O Dom de cada Pessoa
Despedidas são geralmente frustantes. Há quem diga que são ruins, também há quem ame despedidas. Há despedida de solteiro(a), despedida em relação a morte de um ente querido, despedida de quem nós amamos ou despedida de boa noite. Existem infinitas formas de despedidas, mas todas sempre serão diferentes. Às vezes preferimos nem nos despedir, mas o porquê isso ocorre? Assim como a primeira imagem é a que fica na memória humana, a última também permanece. Por isso, despeça-se da melhor maneira possível, como se fosse a última vez. Temos o costume de não nos despedir como deveríamos, pois temos a certeza que veremos a tal coisa ou pessoa brevemente. É como se fosse um "até logo". Nunca esperamos que algo imprevisível aconteça e nos afete emocionalmente. Ao invés de ter dito o que era para ser dito, perdoado quem era pra ser perdoado, preferimos dizer um singelo "até logo", que infelizmente poderá se tornar um eterno "adeus".
Esse texto é sobre ter perdido você
Todos os dias me pego pensando
Se haveria algo a mais que eu pudesse ter feito
Se havia algum momento desse ano todo
Em que desse pra ter tido mais compaixão
Eu podia ter chorado mais
Ter deixado você ver a tristeza derramar
A tentativa sem fim de ser melhor pra você
A vontade de que o tempo parasse
Pra eu viver pra sempre com você
Farelo na cama
Toalha molhada
Uma mordida
Um uniforme por lavar
Vinho barato
Um óculos sujo
Uma meia sem par
Três pacotes de biscoito (um pra mim e dois pra você)
Uma mochila velha
Uma barba por fazer
Um filme na tv
E uma cueca apertada
Pra combinar com o aperto do meu coração
Esse texto é sobre ter perdido você.
Sabemos que, qualquer teoria, ainda que a professemos, não é perfeita – apresenta seus senões -, mas buscamos formas de validá-las quer frente a quem queiramos convencer desta validade, quer frente a algum opositor ideológico.
Meu amor é grito...
Grito sem censura, sem pudor.
Meu amor é aflito,
por desejar demais te ver se por...
Meu amor é canto,
canto embargado, ainda guardado,
a esperar por te encontrar... a fim de te encantar.
Meu amor é desatino,
louco e sem destino, te invento em ecos de imensidão.
Meu amor é voraz,
por ser capaz de por ti sangrar em êxtase,
Meu amor é visceral,
em meu âmago, amo calado, sem comprome(ter-te).
Meu amor é tanto... que não se for destino,
alucino, transgrido e morro, só por não te ter vivido...
Este amor é teu... Esteja pronta...
Enquanto te aguardo...
prometo ser teu, para sempre, sagrado.
Por sentir você quando a te contemplar,
venho a acreditar que os anjos existem.
Por ser sagrada tento não te desejar,
mas meus involuntários desejos insistem e persistem.
Por sentir você dentro a me invadir...
Sou capaz de tudo desistir,
pois se a você não consigo resistir...
me rendo, me entrego, te amo vencido,
a fim de verdadeiramente existir.
Catar feijão se limita com escrever:
joga-se os grãos na água do alguidar
e as palavras na folha de papel;
e depois, joga-se fora o que boiar.
Certo, toda palavra boiará no papel,
água congelada, por chumbo seu verbo:
pois para catar esse feijão, soprar nele,
e jogar fora o leve e oco, palha e eco.
2.
Ora, nesse catar feijão entra um risco:
o de que entre os grãos pesados entre
um grão qualquer, pedra ou indigesto,
um grão imastigável, de quebrar dente.
Certo não, quando ao catar palavras:
a pedra dá à frase seu grão mais vivo:
obstrui a leitura fluviante, flutual,
açula a atenção, isca-a como o risco.
Hoje acordei assim, feliz porque simplesmente acordei com saúde e liberdade pra viver mais um dia como escolher. Sou muito grato a Deus por esse milagre que vivo todos os dias.
Sou catequista
Ser catequista é uma divina vocação
O ensino das coisas de Deus é minha sina
Uno-me à Igreja que me ajuda e me ensina.
Cumpro uma bela e grande missão
Aos irmãos falo do amor profundo.
Tenho sede do divino, vou amando.
E sigo meu caminho evangelizando.
Quero ser sal da terra e luz no mundo,
Um dia, lendo a bíblia, ouvi o chamado.
Instruir na fé e falar do texto sagrado.
Sacro magistério pelo espírito me foi dado.
Tenho de semear esperança, justiça e amor.
Anseio por percorrer os caminhos do Senhor!
SOU SUA ASSIM...
A VOCÊ
FIZ-ME
A FLOR
COPO
DE
LEITE
PARA
DAR-TE
A BEBER
TODO
MEU
SABOR
TUA
BOCA
SORVEU
ATÉ
SENTIR
TORPOR...
Madalena de Jesus
(Cadeia de Mindim é um estilo criado por Luna Di Primo!)
UM SONHO
Certo pedido extravagante
Eu fiz para a estrela mirabolante
Na cauda me levasse ao universo
Ela atendeu ao apelo controverso
Falei com um veloz meteorito
Tão rápido, quanto esquisito
Ouvi com ternura me abençoando
Então, percebi o sol me acordando
Madalena de Jesus
A grande explosão
No início, a solitária imensidão.
O nada, ainda é tudo.
Nenhum lar, nenhum mundo.
Eis que surge luz na escuridão.
Um pontinho no nada é emerso,
Pequeno como cabeça de alfinete.
Lá longe, numa era muito distante
Nasceu nosso grandioso universo.
Caos, instabilidade, explosão,
Criação, mutação, gravidade,
Tempo, espaço, expansão...
Viajando pelo infinito afora,
Tudo é poeira cósmica.
Inclusive eu aqui, agora...
Livros
Oh! Livros de tanto conhecimento,
Grandes E Pequenos Duros e Moles
Pode Conter Terror ou Amizade,
Aventura ou tristeza, Alegria e Doença
Ah! E Não Temos Nem Que Notar As Aventuras sombrias,
Todos Os Tipos Nesse Mundo, Todo o Conhecimento,
Sem Eles não Existiriam Adaptações, Essa Linda palavra com origem dos Livros
Pequenos Grandes, Infantis, Juvenis, Adolescentes E Adultos,
De História Ou Lição, De Alegria E Compaixão.
Eu Juro os Proteger
Na Saúde e na doença, Na Alegria e Na Tristeza
Eu Me Declaro o Homem Que Mais Gosta De Livros Na História Da Terra
Não Leio por Obrigação, E Sim Por Diversão
Pois Como Costumo Dizer,
O Cérebro tem um tamanho O Que Cabe Nele Não !
Eu quisera traduzir em palavras. No entanto impossivel esta. Externar o que trago no peito, nunca facil sera.
La dentro no peito esta, este desejo de te devorar no entanto ainda tenho, muito que esperar
Sei a hora ira chegar e devagarzinho eu vou lhe degustar no entanto te fazer feliz é o que vai me realizar.
