O Dificil Facilitador do Verbo Ouvir
“Há um grande desafio interno no qual buscamos ser aceitos em um meio e criamos uma resistência em aceitar, compreendidos nas ações e intolerantes ao compreender, falar e não querer ouvir.
Em uma sociedade nunca será somente o venha a nós.”
O mundo não vai te ouvir
Ele não vai te aclamar
Ele não vai teus olhos abrir
Te roubará a vontade de amar!
O mundo te dobrará nas trincheiras.
Ele trará a luz e o escuro da noite.
Ele te levará à guerra e as mentiras.
Te dará pouca paz e muito açoite!
CALEI-ME NA ESPERA
Calei-me para que tua voz me ouvisse.
Sem saber se eras chuva se fazendo nuvem.
Fiz-me escutador do não proclamado,
Para sorver a sonoridade que te habita.
Almejei a resistência das pedras,
Para fazer-me mineral em tua estada.
Quis saber como crescias em mim,
Para ser-me tua raiz de espera.
Mesmo que você queira ajudar as pessoas, mesmo que oque você sabe, você julga ser importante, apenas ensine as pessoas quando elas estiverem dispostas a te ouvir.
Ela cresceu ouvindo que deveria ser cuidadosa, se vestir de modo conservador, agir como uma "mocinha". Que era responsabilidade dela evitar lugares, horários e pessoas perigosas. Que a culpa era dela por não perceber isso e não evitar.
Se você está ouvindo isto, ou é um perdedor que não paga a conta de telefone dos pais, ou sobreviveu ao Curs>r.
Ei, acalme-se.
Não vá se estressar.
Reduza a velocidade
pra ver a vida passar.
Se ajuda precisar,
pegue na minha mão,
e vamos juntos:
caminhando a conversar.
Podes falar, que olhando pra ti,
vou lhe escutar.
Quem tem olhos leia,
O clamor
Autor: Vóz Alternativa
O clamor do Vóz Alternativa
Diz que para ouvir
É preciso quebrar as amarras
Afiar as garras
E se ímbuir, do conteúdo
São ideias emaranhadas
Leves, profundas, reticentes
Em caracol disciplinado
Espalha semente encrostada
De nojo, revolta e veneno
Sem métrica ou rima
Cruzando palavras ferinas
Com o amargo da vida
E o doce do mel selvagem
Que aponta a lança da morte
Para todos, sem Complacência
Verter o licor do marasmo
Deglutir o sabor do ocaso
Eterno anoitecer da alma
Enfrentar o calor do descenso
Se quiser sorver a verdade
Se despir das alegorias
Andar com os pés no chão
Voar nas insólitas conversões
Beba coragem, inspire-se
"Cada instante que nos dedicamos a ouvir o outro, compreender seus medos, sonhos e frustrações, oferecendo não julgamentos ou críticas, mas um olhar sincero, um sorriso fraterno e um abraço amigo, não é um tempo perdido, acredite, é na verdade o momento em que correspondemos ao que há de mais íntimo em nossa essência humana, a arte de bem (con)viver."
A cada dia tenho uma aprendizagem de convivência:
Saber calar e ouvir.
Saber ceder.
E principalmente, saber agradecer, sempre, pela oportunidade de evoluir como pessoa.
Quando os colaboradores tem a oportunidade de participarem das decisões pertinentes as suas atividades, agirão se responsabilizando pelo resultado.
"As coisas mais lindas do mundo não podem ser vistas ou tocadas, são sentidas no coração." O Pequeno Príncipe.
Sempre digo que pra que as palavras sejam compreendidas, elas têm de ser sentidas. Entendimento é mais que um processo cognitivo intelectual.
Para que sintamos o que nos é dito, pra que realmente entendamos, é necessária a mais pura humildade. Pra que algo faça sentido, até mesmo sem lógica; porque o sentimento expresso não é razão; a comunicação tem de ser de coração pra coração. Ouvimos pouco com nossos ouvidos, porque estamos cheios de nós mesmos. Pra que ouçamos mais, devemos nos desarmar, despirmo-nos da couraça do egoísmo e nos tornarmos humanos outra vez.
Se você não viu, nem ouviu, não tem elementos suficientes para afirmar assunto algum. Se viu e ouviu, mas essa informação em nada acrescenta, continua calado.
O ato de ouvir exige humildade de quem ouve. E a humildade está nisso: saber, não com a cabeça mas com o coração, que é possível que o outro veja mundos que nós não vemos.
"Você pode temer a impetuosidade dos ventos ou admirar a força magnânima da tempestade, repelir os espinhos ou fruir o doce aroma das rosas, assustar-se pela escuridão ou se admirar com a vastidão da noite.
A sabedoria que se aprende no ver e no ouvir, está sempre na sensibilidade do ponto de vista de quem se entrega ao sentir."
Por quanto tempo devo esperar até que a maldade do mundo possa passar?
Por quantas horas devo ouvir, até os montes eu subir?
Por quantas noites devo sonhar até que meu sonho possa contar?
Por quantas vidas devo viver, até o dia que estarei com Você?
Por que não consigo enxergar? Onde está Você, onde Você está? Sua voz soa como o vento, mas só aparece no silêncio. É preciso Te ouvir em meio às nações. Mas como calar a voz das multidões?
Meu desejo é entender, o que eu faço para servir Você? Se tenho um Dom, como posso usar? Para acalmar, acolher e edificar? Me responde Pai, por favor! O que faço para sentir o Seu amor?
