O Homem que Nao se Contenta com pouco
Eu fico!
Deixar minha terra jamais
pelo pouco que me reste
já estive nas capitais
entre o sul e o sudeste
o desrespeito é demais
e o preconceito fere mais
do que a seca do nordeste.
As vezes vemos pessoas que aparentemente tem tão pouco ou quase nada e dividem o pão. Outras vezes, encontramos pessoas com aparentemente tudo, sem saber o verdadeiro valor de compartilhar. É claro que o bom coração não escolhe classe social. Porém, me admira ver o carinho de alguns moradores de rua ou de pessoas simples, que mesmo diante de grandes dificuldades têm um amor tão grande capaz de dividir...Isso é grandeza de coração! Elevação da alma...
Não importa o que você tenha, tu nunca os irá possuir. Deste mundo não levamos os bens que adquirimos, mas todo bem que fizermos ao próximo. Não levaremos jóias ou tesouros, mas levaremos o amor que aprendemos a compartilhar e o pão que nos dispomos a partilhar...
O luto é sagrado, pouco importando quem seja o finado; pois, diante de nossos olhos está exposto, junto com o cadáver velado, o destino silente e irrevogável reservado à todos.
Agradecer!
É pouco mas é decente
mesmo assim me sinto bem
o nosso povo é carente
sem reclamar de ninguém
agradeço pelo presente
porque sei que muita gente
nem mesmo esse pouco tem.
Pouco importa se joguei pedras na janela errada e acordei a seu vizinho, foi alguns tragos e uns copos de vinho e vontade de te ver.
Com muito pouco
me locupleto:
um pouco de amor,
uns poucos filhos,
leve carinho,
humilde teto...
O pouco é tudo
no se e quando sincero,
real e completo!
Muito percebe aquele que a pouco tempo atrás era tratado como louco, simplesmente por amar a vida e não fazer o mal a ninguém.
Perceber que as direções tomadas por uma cultura inteira, envolvendo milhões ou bilhões de pessoas, irão reduzir ou até mesmo criar desumanidade em todas, disse todas! Faz deste que percebe um Deus. Que nada irá fazer por ser uma decisão delas mesmas, envolvendo livre arbítrio, nesta hora entende-se que esse Deus era o mesmo louco que ontem tentava com toda sua força ensinar para prevenir. Esse louco que hoje ama a vida! Com toda sua força; amanhã irá ver a vida, entre os humanos, ser destruída por ela mesma. Criando genocídios, guerras, separações para apenas ganhar dinheiro ou poder sobre outras da mesma espécie. O louco em poemas, em idéias e em ações nada pode fazer quando pode ter o controle da vida alhei, mas por ser louco, e não ganancioso, o quebra! Deixando cada um viver sua vida.
O louco percebe as direções que os não loucos ignoram por serem óbvias demais durante o movimento de acordar, levantar, comer, olhar, falar, deitar e dormir... O louco percebe! E não quer ser Deus. Deseja ser ele mesmo, sem ofensas de não loucos! Sem brigas! Sem violência... O louco não fará mal a vocês, isso a ciência, a psicologia, a religião, o universo, etc. Podem lhe ensinar. Como não louco querer aprender é escolha sua; pois da parte, desse, louco não será forçado a aprender...
A loucura dos loucos é curas as feridas com amor a vida, altruísmo, e não com violência, destruição da vida, pela intoxicação de ganância...
Desde criança, ouço histórias de que o domingo, no final do dia, é sempre um pouco melancólico. “É um entardecer estranho!”, dizia uma jovem que sonhava com casamento e que morava na minha cidade. “É solitário, é como se a semana estivesse acabando e, com ela, acabassem as chances de algumas coisas novas acontecerem”, lamentava ela. Eu argumentava, dizendo que a semana acabava no sábado. Domingo era o início. E todo início nasce com alguma possibilidade. Lembro-me de um padre que falava sobre isso. Que dizia que era bom, depois da missa, ter retreta para alegrar a noite de domingo. Coisas do interior.
Ouvi gente dizendo que a melancolia do domingo vem da consciência de que o fim de semana acabou e de que tudo recomeça na segunda-feira. Ficava pensando eu, "Mas quando se trabalha no que se gosta, isso não é um problema". O tempo foi passando, e eu fiquei com a impressão de que essa melancolia era coisa do interior. E de que, nas grandes cidades, com mais opções, o domingo era uma festa. Teatro, cinema, shopping, shows musicais, encontros interessantes. Foi quando, numa roda de amigos, ouvi alguns desabafos semelhantes àqueles da cidade de onde vim. Final de domingo é melancólico, final de domingo é quase uma dor.
