O Dificil Facilitador do Verbo Ouvir

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A melhor demonstração de maturidade é ouvir os problemas do teu próximo e por mais difício de compreender poder dizer: eu te entendo!

E quem é que não gosta de receber carinho, ouvir palavras fofas, ser importante para alguém, estar no pensamento de certas pessoas, antes de dormir é em você que está pensando?… Sonhos e vontades todo mundo tem, o ruim é quando eles não são realizados ou sequer correspondidos.

Continue ouvindo a voz da razão, porque a do coração você ainda não aprendeu a ouvir...

Neste momento , estou sentada na escuridão . Musica alta pra não ouvir meus berros de choro . A tristeza cai de meus olhos em forma de lágrima .

Afaste de si o veneno da lisonja.
Não creia naqueles que o elogiam sem motivo.
Prefira ouvir uma crítica honesta, a um galanteio vazio.
A crítica aos nossos atos poderá trazer-nos o alerta de que necessitamos para corrigir-nos.
O elogio fácil nos amolece e ilude.
E nada existe de mais frágil que uma criatura iludida a seu próprio respeito.

Não suporto ouvir alguém dizendo que eu mudei, sendo que ela mudou e não notou.

Saber ouvir é um dom, saber usar as palavras certas nos momentos certos é questão de educação!

"Saber ouvir revela uma capacidade extraordinária , que é a de silenciar para aprender.

Não consigo aceitar elogios. vou ligar pra algum ex pra ouvir uns insultos.

O ser humano só Enxerga o que ele que ver, só ouve o que ele quer ouvir! São habilidades facultativas que a maioria das pessoas usa, mas depois de muito tempos, nos enxergamos pela osmose dos faros e temos duas escolhas: Continuar numa CEGUEIRA e SURDEZ que não produz VIDA ou caminhar em direção à LIBERDADE!

Ouvir um não é como um machado direto na raiz.

"Pior que ouvir um não quando se quer ouvir um sim, é ter que dizer um não quando sinceramente se quer dizer um sim"

Felicidade é manifestar alegria,
E poder dizer eu te amo para quem se ama,
É ouvir ecoar uma palavra de amor do amado.

Amar é saber ouvir quando o mundo não poder nos entender.

Quero novamente

Quero novamente te acariciar,
explorar teu corpo...

Ouvir nossos gemidos, sussurros,
Nossos gritos...

Sentir sua boca tocando meus lábios,
nosso suor exalar todo calor,
todo esse desejo contido,
o entrelaçar das nossas línguas...

Que esse louco desejo nos leve
para o alto de uma montanha,
onde atingiremos algo delirante
e sem preconceito...

Aí retornaremos, devagar...
E todo esse desejo, essa atração fatal
nos mostrará que não existi nada concreto,
ou definitivo...

Que vivemos agora,
temos que respirar, nos alimentar,
nos nutrir de tudo que nos fortalece.

Que a paixão, o amor, amizade,
talvez não dure para sempre.

Mas, que a vida é agora e o importante é ir atrás daquilo que nos satisfaz,
nos realiza, sem hiproquisia.
Sermos leais com nós mesmo, sem ter que sacrificar ou ferir o próximo.

SETEMBRO DE 83

O inverno passou.
Finalmente setembro chegou
e o mundo parou apenas para ouvir a magia
ocasionada pela melodia de 83.

Eu me lembro que naquela manhã,
setembro, a primavera chegou sorrindo,
avistou, no despertar do dia,
o amor de uma mãe que concebia
aquele que seria a sua eterna melodia.

A primavera passou,
mas a melodia ficou
e encantou todas as demais estações,
provocou em todas elas as mais latentes emoções.

Depois de setembro de 1983
os pássaros já não mais se assustavam com os raios do sol,
com as tempestades de final da tarde
ocasionadas pelo fervor do verão,
apenas seguiam a canção.

Os pássaros já mais nada viam,
apenas voavam pelos céus encantados pela melodia,
pela sinfonia,
pela magia de setembro de 83.

