
Dar frutos, desabrochar.
E pelo chão suas folhas se esparramar.
O inimigo é insensível
A ele tudo parece ser em vão
Não percebe a presença amiga do romanzeiro
Então num golpe sujo e certeiro
Ordena a um infeliz inconsciente
Que ponha abaixo os galhos carregados de frutos
Galhos que acolhem passarinhos
Que dão sombra ao pequeno Bili verdinho.
Meu saudoso e querido romanzeiro
É indesejado e penalizado
Pelo chão é desabado, estirado
E com ele toda a alegria
De seus admiradores amigos!
A primavera não será mais a mesma
O Natal não terá o mesmo sabor
Onde os pássaros marcarão seus encontros
Nesta cidade de pouca cor, por que não incolor?
Resta-me olhar o espaço vazio
Um muro inerte e sombrio
E ficar a espera da brotação
Que lentamente surgirá
Como a lua a nascer por detrás dos montes.
Oh! Que saudades que estou
Do meu esplêndido romanzeiro
Que dava sombra e alegria
A minha família e aos passarinhos.
Oh! Que melancolia!
Hoje o dia não é mais o mesmo!
(Rosa Ângela)
No terminal rodoviário
Olhem os ônibus chegando!
Devagar, cheios, quase parando
De repente abre a porta
Para sair a tripulação
Uns sem preocupação
Outros apavorados
Querendo sair às pressas
Para num outro ônibus entrar.
Quanta correria...
Vêm com passos largos
Os olhos ao alto a procurar
Será o meu ônibus estacionado
Ou ainda terei de esperar?
Uns com mochilas pesadas
Trazendo suas marmitas.
Outros com sua bolsa a tiracolo
Materiais didáticos, livros, sacolas
Numa correria para a escola.
É muita gente que vem e que vai
É um encosta-encosta, empurra-empurra
Todos querendo chegar
A um destino que só Deus sabe
Onde vai parar.
As filas cada vez mais longas
A busca por um assento
A lotação é incômoda
E o cansaço se estampa
no começo da manhã.
São rostos desconhecidos
E também desfigurados
Muitos demonstram cansaço
Outros tranqüilidade,
Talvez até dopados.
E lá se vão acomodados, incomodados
Segurando como podem
Equilibrando-se dentro do coletivo
E a atenção na rodovia
Indo cada qual para o seu destino
De um novo dia.
Rosa Ângela
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp
