O Avesso do Avesso do Avesso
As palavras não são lançadas ao acaso. Sempre haverá um destinatário específico. Entretanto, cada frase poderá servir para alguém ou para alguma situação específica, e as pessoas serão gratas por ouvirem o que precisavam no momento certo.
Tatuagem é uma arte. Revelam do artista uma habilidade. Porém, é uma mensagem também, revelam do modelo algo mais além. Algumas tatuagens provocam, outras seduzem e outras até nos inspira. Mas de alguma forma traduzem um momento da vida de quem as cativa. Podemos aprender muito sobre algumas pessoas obsevando atentamente os traços marcados em sua escultura. O que nos diz a sua?
"Eu vou persistir na luta contra a estupidez humana, não removerei a minha integridade e meu bom senso. Caso não consiga mudar alguma cabeça desviada, sigo dizendo que tentar valeu a pena...!
NA CANDÊNCIA DO SAMBA
Na candência do samba
Eu conheci você
Dançando ciranda
E o maculelê.
Você era a beleza
Em forma e nuance
Eu, um poeta comum
Só queria romance.
Viajamos na noite
Sob a lua de maio
Sem promessa partiste
Me deixando tão triste
Te olhando em soslaio.
A magia de um relacionamento está na capacidade de envolvimento. Os corações podem percorrer direções opostas por toda vida, mas, no momento que encontrar aquele pedacinho que tava faltando, as cores desse amor serão mais coloridas. Durante a longa estrada, muitos vão querer entrar, e este espaço ocupar. Podem até querer ficar e pegar o seu lugar. O coração tomado por outra não será pleno para de imediato te aceitar. Porém, será algo que todos terão que um dia conviver, como num jogo de xadrez. Então tenha paciência, pois dificilmente conheceremos alguém não experimentado num relacionamento anterior, escassez. E se não estivermos dispostos a tomar este lugar, mais difícil será encontrar alguém para amar como se fosse a primeira vez.
Vamos deixar de lado os versos e prosas. Para que diretamente me traga as respostas. Me diga princesa, se não precisa de um Castelo em sua mão, como pretende conquistar seu príncipe e fazê-lo o seu varão?
Encho me de satisfação quando vejo a chuva embeber o solo,não por causa do ciclo da agua,mas filosoficamente,porque a chuva parece uma coisa tão errada,ela atrapalha muita gente molhando a chapinha das meninas que correm quando começa o chuvisco,e ainda pro cima vem acompanhada de todo aquele vento que faz as saias voarem,olho para janela do meu apartamento e vejo garotas e jovens de todo o tipo correndo para fugir da garoa,raios e clarões no céu destacão as nuvens,predizendo a tempestade,as chuvas logo engrossam,só consigo ver luzes do poste e árvores dançando feito loucas,logo fecho a minha janela,por que a chuva não perdoa nada o que toca,como se fosse um remelento imparcial,tudo tem o mesmo veredicto,condenado a ficar frio e úmido,a secar devagar e ficar duro como rocha,a chuva entra egoísta no meu quarto,condenando meu lençol,minha fronha e meu travesseiro e por menos importante minha pele pálida e calorosa,deixo só uma brecha para espiar todas aquelas pessoas correndo na rua,de repente,um besouro entra pelo espaço entreaberto da janela,o espaço que eu abri meticulosamente,fui descoberto,descoberto por esse bichinho pequeno e escandaloso,entrou pela janela e começou a batucar em tudo,caindo desajeitadamente no teclado do meu notebook de barriga para cima,e suas perninhas iconicamente balançado para todos os lados tentando se virar do avesso,do do outro lado do quarto,no meu cantinho de estudos,desdobro meus joelhos,eles se erguem duros e inflexível,fiquei muito tempo espiando a janela,ergo meu dedo na frente do inseto,ele confiantemente sobe no meu dedo e começa a explorar a palma da minha mão,seria muito rude da minha parte fechar a palma da mão e esmagar o pobre inseto,levo ele para janela e ele começa a voar em direçao a algum poste,logo,ele desaparecer na chuva densa,fico olhando para cima como se apreciando o luar,procurando um besouro,um som de chuva monótono,um cheiro de terra vulgar,uma visão embaraçada,que me lembra memorias passadas e enterradas,a rua finalmente esta vazia,olho pro relógio do computador,minúsculos ensetinhos se aglomerão pouco a pouco na luz da tela,olho de novo para a rua monótona,manu,manuela,correndo,com aquele sueter vermelho estampado uma rosa,me olhando com aqueles olhos sombreados,e o cabelo molhado todo bagunçado,e com toda certeza pensando em alguma coisa,era isso que me enchia de frio a barriga,ela sempre estava pensando em alguma coisa...outro besouro entra pela janela,idêntico ao primeiro,nao pode ser o mesmo,agora que eu parei para pensar,seria impossível alguém usar maquiagem na chuva,que ideia boba a minha imaginar
Esperando alguém
compro uma,duas balinhas
Perco me em profundos pensamentos
E olha só
A pessoa que eu estava esperando nem veio
a gente saiu mesmo do roteiro
Me manda uma mensagem no celular pedindo desculpas
Mas eu nem me levanto da minha cadeira
Nem percebo que esta de noite
Eu não tinha nada para fazer hoje mesmo
Vou ficar aqui
Vagando em mim mesmo
Sem faculdades
Sem compromissos
Sem preocupações
Minha única amiga
E a Lâmpada da noite
E a coberta no frio
O casaco na chuva
as ideias para a solidão
E o foda-se para o futuro
O TEMPO LEVA TUDO
As coisas efêmeras, como a paixão humana e a dor de consciência, costumam mudar rapidamente suas intensidades. Isto se dá de acordo com os pontos de vista de quem as sofrem. Até as coisas materiais, como rios, mares e montanhas, podem ser despercebidas quando um viajante cansado se enfada de admirar a paisagem.
Neste caso, a culpa é sempre do viajante que não consegue travar um diálogo perene. Segundo Rochefoucauld, assim se dá com os sentimentos, como o amor e amizade.
Os homens andam muito cansados para carregar para sempre o peso de uma amizade; e um grande amor pode emagrecer e até desaparecer se for apenas alimentado com mares, rios e montanhas de saudade.
Eu acredito no amor como uma poesia paradoxa descrevendo o alvor, na mesma proporção de causa felicita ele contraditoriamente é avassalador.
Eu acredito no amor como uma manhã de brisa que beija meu rosto suave e uma tarde instável de calor, se ele não existe por quê tanto temor?
Eu acredito no amor sem sentir nenhum rancor, apenas o desejo imensurável de sentir frio e calor, desejo e dor, por onde será que anda você meu temido e aguardado amor?
Cada um de nós passou por algo na vida, que nos mudou de tal forma, que nunca mais poderemos voltar a ser a pessoa que éramos antes.
SETEMBRO
Já chegou setembro
e eu continuo em agosto
a vida parou, tudo fugiu
do horizonte azul
um dia sonhado.
Já chegou setembro
e eu continuo em agosto
sem brisa e mar
sem prima-vera
hoje é quimera
tudo que sonhei.
Já chegou setembro
e eu continuo em agosto
e o desespero me assegura
que não há paz e nem fartura
no amanhã de desventura
que semeamos com amargura
Já chegou setembro
e eu continuo em agosto
sem poesia, sem esperança
fiquei azedo com o desprezo
e a intolerância.
Você pode fazer o que entender como certo até perceber que estava errado. No instante que se der conta do erro basta voltar atrás.
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