O Frio Saudades
°•○♡ Que importa o nevoeiro,
Se as Flores da Alma permanecem vivas?
Que importa o Frio,
E a ausência do Sol do Estio,
Se num cantinho da Alma a Primavera for eterna?
Cuidemos bem as nossas "flores",
Elas "sorriem" para Mim e para Si! ♡○•°
Sinto o corpo como uma antiga arena, onde se digladiam o cérebro frio e calculista e o coração, intenso e passional, ambos dedicados aos teus olhos tão desejados por mim e por todas as versões que te veneram incontidamente.
Meu instinto – insólito e desvairado – tenta fazer da tristeza uma brisa leve de verão, guarnecendo meus sentidos com as lembranças boas, com os momentos perfeitos que que jamais se apagarão, mas esta inábil articulação me trouxe mais dor ao corpo.
Castigado pela saudade e pela batalha, meus olhos que verteram sangue, hoje expressam apenas uma tênue esperança de que a saudade e a solidão não me torturem até a morte, que o brilho de meus olhos não se apague pela ausência tua.
Casthoro´C
O frio se dissipa aos poucos, e eis que o vento trás no cheiro das flores a despedida do inverno e a chegada de uma nova estação.
'CORAGEM'
Embarquei na canoa rio
acima
Sem medo da correnteza,
Da vida a aspereza
o frio da solidão
Que tenta nos derrubar com a cara no pó,
Lambendo poeira do do chão.
É preciso coragem
Muita fé e amor
Deixando leve a bagagem
e um mundo bem melhor.
...e
Tudo ficou diferente,
A poeira do destino num domingo vespertino
Me fazendo sorridente
Um dia a Deus eu pedi
Uma nova história,
Mudando a trajetória
novo caminho a seguir.
Te agradeço e te louvo
Ó meu Deus e criador
Trouxeste-me alegria
Apagando as noites sombrias,
Obrigado meu SENHOR!
Maria Francisca Leite
Direitos autorais reservados sob a lei - 9.610/98
Cala Frio
Ele sente calor ao longo do dia,mas no período nocturno sente frio,quando tu conseguires vencer uma luta,o resultado do estímulo será de alívio pelo êxito conseguido durante o seu maior progresso.
Sensações únicas que a mãe natureza proporciona para os seres humanos.
É tão chato quando você percebe que alguém tá distante, frio, sente que a pessoa tá diferente e você não sabe o porquê, pois até então estava tudo bem, você sabe que não fez nada de errado, simplesmente quando percebeu a pessoa já tinha se distanciado. Aí você não sabe se vai atrás, se tenta entender, se continua insistindo. E o que mais dói é quando você fica tentando contato mas a pessoa só ignora, nem pra te explicar o que aconteceu…
Será que os poetas famosos também sentem um frio na barriga toda vez que colocam um ponto final, após tantas palavras serem despejadas incontrolavelmente em uma folha?
Será que eles já se sentiram incompreendidos, ou até sem noção, por colocarem tanta emoção em algo tão simples como um rastejar do grafite na superfície branca?
Será que eles me entenderiam?
Será que minhas guerras interiores fariam sentido para tais artistas?
Não passamos pelas mesmas coisas?
Queria poder publicar cada um de meus poemas.
Mas sei que detestaria lidar com as consequências.
Ja pensou que terrível ter que me explicar, após derramar todo meu coração em um pedaço de papel?
Como os alvos de minhas poesias reagiriam, sabendo que suas faces estão cravadas em meu caderno, em forma de letras e mais letras, rimas e mais rimas, lotadas de sentimento carregado?
Sinceramente, eu ficaria assustada. Iria querer ir embora, sem me despedir.
Fugir.
Engraçado, porque é isso o que sempre acontece. Consigo entender tal visão do acontecido.
Ameaçados por um pedaço de papel, com alguns rabiscos que fazem sentido.
Ameaçados.
Quer saber? Farei um poema sobre isso.
Vai que o sentimento de vazio queira ir embora, sem se despedir também…
Mais um fugitivo de minha listadeconvidados.
Há dias que não sei se o sol vai aonde
Forçando o frio a me corromper
Há dias que o sol nem sequer se esconde
Mas o seu calor não chega a corresponder
Se é que me faço entender
Perdoa-me se essa carta está com palavras borradas não são de choros
são do suor frio em escrever essa última
Frio, gêmeo do sol, todavia, quente, provindo da lua.
Ó, areia torturante, cujos mares me são sufocantes, de mim tenha piedade.
Ó, céus anuviados, encoberta minha face, tampa meus olhos, beija-me de sombras e ventos ruidosos.
Tu me vens, e logo vais-te.
Tu enches-me, e logo esvazias-me.
Aqui te encontrei, e aqui meus olhos não a ti enxergam.
