O Homem que Nao se Contenta com pouco
O verdadeiro sábio, é aquele que ouve muito, fala pouco e medita demoradamente nas virtudes, e princípios que vêm de Deus através dos recursos da sua graça.
A santidade que muitos buscam, mas só pouco encontram. Está relacionado a nossa comunhão com Deus no tempo da sua visitação, quando na intimidade do nosso ser, a cada dia Ele sonda o nosso interior para ver se não existe nenhum caminho mal. E assim, nos santifica segundo a sua Palavra, propósito e vontade sempre.
Aqueles que aprenderam a viver com o pouco que tem, quando recebem a fartura, certamente vão compreender que o segredo da felicidade não está em ter tudo. Mas sim em tudo que se tem, ser farto em tudo.
Quando o pão se justifica
com as botas que lambemos,
muito pouco dignifica
as açordas que comemos.
I
Em tão grande brutidade
os homens parecem meigos,
pra que os filhos sejam leigos
de uma outra sociedade...
Todos andam à vontade
num bordel que se aplica
a quem teme e não critica
as tais botas obscuras,
ignorando as ditaduras
quando o pão se justifica.
II
Entre bola e pouco mais
sobram livros nas escolas,
porque faltam sempre bolas
nas justiças sociais...
Foram filhos, serão país
neste chão onde vivemos,
onde rimos e aprendemos
a cartilha dos descrentes,
quando a vida nos dá dentes
com as botas que lambemos.
III
É assim, estão na moda
essas línguas produtivas,
criam calos nas gengivas
e lambem com a boca toda...
São tacões da alta roda,
sorvedores de uma só bica,
arraial que não se explica,
sementeira da nação,
mas aqui, onde há bom pão,
muito pouco dignifica.
IV
Alentejo, este celeiro
nobre, digno, tão honrado,
não deixa de estar minado
por quem lambe o dia inteiro...
Lambe quem chega primeiro
o calçado que aqui temos,
e ademais o que devemos
é um fardo Inda mais bruto,
que tempera sem conduto
as açordas que comemos.
Há nas redes sociais
um convívio mascarado,
que se vê nos arraiais
e nos mostra um pouco mais
o valor do nosso fado.
Dos outros quem quer saber?
Pouco se estima um amigo!
Estranha forma de ser...
Todos parecem viver
apenas para o seu umbigo.
Salvaguardando as boas excepções, neste carnaval de tudo um pouco, as pessoas só tiram a máscara quando têm dinheiro ou algum poder.
Dizem os velhos ditados, para desconforto das mães, que os homens e alguns cães duram pouco tempo lavados.
Divina ambição de poetisa
que pouco a pouco
entrou no jogo da conquista
para abalar a sua estrutura
para que caia nos meus braços;
e ao amor romântico fazer
você na vida se render sem temer
contratempos ou embaraços,
Não quero viver entre nós ou laços,
o meu desejo mesmo desde que
seja acompanhado contigo é flutuar.
A Araponga canta alto
que até parece o meu
peito quando te vê,
O tempo passa e acho
que poucos sabem
que ela é a ave símbolo
de Santa Catarina;
Daqui a pouco dizem
que até Araponga
a gente não irá mais
ter nem ao menos conta,
A única coisa que posso
fazer já está escrita,
Sim, é este simples poema
para ninguém esquecer
porque sei que tem
gente com o poder de fazer
para a Araponga a gente não perder.
Para fugir deste mundo
louco que fez o meu
rio secar busco me distrair
na vida um pouco
para a tristeza não dominar.
Tudo o quê vem acontecendo
mudou até cor do meu
boto que antes era rosa
e acabou ficando roxo
por não ter mais água para nadar,
resolvi escrever porque
não me permito me afogar.
Fazendo penquinhas de Inajá,
cortando discos de Côco
fatiando Jarina e bordando
com canutilhos de açaí
porque na vida tenho que acreditar.
