O Dificil Facilitador do Verbo Ouvir
Não me convém mais ouvir preces de crianças para deuses de mentira; somos apenas crianças regando alucinações.
Não, não são os deuses deles, são todos eles.
Chega de ouvir os outros
Chega de aceitar conselho torto
Todo dia é dia de olhar no espelho
E de abusar do meu batom vermelho
Do fundo do poço, eu não passo
Do fundo do poço, eu não passo, não
A fala não perde o valor quando não há disposição para ouvir mas, quando não há disposição para falar
“O sensato dialoga; o sábio observa, mas o tolo grita e em seu descontrole deixa de ouvir o pedido de seu estômago para calar-se.”
Atentamente para ouvir as palavras do sábio,porém tudo que sai da boca do tolo,trará ruína pra você.
Parabéns Professores
Oh Mestre do saber
Quão precioso é ouvir a tua voz.
É semelhante a luz na densa treva da minha ignorância.
É como a bússola no oceano da minha existência
Obrigado por existir em minha vida.
Sem você não existiria o saber
Parabéns professor
Parabéns ao primeiro mestre do saber em meu viver.
Meire Perola Santos
15/10/2019
06:36
Incontáveis vezes apertei o play
Para ouvir a voz de quem não vem
Imaginando se com você me enganei
Doçura e carinhos excessivos, em silêncio desaparecidos
Ainda assim, despertam aquele desejo proibido
No delírio do ardor
Despercebi que morcego não beija flor
Sem pena, é apenas predador
Ingenuidade pensar ser verdade
Que você seria raridade
Igualmente a todos
Satisfez tua vontade
Somente mais um voo em minha paisagem
Só mais uma rima na minha viagem.
A Guerra da Balaiada sob o olhar do oprimido
Quem quer ouvir, ouça agora
A história que vou contar
Ouvi tudo dos mais velhos
Moradores deste lugar.
Hoje terra bela e abençoada
De belezas sem igual
Mas aqui já foi cenário
De uma cena triste e brutal.
Foi a Guerra da Balaiada
Um conflito esmagador
Derramando sangue de muitos
Um cenário de terror.
Aqui era Vila da Manga
Quando o caso sucedeu
Maranhão em meio à crise
E uma prisão que aconteceu.
Irmão do Raimundo Gomes
Vaqueiro distinto e afamado
Foi preso à mando do prefeito
Mas foi logo libertado.
Vaqueiro Raimundo Gomes
A cadeia logo invadiu
Libertando seu irmão
E todos, que ali ele viu.
Aproveitando o momento
De revolta e desconsolo
Juntou-se à Negro Cosme
Bravo líder quilombola.
Conquistando mais apoio
Juntou-se à Manoel dos Anjos
Um fabricante de balaios
Artesão que honrava o nome.
Mestiços e pobres brancos
Vaqueiros e escravos evadidos
Sertanejos e vaqueiros
Representando o povo oprimido.
Uma grande massa popular
Que logo se propagou
A Guerra da Balaiada
Que Raimundo Gomes iniciou.
Na luta continuaram
Contra pobreza e opressão
Conquistando Vila da Manga
E Caxias do Maranhão.
Sob o olhar do oprimido
Aquela luta era justa
Onde o povo tinha vez
Contra a miséria absoluta.
O saldo triste era grande
Suor e sangue derramavam
Pois os balaios guerreiros
Há muito tempo já lutavam.
Seguiam firmes nesta luta
Dominando terras estavam
Chamados por muitos de rebeldes
A elite já incomodavam.
Mas agora entrava em cena
Um homem também destemido
Enviado para tentar dominar
A rebeldia do oprimido.
Era o Duque de Caxias
Militar de vitórias afamadas
Para pacificar a província
Para a região foi enviado.
A luta cada vez mais sangrenta
Enquanto sua tropa avançava
Os balaios já bem cansados
Sem demora seriam dominados.
Caçando duramente os balaios
Conseguindo os dominar
Matando muitos rebeldes
A vitória veio a conquistar.
Assim viu-se o fim da saga
Daqueles homens guerreiros
Que sendo heróis ou rebeldes
Bravamente lutaram por seus diireitos.
Tu vacilas, não queres ouvir e eu
não vou ter contigo a meio caminho
deposta, abandonada e irrisória
a ponte de ferro quebra-se
assim que o FMI avança
Um casal ainda criança
já refinancia
os seus juros
Não há compensação
para quem sonha severamente
enquanto espera pelo autocarro
durante o horário de Inverno
Pão, café, mamão
Pra te alimentar, depois levar
Você pra passear, tomar um sol
Ouvir os passarinhos a cantar
E pode até ventar, chover, tentar
Tudo nos separar, não vou largar a sua mão
Não
Eu nasci no Brasil
Não escuto palavras que jogam no fuzil
Não vou parar para ouvir comentário hostil
Não vou escutar
Muito menos idolatrar
A dor que nesse mundo, todos acabamos de causar
Não posso aceitar as lágrimas
Não posso aceitar o sangue
Não posso aceitar a dor
Aceitar é se calar
Aceitar é se ridicularizar
É se rebaixar a um nível que nem mesmo o presidente do Brasil chegou
Fingimos que não vemos...
Nos calamos e passamos reto
Direto,
Para o precipício da era digital
Direto,
Para o precipício da dor infernal...
Aceitamos tudo isso,
Aceitamos a dor
As guerras
As mortes,
Simplesmente para evoluir o meio de transporte
Escutar e aumentar a visualização do esporte
Criar uma era viciada em telas e trabalho
Vendemos nossa alma em troca de riquezas
De joias e fraquezas...
Vendemos nossa alma, e aqui estamos,
Odiando a nos mesmos...
Permita-se ouvir primeiro pois só então suas palavras farão sentindo.
Deixa o som aonde seu ego se recusa aceitar.
Um grande beijo em seu coração.
Perazza.'.
O ser humano aceita com naturalidade falar, ouvir e mandar imagens de um lugar para outro do planeta pelo simples toque num celular, mas duvida do poder da própria mente humana que foi a criadora desta tecnologia?