O Homem é antes de tudo um Animal
Que plataforma antiga é essa em nossos corações tão modernos? Precisar de homem é como ter um MS-DOS operando em nossos corações de iPad.
O homem é um animal como qualquer outro, entretanto, é um animal que se auto domesticou. Inventou nome e significado às coisas, assim mascarando a sua real natureza. Grande responsável por isso é a filosofia, que atua como uma corrente, não deixando que o selvagem irradie sobre o racional.
O homem é um egoísmo mitigado por uma indolência. O animal é a mesma cousa.
Não é porque o ser humano é considerado um animal politico que pode se aproveitar da boa fé da população para se tornar um politico animal.
Sem ti, Sou...
Um grão de areia no deserto
Um quarto fechado apagado
Um animal abandonado
Um sentimento afogado
Um caminho que vai pra nenhum lado
Um cachorro abandonado
Uma memória de uma memória,
Sem ti, eu não tenho história.
Enquanto o animal é guiado pelo instinto; o homem é guiado pela razão. O mundo que a razão apresenta ao homem é a Natureza e não existe nada superior a ela. Deus, portanto, não está fora do Natureza mas impregnado nela. Uma vez que a Natureza é governada pela razão divina, tudo tem um motivo para ser e nós não podemos mudar isso. Por conseguinte, nossa atitude diante das adversidades e da própria morte deve ser de serena resignação.
Se for oportunidade, atravesse. Se for destino, avance.
A superioridade do animal sobre o homem está, entre outras coisas, na discrição com que sofre.
Na verdade, és o homem um animal sensível e não a mulher, que por natureza é fria, mas o homem é educado pela sociedade a reprimir os seus sentimentos.
O homem não é mais uma corda entre o animal e o super homem como afirmava, Nietzsche.
E sim uma corda entre a besta e a mosca.
Se o homem fosse um animal pensante, como creem os defensores dos animais, não seria tão primitivo a ponto de ignorar que é um animal pensante.
Existem dois tipos de instinto: o animal e o espiritual. O primeiro está ligado á sobrevivência do indivíduo, dos seus genes e da sua espécie. O segundo é regido pelo amor.
“A velhice (tal é o nome que os outros lhe dão)
pode ser o tempo de nossa felicidade.
O animal morreu ou quase morreu.
Restam o homem e sua alma.”
(trecho extraído do livro "Elogio da Sombra", Editora Globo - Porto Alegre, 2001, pág. 81 projeto releituras)
O homem é um animal gregário. Político, dizia Aristóteles, ou seja, membro da cidade. Mas não só da cidade - de todas as greis espontâneas ou artificiais, estáveis ou precárias, onde quer que se encontre. Não pode suportar a ideia de estar só consigo, - quer ser unidade e não individualidade. Tem necessidade de se sentir cotovelo com cotovelo, pele com pele, no calor de uma multidão, ligado, seguro, uniforme, conforme. Se o leão anda só, em nós predomina o instinto ovino, do rebanho - os próprios individualistas, para afirmar o seu individualismo, congregam-se: sempre segundo a prática ovina".
(Relatório sobre os homens)
