O Homem que Nao se Contenta com pouco
Pros filhos dos solos que se assemelham a Faixa de Gaza, a nossa pátria amada e idolatrada não é nem um pouco mãe gentil.
O Eduardo faminto e despolitizado não faz estragos consideráveis, entra num mercadinho na tentativa desesperada de suprimir uma de suas necessidades fisiológicas e termina num caixão, remontado em pequenos pedaços como um quebra-cabeça. Já o Eduardo faminto e pensante não age por instinto, é capaz de articular odeias e planejamentos e vir até a implodir o Congresso Nacional, com todas as suas toneladas de excremento em seu interior.
Apenas mais um dia de trabalho. Ou não...
Dia desses, estava eu numa operação, dando apoio a um caminhão da prefeitura que recolhia entulhos. Pernoitado, cansado, estressado, e com quase trinta horas de jornada nas costas. Eu me perguntava qual realização, além da financeira, aquela longa jornada me proporcionaria. Para "facilitar" nosso serviço, o tempo se fechou e começou a chover.
A resposta a minha pergunta começaria a surgir do outro lado da rua, naquele momento, quando reparei que um senhorzinho, com trajes humildes, rugas à mostra, e uma expressão que fazia minhas trinta horas de serviço parecer um "nada!", vinha em minha direção. Percebi então que aquele cidadão mantinha duas preocupações naquele instante. Uma, era, andando bem devagar, olhar o chão para não levar um tombo, (cuidado esse que é inerente àquela condição física). A outra preocupação deste personagem seria o motivo de minha curiosidade.
Minha missão naquele momento passou a ser a de tentar descobrir o porquê de seu chapéu não estar protegendo sua cabeça e seu rosto da chuva, e sim, estar cobrindo algo que suas mãos protegiam como a um tesouro. Poderia ser um rádio? Pensava eu. Porém, minha desconfiança desabou quando observei que ele levantara algumas vezes aquele chapéu velho para conferir se o produto de sua estratégia estava realmente protegido das gotas da chuva. Atravessei a rua, e movido pela curiosidade, esperei que ele chegasse mais próximo, para assim descobrir o motivo de tanto zelo.
Para minha grata surpresa, um cão da raça Pinscher, mais curioso do que eu, de tamanho inferior a um palmo meu, tentava a todo custo se soltar da mão de seu dono e sair de debaixo daquele chapéu...
Senti-me recompensado de tal maneira, que voltei para meu posto, com a obrigação moral de não reclamar tanto da vida, nem de questionar tanto algumas coisas. Terminei minha jornada com aquele gesto cravado em minha mente.
O desprendimento daquele Senhor, em relação as suas limitações e às intempéries do tempo, e o seu apego em proteger aquela criaturinha indefesa, fizeram-me pensar que eu posso sim, mudar o foco de coisas
inevitáveis, e fazer boas ações independentemente dos problemas pelos quais esteja passando.
A lição que recebi desse caso foi que, para transformar o meio em que vivo, não preciso ser contaminado por ele, e ainda que afetado, posso também fazer uso de fatores externos para me desprender de problemas pelos quais esteja passando.
Por isso em meio a tanta turbulência em meu ambiente profissional, recorro primeiramente a Deus, ao colo de minha esposa, ao abraço de meus filhos, às poderosas orações de minha Mãe, aos conselhos de minha irmã, e faço uso de outros artifícios externos que me afastem de tanta negatividade.
MEU SEM QUERER
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Como a quero não tem lugar pra culpa,
não há buscas, tocaias, tentativas,
minha lupa se mira na distância
e me faz entender o meu lugar...
Só a quero, não quero nada mais,
nenhum passo a caminho do fazer,
do prazer que não seja o de sonhar
ou tecer fantasias improváveis...
Quero a troca de olhares e silêncios
que não podem ser lidos nem pescados,
meus pecados etéreos pelos seus...
Quando muito, a serena interação
de algum gesto remoto, inconfessável,
sem ação no querer de quem não quer...
Te carrego nos dedos
Te acaricio,
Te toco
Segredos,
Não divido
Não comento
Escondo,
Sorrio
Disfarço.
E ai, se entende
Que tudo não se pode
Resta aprender
Conviver,
Chorar
saudades,
Sem esquecer,
De sorrir,
Sempre.
"Não existe maior vontade de viver do quer os segundos depois de senti a morte, e vela partir sem sua alma, os valores da gloria de guerra não giram na gloria do ouro, a peleja é o esculpidor de glorias brutas como base na dor de perdas, só podemos segurar três coisas ao mesmo tempo, a nossa vida com uma mão e com a outra nosso objetivo, no fim deles ficam as glorias na alma e um vazio para um novo objetivo."