Ó! Por qual terra andaria tal perna? Acaso o vento esfria seu corpo? O sol esquentá-lo-ias sua face?
Será o vazio nascido por teu espírito, frio, imenso, adorador do calor e do conforto?
Acaso dize-me que não há existência do meu ser?
Respondei-me, tu que andas entre o sol e a lua, por que partes em meu lamento? Por que minha voz não a ti clama? Por que minhas pernas não para ti caminham? Por que meus olhos marejam, choram, brilham quando em ti penso? Por que meu vazio chama por ti? Seria eu incompleto, necessitado de ti? Se, porventura, meu amor não vem suficientemente para ti, por qual razão o teu amor me vem suficientemente a mim?
Aqui ficarei, com o vazio gerado.
O barro lamacento em algum canto de horizontes desolados.
Meu corpo sente, meu coração chora, meus pensamentos mentem.
Frio eu sinto, todavia, o calor me aquece; de donde vens, ó calor que me segue?
O tempo escoa, como águas da chuva no solo.
Abençoada terra, a qual cai lágrimas doces, germinando teu solo.
Outra semente, a dita antecessora de brotinhos, distendê-lo-ia.
está fazendo frio,
vejo chovendo
pela janela
do meu quarto,
busco sonhos,
para curtir
momentos intensos
de alegrias,
esta noite.
A direção dos caminhos que tomamos às vezes vai dar medo, vai dar aquele frio na barriga, mas é isso que vai determinar se a sua vida vai valer a pena ou não.
Lá tinha
pernilongos
noite escura
um certo frio
lá tinha também
vento fresco
estrelas no céu
boa companhia e cobertor
lá tinha
latinhas
e um fogo para esquentar coisas
que só o coração pode explicar...
Assim como não existe a escuridão, sim a ausência de luz.
Assim como não existe o frio, sim a ausência de calor.
Pode ser que não exista a tristeza, sim a ausência de alegria. Portanto, acenda a luz, se aqueça e se alegre.
Meu ser de um mundo desconhecido e frio,
Em sua cabeça fios de ouro,
Sotaque forte, risadas engraçadas,
dono das piadas que me animam
Chegaste num dia nevoado,
Um ser misterioso que
Meus batimentos cardíacos acelerou
Minha respiração ofegante, um misto de medo e fascínio.
Serias um anjo enviado para me proteger,
Ou um inimigo disfarçado, pronto para me ferir?
Não, não, tu és exatamente como a minha "borboleta branca de seda",
Aquela que sabe causar tempestades.
Mas também és capaz de acalmar a tempestade em mim.
Um dia não poderei escrever mais
Meu corpo frio não irá aquecer o teu
E minhas palavras não serão mais ouvidas.
"A Ponte" (Franz Kafka)
Eu estava rígido e frio, era uma ponte estendido sobre um abismo. As pontas dos pés cravadas deste lado, do outro as mãos, eu me prendia firme com os dentes na argila quebradiça. As abas do meu casaco flutuavam pelos meus lados. Na profundeza fazia ruído o gelado riacho de trutas. Nenhum turista se perdia naquela altura intransitável, a ponte ainda não estava assinalada nos mapas. - Assim eu estava estendido e esperava; tinha de esperar. Uma vez erguida, nenhuma ponte pode deixar de ser ponte sem desabar.
Certa vez, era pelo anoitecer - o primeiro, o milésimo, não sei -, meus pensamentos se moviam sempre em confusão e sempre em círculo. Pelo anoitecer no verão o riacho sussurra mais escuro - foi então que ouvi o passo de um homem ! Vinha em direção a mim, a mim. - Estenda-se, ponte, fique em posição, viga sem corrimão, segure aquele que lhe foi confiado. Compense, sem deixar vestígio a insegurança do seu passo, mas, se ele oscilar, faça-se conhecer e como um deus da montanha, atire-o à terra firme.
Ele veio; com a ponta de ferro da bengala deu umas batidas em mim, depois levantou com ela as abas do meu casaco e as pôs em ordem em cima de mim. Passou a ponta por meu cabelo cerrado e provavelmente olhando com ferocidade em torno deixou-a ficar ali longo tempo. Mas depois - eu estava justamente seguindo-o em sonho por montanha e vale - ele saltou com os dois pés sobre o meio do meu corpo. Estremeci numa dor atroz sem compreender nada. Quem era? Uma criança? Um sonho? Um salteador de estrada? Um suicida? Um tentador? Um destruidor? E virei-me para vê-lo. -
Uma ponte que dá voltas ! Eu ainda não tinha me virado e já estava caindo, desabei, já estava rasgado e trespassado pelos cascalhos afiados, que sempre me haviam fitado tão pacificamente da água enfurecida.
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