O Homem que Nao se Contenta com pouco
Não sou perfeita o tempo todo, mas posso te
garantir que tenho tudo que é necessário
pra enlouquecer um homem.
Um homem não há de gostar de uma mulher que não pode passar sem ler. E que levanta para escrever. E que deita com lápis e papel debaixo do travesseiro. Por isso é que eu prefiro viver só para o meu ideal.
Acho que é verdade
Eu não sou bom em ficar só por uma noite
Mas eu ainda preciso de amor
Pois sou apenas um homem
Essa é a triste história de um homem que encontrou tudo o que queria e hoje não tem mais nada pra fazer... Ele correu tanto atrás da felicidade, mas quando à encontrou, não soube o que fazer com ela.
Bom, ele hoje não tem muita coisa, só tem tudo o que sempre quis e mais nada de novo à conquistar. Depois de tantas jornadas escolheu o melhor caminho: a solidão, vazia, cheia de nada. Ele agora sabe, que tudo o que ele quis, de nada vai adiantar quando o mundo dele se desvirar (de cabeça-para-baixo para cima) novamente.
Amanhã ele volta à correr atrás, hoje ele quer descanso. Amanhã ele terá que construir um novo hoje, e hoje ele já não liga pro amanhã. Ontem ele não sabia que agora seu nome é Vinícius.
Bom, esse triste homem sou eu, Vinícius, desde ontem. Sempre quis tudo o que pude ter, e nunca podia ter o que queria. Até então, eu buscava a felicidade, mas há algum tempo, descobri que eu estou correndo à frente dela. Para achá-la, eu terei que voltar pro ontem. Só tem um probleminha nisso: é impossível. Logo me conformo que já estou feliz, sendo triste (sendo eu mesmo). Talvez um dia, eu descubra que a felicidade é apenas uma meta invisível que o ser-humano criou para se distrair da realidade. Realidade que por sua vez, ele mesmo criou.
Então, sei lá... Eu estou melhor assim, ao menos não virei um ator, encenando ser feliz. Tentando enganar à mim mesmo. Mas, ficarei feliz mesmo, quando essa vida chegar ao fim. Finalmente vou ver você, Bruna, que já foi bem antes de mim, e por sorte, não teve a infelicidade de ser feliz.
Boa noite.
E não se trata apenas de um homem bom que morreu há dois mil anos. Trata-se de um Homem vivo, ainda tão homem quanto você e ainda tão divino quanto era quando criou o mundo, que realmente chega para interferir em seu eu mais profundo, para matar em você o homem velho e substituí-lo pelo tipo de alma que ele mesmo tem.
Cristianismo Puro e Simples
Ético é o homem que, de boa-fé, não ama; não-ético é o homem que ama porque, apesar de sua convicção de não amar, quer evitar a desaprovação social.
Dizem que todo homem apaixonado é um poeta, a diferença é que os poetas não precisam estar apaixonados para declararem suas paixões.
Homem de atitude não é homem mandão,
nem tampouco homem estúpido.
Homem de verdade
não é simplesmente aquele que aparenta saber o que quer
ou em qual direção seguir.
Homem de atitude é aquele que apoia sua mulher,
que está do seu lado em todos os momentos,
e que posta-se diante de sua dama com espada
para defendê-la de todo e qualquer mal.
Homem de verdade não corre, nem engana.
Não é covarde: ele ama...
Homem de verdade, ora, pois,
não demonstra que é homem dando uma de machão,
nem muito menos exibindo um verniz
de segurança e virilidade em pequenas ações do dia-a-dia,
mas que na hora do vamos ver
simplesmente some.
Homem de verdade não some.
E se as pequenas atitudes
não encontram reflexo nos momentos importantes,
então elas não valem mais,
ficam sendo apenas pequenas mesmo.
Você é um cara durão
Do tipo de cara realmente malvado
Daqueles que não se satisfazem
O cara com o peito sempre estufado
É muito importante que o homem tenha ideais. Sem eles, não se vai a parte alguma. No entanto, é irrelevante alcançá-los ou não. É apenas necessário mantê-los vivos e procurar atingi-los.
(O Livro de Dias)
Eu sou uma ilha desconhecida, perdida algures neste oceano. Não me conheço, não me sinto, não me tenho e quando me procuro, não me encontro. Tento dar um pouco de mim, todos os dias. Tento libertar-me e gritar quem sou. De que me serve tudo isso? Sou uma ilha desconhecida, igual a qualquer outra. E como qualquer outra, espero um barco que me mostre, afinal de contas, quem sou eu e o que faço perdida no oceano, no meio de tantas ilhas todas diferentes, todas distantes.
(Somos todos uma mera ilha desconhecida. Partilhamos o mesmo oceano, mas não partilhamos os mesmos rumos. Somo-nos desconhecidos. Não nos conhecemos a nós próprios, muito menos aos outros.)