Essa geração dos nossos pais pode ser a última geração de responsáveis, não quero ver o rumo que a humanidade vai tomar.
Sobre a vida!
Acordar e ter a esperança de novas conquistas quando muitos não à tem, é ser abençoado, é saber que os raios da luz de Deus está sobre nós.
Saber perdoar, pedir, ajoelhar, também é um dom. E só os puros de alma e coração conseguem alcançar.
Sobre o amor!
O amor nos motiva, nos faz crescer, nos faz melhor, seja ele fraternal ou carnal, só a força do amor brota em nós, todos os sentimentos bons que por ventura possam surgir.
Nesta manhã eu poderia te desejar todas as coisas boas desse mundo, mas, te desejo apenas que, você tenha a quem amar!
Bom dia!!!
"Ainda que eu falasse a língua dos homens e falasse a língua dos anjos, sem amor, eu nada seria".
A propósito de riqueza
Demorei muito tempo a entender que ser rico não é só ter bens materiais, poder viver uma vida de ostentação, poder almoçar e jantar todos os dias fora, poder adquirir o último modelo automóvel de uma marca de luxo, não quero com isto dizer que o facto de se possuir ou ter acesso a estes bens, tal não possa ser considerado riqueza, claro que é, para qualquer ser minimamente racional é. Não posso no entanto deixar de salientar e porque a vida é quem nos ensina, existem coisas, as mais simples por sinal, as que nos deixam viver de uma forma tranquila, observadora, paciente, admirável, inclusive aquelas que sonhamos aliadas a um factor chamado "tempo", são de facto as mais admiráveis e as que transmitem mais paz, serenidade e consequente felicidade ao ser humano. Aos meus 42 anos não só tento aprender a valorizar o que tenho, saúde, estabilidade emocional, tempo, a ausência completa de stress (por vezes algum crio-o, é também uma necessidade mas controlada), o aprendizado com os meus próprios erros, o tentar aprender com os erros dos outros, e de uma forma libertadora olhar para tudo com a maior das naturalidades. Digo sinceramente, hoje agradeço por tudo o que passei, existiram coisas que foram necessidades porque as criei que hoje passo bem sem elas, aliás há coisas pelas quais lutei que hoje seria incapaz de usufruir das mesmas. Ao mesmo tempo tenho pena que haja pessoas que jamais conseguirão ver este estado da mente, no fundo é a minha aproximação o mais possível a tudo o que é natural, respeitável em termos sociais, ao equilíbrio. Não me quero tornar arrogante nem tenho esse direito mas há pessoas tão cegas e orientadas para a destruição deles próprios, que o verdadeiro sabor da vida nunca ou muito tarde o saberão apreciar.
Quando a gente se magoa por causa de uma pessoa, parece que não vamos mais acreditar nem confiar em ninguém.
A gente fica fria, fica quase que intocável, como se fosse barreiras para que ninguém chegue perto de mais ao ponto de nos magoar novamente.
A terapia não visa “normalidade”, mas a busca do autoconhecimento para auxiliar o indivíduo a reconhecer pontos positivos e negativos em si mesmo,
o que lhe dará condições de administrar da melhor forma
conflitos e situações diversas.
A normalidade está em conseguir superar obstáculos
emocionais buscando bem estar dentro de um equilíbrio razoável no universo de cada um.
Sobre você
Eu queria escrever sobre você
Já me disseram que não sou boa com as palavras
Talvez seja a minha ironia que desmantela a minha escrita
Escrever sobre você é demasiado complexo
É como arrancar da cartola um coelho
zombar e criar ilusões com o nada
Com essa mágica, a mim, devem respeito
Descrever as partes físicas, as mãos pequenas
nariz pontiagudo, corpo roliço
andar da preguiça
algum encanto sempre fica
As palavras que sussurradas, saídas dos finos lábios
têm leve doçura, mesmo embaladas pela língua ferina
Os olhos não se fixam, sempre olhando de menesgueio
com certo galanteio
buscando solicitude de alguém por perto
não do meio
Em você todo o brilho do físico se perde
perante o seu interior, a civilidade, o zelo
O carisma como se doa e comunga socialmente
amparando, franqueando os necessitados
sem "cobiçar", como se estivesse em Calcutá
voluntário do bem com posses alheias
Um perfeito filho, sonho de toda mãe, homem com "H"
garanhão de pasto
Com as noras, não deixa água aos sedentos, faltar
Relutante às datas comemorativas
mas não falta pro jantar.
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