O Homem que Nao se Contenta com pouco
hipocrisia se venera,falsidade é quem impera,Prevalece o mal.O homem deixa se vender,trocando a honra pelo um fio dental
Na guerra, o homem perde a consciência e, tendo de matar um leão todo dia, perde o respeito de si. Então, sem consciência e respeito próprio, viram canibais da carne e da reputação uns dos outros. Nisso são reflexivos mutuais.
A mulher que sonha com um homem pra mandar, consegue um homem banana.
Em certa altura da vida esse homem só faz Bana NADA.
Primeiro Coro de Antígona
Muitas são as coisas estranhas, nada, porém, há de mais estranho do que o homem.
Parte sobre as espumas da préia-mar no meio da tempestade do inverno sulino
e cruza as montanhas de vagas, que abrem abismos de raiva.
Extenua a infatigabilidade indestrutível da mais sublime das deusas, a Terra,
revolvendo-a ano após ano, arrastando com cavalos para lá e para cá os arados.
Sempre astuto, o homem enreda o bando dos pássaros em revoada
e caça os animais da selva e os agitados moradores do mar.
Com astúcia domina o animal, que pernoita e anda pelos montes,
subjuga o dorso de ásperas crinas do corsel
e põe o jugo das cangas de madeiras ao touro não domesticado.
A si mesmo encontrou tanto no soar da palavra e na compreensão,
que, com a rapidez do vento, tudo abarca, como no denodo, com que domina as cidades.
Igualmente pensou, como escapar aos dardos do clima bem como às inclemências do frio.
Pondo-se a caminho em toda parte, desprovido de experiência e em aporia, chega ele ao Nada.
A morte é a única agressão, de que não se pode defender por nenhuma fuga,
embora consiga esquivar-se habilmente às penas da enfermidade.
Garboso muito embora, porque domina, mais do que o esperado, a habilidade inventiva,
cai muitas vezes até na perversidade, outras saem-lhe bem nobres empresas.
Por entre as leis da terra e con-juntura ex-conjurada pelos deuses anda ele. Ao sobrepujar o lugar, o perde, a audácia o faz favorecer o não-ser contra o ser.
Aquele, que põe isso em obras, não se torne familiar de min há lareira
Nem tão pouco o meu saber compartilhe comigo o seu desvairar-se.
(Primeiro Coro de Antígona, peça teatral de autoria de Sófocles (v.332-275) IN: HEIDEGGER, Martin. Introdução à Metafísica. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1969, p.170-171)
Só o bárbaro e o imbecil,
possuem tamanha ignorância para dizer,
que o calçado é mais importante
que o pé do homem,
e as vestes de couro de carneiro
são mais nobres que tua pele.
Se o homem é o único animal que sabe que vai morrer, ele também é o único que incessantemente cria, interfere, produz.
A mitologia e a religião [...] fazem o papel de oferecer aos homens respostas sobre o universo e todas as coisas, com o objetivo de amenizar o sofrimento causado pelas incógnitas existenciais e pelas forças tempestuosas da natureza.
E o que são as leis senão uma tentativa desesperada do homem civilizado controlar as forças destrutivas do homem primitivo que ainda residem dentro de si?
"Nenhum grande homem se queixa de falta de oportunidades." (Ralph Waldo Emerson). Isso é verdade, eu nunca vi faltar vaga de trabalho para "professor"! Mas, também já vi muitos alunos que não respeitaram seus professores e nem a escola, não valorizaram seus estudos e hoje continuam em subempregos. Mais tarde voltam para a EJA, comer no prato que cuspiu, acusando o sistema, dizendo que não tiveram oportunidade, são vítimas sociais! Ou ...levianos sociais?
