O Espiritismo na Arte Leon Denis
No enfrentamento me tornei criador de saída, saída é arte de enxergar alternativa, hoje desenho rotas onde os outros veem muralha.
A maturidade espiritual é a arte de sorrir para as perdas, de acenar para o que se foi sem rancor, e de entender que cada encerramento é, na verdade, uma limpeza de terreno para o que está por vir, e que a mão que se solta é a mesma que fica livre para segurar algo muito mais importante e duradouro. Apegue-se apenas à sua capacidade de amar e de se reerguer, pois são os únicos bens inalienáveis, e deixe que o universo leve o que precisa ir, o vazio deixado não é uma ausência, mas o espaço sagrado que a providência reservou para preencher com a sua próxima, e maior, bênção.
Reinventar-se não é apagar o que foi, é reutilizar com arte. Tomo meus escombros e deles faço abrigo novo. Nem todo passado vira cinza, alguns viram tijolo. Com esses tijolos construo portas que antes não havia. E ao atravessá-las, descubro paisagens que desconhecia.
A inveja é a arte de estragar a própria felicidade ao contar as bênçãos dos outros. Concentre-se no seu campo, o do vizinho não lhe dá frutos.
Resiliência é a arte dura de voltar ao desafio, vendo o que foi totalmente perdido no caminho. Mas note que a volta é sempre para um novo lugar dentro de você, pois a alma que resiste nunca volta a ser como era no começo.
A crítica da arte não vem apenas para destruir suas ilusões e fazê-la viver sem ilusão, mas sim para que ela a supere e assim em seu lugar brote uma arte verdadeiramente significativa, ou seja, de qualidade, com significado humano real.
A consciência não é o acúmulo de dados, mas a arte de saber o que esquecer para que a memória possa, enfim, criar.
A boa arte e o bom trabalho é sempre bem reconhecido e atravessa fronteiras de onde é gerado. O artista é regional mas sua arte universal.
