O Amor e para os Fracos
Queria querer estar com você, mas me impede a certeza pois tão grande é a dureza de ter que sofrer.
É impossível não ser clichê ao dizer, que a primeira vez que eu te vi, fiquei perdidamente apaixonado por você.
A vida é um rio que se deságua no pó, as dores fluem para um destino só. A quietude da alma está na compreensão de que, mesmo após uma tempestade um arco-íris os céus põem te a ver.
Será que tive que cruzar o oceano para encontrar você?
Será que fui tolo de me declarar sabendo que não poderia te ter?
Sera que nosso fio vermelho é tão forte ao ponto de não se romper?
Queria querer estar com você, mas me impede a certeza pois tão grande é a dureza de ter que sofrer.
Na praia dourada, ao pôr do sol tão belo,
Encontrei teus olhos, garota de cabelos de anelo.
O mar, testemunha dos amores e paixão,
Sussurra segredos, uma doce canção.
Loira como os raios do sol a brilhar,
Teu encanto, garota, não posso negar.
Teu sorriso é como o sol beijando o mar,
Ilumina a minha alma, me faz suspirar.
Seria melhor a gente se afastar? Eu diria, mas não é isso que quero acreditar.
O que seria isso então, eu diria. Amores de verão.
E porquê não fazer disso uma bela canção?
Prometo cantá-la por toda nossa geração.
As janelas de sua alma refletem o azul do céu;
Olhos amendoados, doces lábios de mel;
Cabelos encaracolados, ai meu Deus, que Escarcéu!
No bailar do tempo, ser alado e grácil, Seus instantes breves se desvanecem no ar, E ao olhar para trás, percebo tão sutil, Que tudo são memórias, doces a recordar.
É tolice ofuscar os bramidos do coração, é como tentar apagar um incêndio com as próprias mãos.
O coração é enganoso já diz o provérbio, mas uma coisa te garanto, viver na dúvida é mais doloroso, quanto a essas coisas, não é preciso deixar complexo.
Tão meu
Tento não lembrar, mas não quero esquecer,
Penso em te encontrar, mas tenho medo de me perder.
Novamente perco a batalha: lembro sem perceber
Dos meus longos cabelos castanhos enroscados na sua negra barba.
Novamente não pude conter
Me perco nos seus flamejantes lábios querendo meu juízo e boca morder.
Sem motivo rio sozinha, não consigo esconder,
Por mais tempo queria ficar, isso já deves saber.
Volto ao trabalho, mas minha mente voa,
Já não posso interromper
Então para sossegar o coração, começo a escrever,
Talvez para te imortalizar em verso,
Já que aqui, para sempre poderá viver.
Se é certo ou errado, não posso escolher
Só sei que foi tão bom e foi tão breve,
Exatamente como tinha que ser.
Suas mãos me puxando para perto,
Seu sussurro e seu gemido, pude sentir e pude ver
Enfim a maior parte possível de você comigo pude ter.
Então naquela noite, fui tão sua e você tão meu,
Que de inveja por um instante, até a lua se escondeu.
Amores de terceira
Não aprendeu a sentir,
por isso insiste em mentir.
Mente pra elas,
mas principalmente pra ti.
As vezes pára pra refletir,
pensa no que ainda está por vir.
Decide que já ficou demais,
então procura meios de fugir.
Se algum dia se permitir,
verá que às vezes,
há mais coragem no ficar
do que no partir.
Se já não há motivo pra insistir,
há sempre razão pra retribuir.
Só aquele que a rosa sabe regar,
Ganha o direito de vê-la se abrir.
Então não faça mais chorar,
todas as que só quiseram te fazer sorrir.
Não se pode receber algo de alguém
sem nunca dar nada de si.
A vida te deu amores de terceira
E com isso te feriu e te fez ferir,
Rasos, breves e frágeis,
Os que você retribuiu com o trair.
Agora, já maduro, é tempo de admitir...
E ver que solução
em terceira conjugação
Só aumenta o vazio que há dentro de ti.
Não é sobre você,
esse é um mal da humanidade
Para encontrar o que procura
Não precisa só de liberdade
Precisa mergulhar até o fundo
Precisa buscar a profundidade.
