O Amor Nao se Espera Nao se Pede Nao se Implora

O ciúme tem as suas raízes mais no egoísmo do que no amor.

Ninguém avalia tão caro o nosso merecimento, como o nosso amor-próprio.

O amor civiliza o homem mais embrutecido, faz falar com elegância quem antes era mudo, faz do covarde um atrevido, transforma o preguiçoso em lesto e ativo.

A cultura, sob todas as formas de arte, de amor e de pensamento, através dos séculos, capacitou o homem a ser menos escravizado.

O amor está em toda a parte da natureza, como emoção, mas também como recompensa.

Temer o amor é temer a vida, e quem teme a vida já está três quartos morto.

Quando a cólera ou o amor nos visita a razão se despede.

O primeiro amor, que nos parece haver de ser eterno quando chega, é o que mais nos faz rir quando passou.

Amor é desejo de conhecimento.

O amor é a meta infinita da história do mundo.

O amor e a amizade excluem-se mutuamente.

Na guerra do amor a fuga é uma vitória.

O maior e o mais velho amor, é o amor pela vida.

O amor, para ser perfeito, devia ser como o rotífero: morrer num raio de sol, renascer numa gota de orvalho.

O amor ensina-nos todas as virtudes.

O amor conquista todas as coisas.

O amor é uma arte que nunca se aprende e sempre se sabe.

Drão

Drão,
O amor da gente como um grão
Uma semente de ilusão
Tem que morrer pra germinar
Plantar n'algum lugar
Ressuscitar no chão
Nossa semeadura
Quem poderá fazer
Aquele amor morrer
Nossa caminhadura
Dura caminhada
Pela estrada escura

Drão,
Não pense na separação
Não despedace o coração
O verdadeiro amor é vão
Estende-se infinito
Imenso monolito
Nossa arquitetura
Quem poderá fazer
Aquele amor morrer
Nossa caminha dura
Cama de tatame
Pela vida afora

Drão,
Os meninos são todos sãos
Os pecados são todos meus
Deus sabe a minha confissão
Não há o que perdoar
Por isso mesmo é que há
De haver mais compaixão
Quem poderá fazer
Aquele amor morrer
Se o amor é como um grão
Morre, nasce trigo
Vive, morre pão
Drão.

A vaidade, grande inimiga do egoísmo, pode dar origem a todos os efeitos do amor ao próximo.

A fechadura do erro mantém fechada a porta: abre-a com a chave do amor.