O Homem que Nao se Contenta com pouco

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Não pode fazer com que um homem comum abandone uma ideia que ele julga difícil de compreender e que julga ter compreendido.

Não devemos julgar os méritos de um homem pelas suas boas qualidades, e sim pelo uso que delas faz.

Para que o homem aprecie a sua mulher, não há nada melhor do que uma boa dose de outra mulher.

Nenhum homem, a não ser um morto-vivo, se pode sentir ancorado nesta vida.

Se é pra amar, me ame de verdade, se é pra viver que seja juntos, se não for assim nunca mencione tal frase “eu te amo”, pois para algumas pessoas ela pode significar o mundo.

As pessoas não percebem, mas a solidão é subestimada.

Summer - Eu não acredito em amor.
Tom - Porque não?
Summer - Porque ele não existe.
Tom - Como sabe que ele não existe?
Summer - Como sabe se ele existe?
Tom - Vai saber quando sentir.

Quer saber? Cansei. Cansei de correr atrás. Não preciso disso. Não sou segunda opção nem de você de ninguém. Se me quer, me procure. Se sente saudades, demonstre. Você pensa o quê? Que eu não percebo? Acha mesmo que eu te amo tanto a ponto de me humilhar por atenção? Hahaha, depois a boba aqui sou eu. Cansei. Depois não diga que eu não avisei.

"Quando não se tem interesse algum, você sempre acaba ganhando."

Dizem que não há nenhum problema tão terrível que você não possa adcionar um pouco de culpa e torná-lo ainda pior.

Eu não caibo no estreito,
eu só vivo nos extremos.
(Marla de Queiroz)

Pouco não me serve,
médio não me satisfaz,
metades nunca foram meu forte!
(Desconhecido)

Desconhecido

Nota: Os pensamentos costumam ser erroneamente atribuídos a Clarice Lispector.

Porque, pra ter você por perto um pouco,eu tive que não querer mais ter você por perto pra sempre. E eu soquei meu coração até ele diminuir. Só pra você nunca se assustar com o tamanho.

Eu só pensava: eu não valho tanto. Daí a pouco já estava pensando: e eu que não sabia que valia tanto.

Clarice Lispector
Todas as crônicas. Rio de Janeiro: Rocco, 2018.

Nota: Trecho da crônica Mal-estar de um anjo.

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Me entristeceu um pouco você não gostar do título, O lustre. Exatamente pelo que você não gostou, pela pobreza dele, é que eu gosto. Nunca consegui mesmo convencer você de que eu sou pobre [...]; infelizmente, quanto mais pobre, com mais enfeites me enfeito. No dia em que eu conseguir uma forma tão pobre quanto eu o sou por dentro, em vez de carta, parece que já lhe disse, você recebe uma caixinha cheia de pó de Clarice.

Clarice Lispector
Gotlib, Nádia B. Clarice: uma vida que se conta. São Paulo: Ática, 1995.

Nota: Trecho de carta para Lúcio Cardoso, de novembro de 1944.

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Liberdade é pouco. O que desejo ainda não tem nome. – Sou pois um brinquedo a quem dão corda e que terminada esta não encontrará vida própria, mais profunda. Procurar tranquilamente admitir que talvez só a encontre se for buscá-la nas fontes pequenas. Ou senão morrerei de sede. Talvez não tenha sido feita para as águas puras e largas, mas para as pequenas e de fácil acesso. E talvez meu desejo de outra fonte, essa ânsia que me dá ao rosto um ar de quem caça para se alimentar, talvez essa ânsia seja uma ideia – e nada mais.

Clarice Lispector
Perto do coração selvagem. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Mas o denegrirmos os que amamos sempre no desliga dêles um pouco. Não é bom tocar nos ídolos; o dourado pode sair nas nossas mãos.

Eu sei de muito pouco. Mas tenho a meu favor tudo o que não sei e – por ser um campo virgem – está livre de preconceitos. Tudo o que não sei é a minha parte maior e melhor: é minha largueza. É com ela que eu compreenderia tudo. Tudo o que eu não sei é que constitui a minha verdade.

Clarice Lispector
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Trecho da crônica Diálogo do desconhecido.

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Feliz porque daqui a pouco será hora de dormir e não há lugar no mundo mais acolhedor do que sua cama.

Os encontros temperados com um pouco de missa são os melhores. Não há nada mais mimoso do que uma olhadela que passa por cima de Deus.

Tudo tem que ser bem de leve para
eu não me assustar e não assustar os
que amo.
Pedem-me pouco, pedem-me quase nada.
O terrível é que eu tenho muito para dar
e tenho que engolir esse muito e ainda
por cima dizer com delicadeza: obrigada
por receberem de mim um pouquinho de mim.

Clarice Lispector
Varin, Claire. Línguas de fogo. São Paulo: Limiar, 2002.