O Amor Esquece de Comecar Fabricio Carpinejar
Qual tipo de relação entre pais e filhos é mais comum hoje em dia?
Afetuosos e rigorosos
Exigentes e insensíveis
Permissivos e desatentos
Negligentes e distantes
O medo tem um objeto específico, como o receio de voar, enquanto a angústia é mais difusa e ataca sem um alvo específico, com causas menos compreendidas.
Sentir vergonha da pobreza implica valorizar a riqueza como essencial para nossa felicidade e identidade.
O networking, ao contrário das amizades genuínas, foca em estabelecer e manter relacionamentos visando obter benefícios pessoais ou profissionais, ao invés de cultivar uma conexão autêntica e desinteressada.
Existe uma grande diferença entre os resultados alcançados por escolha pessoal e aqueles impostos por desigualdades iniciais.
Em uma sociedade injusta, as oportunidades individuais são limitadas por uma estrutura social rígida, fechada e desigual, que antecipa e define previamente o destino das pessoas, independentemente de seus esforços e habilidades.
O reconhecimento humano, essencial para a autoestima, é buscado através de elogios autênticos, mas pode se tornar problemático quando se torna uma necessidade vital.
Nas redes sociais, essa busca por validação pode levar a uma exibição egocêntrica em troca de curtidas e comentários, valorizando mais o status do que a verdadeira essência.
Será que realmente precisamos estar debaixo dos holofotes para nos sentirmos fortes e satisfeitos?
Alguns chegam a simular doenças para chamar atenção no ambiente social, revelando uma profunda necessidade de reconhecimento e validação externa, sintomática da baixa autoestima presente.
A culpa tem um efeito paralisante, impedindo a pessoa de avançar, enquanto a responsabilidade tem o efeito oposto, impulsionando-a para a frente.
A cultura nos une ao proporcionar meios de comunicação e compreensão, porém também nos separa ao embutir significados que alimentam divisões, construindo diferenças e hierarquias que atribuem lugares sociais excludentes e dominantes.
O conceito de raça é uma construção social resultante do colonialismo e não uma distinção biológica.
A importância da raça surge devido à existência do racismo, que pode ser tanto individual quanto estrutural e institucional, e que se concentra na aparência física e características fenotípicas das pessoas.
A solução não é demonizar os homens, mas abordar a raiz das questões patriarcais e buscar alternativas que evitem divisões e perpetuação da desigualdade de gênero.
Planejar a vida, mas também deixar espaço para o improviso, para não sermos surpreendidos pelo imprevisto.
Aprenda a dizer não sem culpa ou remorso. Tentar agradar a todos é cansativo e infrutífero, como a "tarefa de Sísifo".
Na contemporaneidade, a opção pela "vida single" emerge das vantagens financeiras, do ônus das relações compartilhadas e do crescente narcisismo, egoísmo e falta de generosidade.
Por vezes, algumas pessoas ressentidas, ao se compararem com as de uma classe superior, buscam sentido na negação dos valores nobres, considerando-se boas por serem da periferia e descrevendo a burguesia como má.