As cores das flores no outono se modificaram
depois daquele setembro.
Os girasois refletiam pontos de sol no horizonte.
As Orquídeas brancas
pareciam pombas presas ao solo.

As rosas vermelhas eram como corações ardentes de paixão.
O verde das folhas tinha a mesma forma das gotas de orvalho.
O canteiro de Tulipas amarelas, vermelhas e liláses
formava um arco Iris fincado à terra.

O outono passou,
o inverno chegou,
mas a sinfonia de setembro ficou e aqueceu aquela mãe
que sorrindo alimentava a melodia
que para sempre seria o seu grande esplendor.

A primavera voltou,
setembro retornou com ela,
mas desta vez algo havia mudado,
sim havia,
ocorre que a melodia havia se apaixonado pela fantasia,
razão pela qual partiu e ninguém viu.

O mundo inteiro então se espantou
e em prantos se calou,
pois ninguém,
nem mesmo o vento cantou,
infelizmente a Melodia jamais voltou.

A primavera então ordenou que setembro
voltasse a reproduzir aquela canção,
mas o que a estação não sabia
é que nem mesmo o tempo,
quem derá setembro conseguiria reproduzir a melodia,
que nasceu daquela mãe, naquela manhã, no dia 01 de setembro .

Cantar com a alma, e com o coração, transforma o dia de uma pessoa, muito mais calmo ao ouvir a musica.

E diante do tão aconchegante e tranquilo silêncio, volto a ouvir, novamente, aqueles sussurros, que de leve, invadem o meu intimo. Transformando assim, aquilo que nem eu mesma pude identificar a sua real serventia, em pequenas ruínas de existência.
Com os olhos fechados tento ver o que eu apenas posso sentir através das escuras e sombrias pálpebras. Que me transportam para algum lugar entre a multidão. E através do nada em meu interior, por descuido, encontro o tudo.
Ao abrir os olhos, percebo que aquele sussurro era, de fato, o seu sussurro. Aclamando o meu nome em meio à tão tumultuada e confusa, multidão de vozes gritantes.
Tento mais vezes lhe encontrar, porém, os meus olhos não veem nada além da escuridão e do silencio. Me movo de lugar, saio para fora, cheiro o seu perfume em meu travesseiro. Mas nada. Ele sumiu, foi embora e eu nem pude responder o seu aclamo.
Me sinto uma fracassada, procurando a morte a cada segundo, a cada passo...
Dias se passam e horas também, e então, como se fosse a última vez que pudera sentir meus cílios se movendo, fecho meus olhos. Deixando para trás tudo que me fazia feliz e levando apenas memórias incrustadas em minha mente, com uma leve brisa de tristeza envolvendo meu corpo.
Saio perambulando em caminhos distantes, como se eu não existisse. O tempo não passa. Não encontro nada, além da duvida. A tão cruel e dolorosa dúvida.
Sento-me no chão, pouso meus braços sobre minhas pernas, tento dar vida às lágrimas. Mas elas não surgem, trazendo de volta apenas o pânico do silêncio. Do tão aconchegante e tranquilo silêncio.
Sem sentir nada, além da tristeza, fecho novamente meus olhos, como se eles fossem uma passagem para o infinito. E outra vez do nada em meu interior, no mais profundo descuido, encontro o tudo.
A sua voz doce e macia sussurrando em minha mente. Levitando-me no azul do céu, tão claro como a cor de seus olhos... Tudo estava perfeito, mas era necessário voltar a mim mesma.
Ao abrir novamente meus olhos, fecho-os no mesmo instante.
O suor invisível percorre meu corpo...
Será que ele realmente voltou para me buscar?
Não. Ele não voltou. Eu que fui até ele. Deixando tudo e todos para trás, até mesmo minha vida. A tão longa e passageira vida.

"A sabedoria te leva a ouvir e aprender. A insensatez te leva a falar sem pensar."

Quem dera se tudo que eu quisesse ver, ouvir e sentir dependesse apenas da minha percepção...