Com o meu Artesanato Brasileiro
tenho muito o quê mostrar,
porque em mim vive um país inteiro
e da minha Terra nesta vida
ninguém vai conseguir me desgostar.
Rohingyas
Há pouco mais de meio século
foram atirados num inferno
crescente e intermitente,
Um povo que ainda continua
com as suas identidades
confiscadas e sem as suas
terras que foram roubadas,
Forçados a se tornarem
apátridas e obrigados
a se deslocar sem data
e sem hora para casa regressar,
Ninguém sabe quando
e como esta História vai terminar.
Eu apenas sei que neste povo
também não se pode deixar de falar,
Sinto na alma este o quê sente
este povo que a terra virou Mianmar.
O amanhecer se ergueu
mármoreo por aqui
no Médio Vale do Itajaí,
O tempo está um pouco
mais fresco e ainda te quero
por aqui em Rodeio,
Porque da vida nós dois
merecemos este prêmio,
Na fiação elétrica canta
canta um passarinho solitário,
parece até que ele entende
o quê está se passando comigo,
Balançam lentamente
as árvores que tenho como
visão da minha janela,
Com tudo o quê tenho no coração,
devoção e delicadeza:
vivo a beleza de quem ama espera.
O encontro das Cheganças
vem rompendo o silêncio
desta cidade romântica,
As pessoas pouco a pouco
estão aparecendo acenando
das janelas das suas casas,
Estas Cheganças nascidas
da fé e do nosso inspirado
povo que compõem
saudações ao Padroeiro
trazem o condão e a poética;
Um olhando para o outro
cumprem do mesmo jeito
o gostoso efeito de festa,
porque nossos corações
fazem música de orquestra,
e deixamos nos envolver por
este amor que a gente venera.
Separei um pouco
de cheiro verde,
O quê eu queria
mesmo é te dar
um cheiro bem gostoso,
É Costelinha de Tambaqui
que estou fazendo
só para ver a alegria
nos olhos do mais lindo moço,
Como quero que ele
me ame como eu o amo,
Trazer sabor, carinho
e poesia faz parte do meu plano.
Bem na sua frente
coloquei a minha
saborosa Coxa de Moça,
um pouco de poesia,
um poético Alfenim
com um toque
secreto de amor,
um Bolo Mole
só para você prestar
atenção em mim,
e enfeitei a mesa
com um jasmim.
Dança a Corticeira-da-Serra
e se enfeita pouco a pouco
para embelezar a nossa terra,
Falar sobre o tempo, o amor,
escrever todos os dias ao poema
mantém vivo o meu interior;
Estar sozinha não faz com
que eu me sinta diminuída,
Sozinha ou acompanhada o quê importa é estar de bem com a vida.
Uma Maria-leque-do-sudeste
pouco no galho,
Um poema da manhã cheio
de orvalho,
Em breve ocuparei espaço
no coração do meu amado.
Mesmo mundo
Frente a frente com o futuro
Sei que escrito ele já está
Cara a cara, pouco maduro
Sem conhecer o lado de lá
Uma palavra e duas traduções
Mesmo tema, várias concepções
Pouco habituado às mudanças
Reinventei-me nessas andanças
Cansado de encarar a perfeição
Fechei a janela da sua imagem
Beleza singela, não há tradução
Olhar de uma mulher: miragem
E se eu ainda ando sem rumo
É porque não aceito a direção
Muito nervosismo, pouco fumo
Insinceridade caindo ao chão
Possibilidades atraentes, duvido
Nenhuma poderia ser tão única
Tampouco seria um bom partido
Longe de ser a melhor música
Queria que meu silêncio calasse
Ele fala muito alto, estou surdo
Queria que de longe ela notasse
Ainda vivemos no mesmo mundo.
Os aplicativos de celular estão escravizando cada vez mais as pessoas. Daqui a pouco, será criado um para respirar.
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