Para começar...
Só não faça mais chorar,
todas as que só quiseram te fazer sorrir.
Não se pode receber algo de alguém
sem nunca dar nada de si.
Fragmentos da Alma: Uma Busca Interior
As ausências gritavam em mim como espaços vazios em uma velha casa. Eram partes de quem eu fora, talvez de quem eu poderia ter sido, agora dispersas pela jornada. Algumas, lembranças esmaecidas de um caminho incerto, perdidas em desvios e encruzilhadas. Outras, cuidadosamente depositadas em uma gaveta esquecida – um relicário empoeirado no recôndito do quarto, onde o tempo parecia ter parado, carregando o peso de versões abandonadas.
Ah, essas múltiplas faces que o espelho refletia, nenhuma delas inteiramente familiar. Eram máscaras provisórias, moldadas por expectativas alheias e tentativas vãs de me encaixar em contornos que jamais foram meus. Qual delas, eu me perguntava, era a verdadeira? E, mesmo que a encontrasse, como poderia vesti-la sem sentir o tecido estranho, as costuras apertadas em minha própria pele?
Foram inúmeras as investidas, os contornos forçados contra moldes alheios, na busca por um encaixe ilusório. Em que me tentava enquadrar, afinal? A própria forma se esvaía, tornando-se uma sombra indecifrável na neblina da minha confusão.
Naquele labirinto de identidades provisórias, eu me perdi de mim. A busca pela essência, pelo núcleo indivisível que me definia, esmoreceu como uma chama vacilante. O sorriso, antes espontâneo como o desabrochar de uma flor, tornou-se um exercício consciente. E mesmo quando meus lábios se curvavam, pairava a dúvida cruel: era alegria genuína ou apenas uma pálida imitação, uma resposta condicionada ao espelho do mundo?
A jornada de reencontro era árdua, um caminhar hesitante por um terreno desconhecido. Alguns dias, os passos eram lentos e arrastados, como se o próprio tempo conspirasse contra a urgência da descoberta. Em outros, a esperança acendia um farol distante, impulsionando-me por sendas mais longas, mas promissoras.
Mas eu pressentia, no murmúrio silencioso da alma, que o encontro era inevitável. E quando, finalmente, reconhecesse meu próprio reflexo, límpido e despojado de artifícios, ah... naquele instante, eu ergueria uma muralha intransponível contra qualquer sombra que ousasse me desviar da luz reencontrada. Jamais permitiria que os fantasmas do passado me arrastassem de volta ao labirinto. A liberdade de ser, em sua plenitude, seria meu tesouro mais precioso, guardado a sete chaves no santuário do meu ser.
Saudade é um sentimento difícil de explicar. É uma paisagem, uma foto, uma música, uma comida, uma palavra, uma roupa, um filme, um perfume, um jogo, um olhar, um abraço... Saudade é a memória, a lembrança, a vontade. Saudade é a solidão, a ausência, a melancolia. O que é a saudade senão o tempo que não volta?
Sabe quando alguém que você ama vai te machucando pouco a pouco, e você percebe que a relação entre vocês se desgasta a cada dia que passa? Então, se você realmente ama este alguém, não desista. Por mais difícil e doloroso que seja, tenha paciência. Isso não significa que você deve ficar sofrendo sua vida toda por alguém que aparentemente se importa com você; Significa que seu amor é verdadeiro e está preparado para perdoar e dar uma nova oportunidade para si mesmo; Se uma hora as coisas não mudarem, é hora de estabelecer novas prioridades, rever suas relações e instaurar novos objetivos. Ame-se, amor próprio também é felicidade!
"Parou por um momento meu coração;
Senti, e ao mesmo tempo não senti;
Foi apenas mais um susto, mais uma triste ilusão;
Não perco a esperança, enquanto não perco a razão!
Eu já ouvi dizer que quando gostamos de alguém, esse alguém nos transforma de dentro pra fora.
Sem ao menos percebermos, já não somos nós mesmos, somos a nossa felicidade espelhada em quem amamos.
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