O Homem Errado Luis Fermando Verissimo

Cerca de 62108 frases e pensamentos: O Homem Errado Luis Fermando Verissimo

Gramado
Cidade de sonhos
De invernos gelados.
Gramado da luz natalina
Das belas meninas
Do chocolate
E da neblina.

Gramado
Dos lagos
Dos cinemas
Dos vales e museus...

Gramado
Dos apaixonados
Da felicidade
Da gastronomia
E da hospitalidade.

Inserida por Moapoesias

Míssil
Sofismadas no sorriso estavam às angustias,
Tremores de quem toca o infinito
Na incerteza do que virá ao abrir a porta
Além do bilhete pendurado
No girassol já sem abelhas.

Fecha-se o portão criado
De um mundo invisível
Ante o abismo....
Cante.

Talvez faltem pernas para o pulo,
Um passo atrás...
O embalo
Três...
Lança-se.

É a própria lança,
É míssil futurístico
Que não se prende a muros.

Levante-se...
Sentado
Nem na melhor música se dança.

Faça a troca;
A uma vida enfadonha
Arisque algumas festanças.

Inserida por Moapoesias

Todos os dias...

Todo dia hoje vira ontem,
Presente vira passado,
Dúvida vira certeza,
Sonho é realizado.

Todo dia
Uma flor nasce
O sol brilha
Alguém sorri.

Todo dia
Diga bom dia
Se contagie
Pela alegria.

Todos os dias...

Inserida por Moapoesias

De zero a Dez

Seguiram os dois na nau desgovernada;
Um por querer tudo
O outro por não querer nada.

No caminho nada se ajeitou,
Um não sabe por que foi
O outro não sabe por que voltou.

Nenhum deles entendeu,
Olharam-se nos olhos no adeus,
Para finalizar um no outro um beijo deu.

Inserida por Moapoesias

Desisto-me.
Todos meus sonhos
Vivem outros sonhos.
Todos meus gostos
Tem outros gostos.
Aquilo que choro
Sorri para vida.
Tudo que eu ganho
Perde o valor.
Meu tropeço
Quebra uma flor.
Tudo o que existo
Não resiste.
Desisto-me.

Inserida por Moapoesias

Menino
Ah! Meu eu menino
confia em mim
Tenho vivência
E alguns sonhos jovens.
Deixa o dia florir
No sol que te abraça,
Ainda há vida
É preciso ser feliz
Até o dia que não amanhecer.

Inserida por Moapoesias

Ônus e bônus
Vivemos a fazer contas
Sem saber que a vida não é exata
O inesperado sempre apronta
Num piscar vai de crédito a duplicata.

Dentro cada um tem o que precisa
Para o caminho que escolher seguir,
Definindo as próprias divisas
As decisões tomadas indicam por aonde ir.

Seremos sempre o que nos fizermos
A ninguém devemos atribuir nada
Somos ônus e bônus do que escolhemos
Resultados das nossas metas certas ou erradas.

Inserida por Moapoesias

Ondulante
O vento que nos permeia
Balança as águas
Ondula as areias.

Desafiante entra pelas janelas
Sacode as cortinas
Bate nas telhas.

Apaga-me a voz
Grita-me zunindo levemente
Esvoaça grisalho a cabeleira.

Vá ser feliz,
Por favor, vá-se embora
Vai ventar lá fora.

Inserida por Moapoesias

Ondas sensíveis

Todos os encantos
Em cantos da tua boca,
Num olhar de lábios
Mágicos de doçura louca.

Dunas, guarda-sóis e nos,
Um coro meio rouco
Numa consoante voz.

Luzes do chalé
Envoltos em lençóis
Oceanos adormecendo em cafunés
Ondas sensíveis de mulher.

Inserida por Moapoesias

Hora certa
Ainda havia um sonho guardado
Entremeado por medo e orgulho
Deixei-o dormir até clarear
Abrigado na alma estava protegido,
Ao natural é a melhor maneira de acorda-lo
Pois será a hora certa de ser vivido.

Inserida por Moapoesias

Noite oca
Na noite oca
Um grito dizia
A vida é louca
E nem se ouvia.

O eco furou
O grito ficou descontente,
Certo é quem errou
Ao morrer da semente.

Inserida por Moapoesias

Acumule leituras e não livros. Doe os que você já leu.

Inserida por Moapoesias

Não há
Bastava-me um motivo
E eu sorriria,
Mas não, não havia sorrisos
Muito menos motivos.

Nunca ninguém sorri
Nunca há motivos,
Tudo o que a vida dá
São penitências de fazer santos
E exigências de criar heróis.

Nem com milagres
Nem com promessas
Nem procure sorrisos
Onde nunca antes foi achado.

Inserida por Moapoesias

Tempo menino

O tempo é o menino que toca a campainha da vida
E corre...
É a água que escorre, passa por nós,
E vai...
É vento devastador saindo do mar e
Se aproximando...

É roupa que encolheu,
Não serve mais.

É sorriso substituído por certezas
Angustiantes inimagináveis antes.

Implacável, revela imperfeições,
Que a beleza jovem escondia.

Suplanta sonhos,
Mata sorrisos
Desperta monstros.

Ainda assim te recompensa,
Te encanta,
Te conquista.

Inserida por Moapoesias

Não brilham
Escolho palavras duras,
Granitos
Valiosos
Diamantes vermelhos.

As mais certas
Não evito
Glórias falsas
Não brilham.

Inserida por Moapoesias

Vulto

Chegou de madrugada,
Leve.
Um vulto que não se ouvia.

Era tarde,
Mesmo na escuridão,
Sorria.

Ah! Passos que temia
Que ao se imaginar
Sentia.

Piscou no novo dia
Tudo ilusório...
Partia.

Inserida por Moapoesias

Dois versos (v)
Meu primeiro verso sonha com a liberdade
O segundo dela sente saudade.

Meu primeiro verso é lápis que tudo escreve
O segundo e borracha, mas pega leve.

Meu primeiro verso eterno conservador
O segundo um declarado abrasador.

Meu primeiro verso é chuva fria
O segundo desenha o sol em poesia.

Meu primeiro verso é carrancudo
O segundo acaricia o mundo.

Sempre um verso é meu primeiro
Nunca outro verso é meu segundo.

Inserida por Moapoesias

Última vida

Eu tive medo,
Preferi calar.
Poderia ser a última vida.
Senti-me só.
Ancorei-me lentamente
Para ser coberto pelo pó.

O futuro?
Um elo frágil
Um sopro
Uma interrogação
Um nó.

Inserida por Moapoesias

Impossível conceituar
Não tem caracterização correta
Perde-se tempo
Não se define poeta.

Inserida por Moapoesias

Tem vezes
Tem vezes que encaixamos acomodações onde nem cabem,
Para determos soluços doloridos apertados no peito.
Miramos lados inúteis onde sombras descem
E ao incolor damos na metáfora enormes coloridos.

Nesses momentos em que nada distrai as lembranças
E que até o pisar suave faz barulho na saudade
É imprescindível e salutar toda coerência
Disfarçada no sorriso que estampa falsa felicidade.

Inserida por Moapoesias

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