"Dor"?! Perguntei um pouco chocado. "Dor do quê? Dor, por quê?” Ficaram se entreolhando e talvez imaginando que a minha pergunta não fizesse muito sentido. Que era óbvio que essa tristeza do crepúsculo dominical vinha sem ser convidada. Insisti. E eles ainda em silêncio. Então, uma amiga disse: "Vamos fazer compras?", e outra retrucou: "Prefiro um cinema, o tempo passa mais rapidamente".
Querer que o tempo passe mais rapidamente é não compreender sua grandeza. Cada tempo é tempo de existir sem descrenças, sem desistências. Sejam domingos sem luar ou quintas-feiras promissoras. Não importa. Reinventar as ações é prova de compreensão da vida. Cada dia tem o seu tempero.
Fiquei lembrando quantas pessoas que conheço e que aproveitam o domingo para fazer algum trabalho voluntário. Visitas a hospitais, asilos, abrigos, comunidades carentes. Contadores de histórias, fazedores de bolos ou de outras comidas. Operários das boas ações. Boas ações fazem aqueles que visitam amigos que, por alguma razão, sentem fome de gente e para quem só a solidão é presença frequente.
Para muitos, o domingo é um dia santo. Rezar nos preenche dos melhores sentimentos. Ajuda-nos a refletir sobre o que fizemos e sobre o que necessitamos para que nossa ventura na vida tenha um sentido. Muitos sentidos. Rezar ajuda-nos a ficar um pouco com as nossas feridas e com as lembranças de futuros com que sonhamos.
Não é proibido sonhar aos domingos. Nem nos outros dias.
Fernando Pessoa, sob o heterônimo Álvaro de Campos, no início de seu poema "Tabacaria" surpreende-nos com dizeres benditos:
Não sou nada. Nunca serei nada, não posso querer ser nada. À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.
À primeira vista, lendo esses versos, invade-nos uma sensação de vazio, de angústia, de descrença. Mais atentamente, percebemos que o eu poético confessa que pode não ser nada, mas pode ter sonhos. Só o que possui são muitos sonhos. Todos os sonhos do mundo! Que grandeza! Que bênção poder sonhar! É a presença que supre todas as ausências. É um mistério que o domingo ou qualquer outro dia pode não ver, se não desejar ver.
Que os pensamentos que vestem de tédio alguns domingos arrisquem momentos ricos de reflexão. A reflexão que agrega e não a que deprime. A reflexão de que a vida é útil, de que cada instante é precioso e de que os futuros são sempre bem-vindos. E nos desperte, também, “a sensação de que tudo é sonho, como coisa real por dentro”. Quem sonha tudo pode. Até mesmo colorir de alegria todos os momentos de todos os dias. Não desperdicemos a vida, não apressemos o tempo, com lamúrias e queixumes.
Bom domingo a todos! Recebamos felizes a chance de mais um início.
A consciência crítica pouco se evolui na formação humana por causa de Deus, e consequências da cristianização que mantém alienados os subalternos.
Só há duas opções pra gente
Viver pouco, mas intensamente
Viver muito, mas pacatamente
Cada um escolha a forma
Mais atraente
Ou na falta de outra opção
Invente.
Entro em um estado de alegria absoluta quando percebo pouco a pouco cada nó que eu mesma fiz... que me impedia de ser livre de mim mesma...
Acreditar na vida,
Acreditar que ela possa ser um pouco mais feliz,
Acreditar na vida como um presente divino,
Acreditar na vida e tentar vivê-la da melhor maneira possível.
Acreditar na vida sabendo se levantar quando cair
Acreditar na vida, crescendo espiritualmente, reconhecendo em cada erro uma forma de se erguer.
Acreditar em cada momento como único,
Acreditar na vida vivendo-a em toda a sua intensidade
Acreditar na vida indo em busca dos seus sonhos.
Acreditar na vida não deixando que o erro dos outros te faça estagnar,
Acreditar na vida sabendo perdoar, pois o perdão pertence a pessoas fortes.
Acreditar na vida fazendo a sua própria felicidade, se reencontrando consigo mesmo,
Acreditar que a felicidade depende de como você se sente por dentro, pois somos seres humanos e a felicidade é um estado de espírito.
Acreditar na vida sabendo que sendo fortes e maduros resolveremos nossos próprios erros,
Acreditar e compreender na simplicidade da vida que não somos seres perfeitos.
Acreditar que não devemos nunca desistir dos nossos objetivos, dos nossos sonhos, do nosso eu interior…
O pouco se torna muito, ( quando sabemos agradecer ), o muito se torna pouco, ( quando rejeitamos ).
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