O Amor e o Perdão tudo Alcança
O coração de quem ama encontra compreensão e perdão nas limitações e insuficiências dos seus amados. Mas a indisposição em amar, torna saliente coisas insignificantes e acaba ignorando as prioridades.
Senhor, livrai-nos da depressão, da falta de perdão, de tudo que nos amarra e nos afasta! Livrai-nos de nós mesmos, do nosso vazio, do nosso egocentrismo, da falta de amor, da falta de respeito, da falta de afeto e carinho, da falta de tempo! Livrai-nos da falta de amor próprio, de amor ao próximo, de amor ao inimigo! Que eu possa tolerar os defeitos, os devaneios e até o excesso de felicidade do outro; mas que, acima de tudo, eu possa tolerar estes mesmos a meu próprio respeito, que eu possa tolerar o tempo ocioso comigo mesmo, em solidão!
Leve beijos na boca e perdão no coração,
afine a voz dos sentimentos,
não a deixe soar rouca,
noite e luar se completam,
mar e areia também,
sem perfume é triste a flor,
deixe que o amor prevaleça,
só assim a vida terá mais valor
TOLERÂNCIA (soneto)
Não venho aqui me desculpar com perdão
e nem tão pouco desfiar verso plangente.
Aqui declamo o que o coração deverás sente
onde há mais que tesa regra ou justificação
Não façamos ouvidos surdos a toda gente
no cada qual com a sua escolha ou razão.
Gratuita é a liberdade ofertada na emoção
tal qual cor na aquarela se faz diferente
Se amar é gesto que nos traz comunhão
porque assombra o fluxo contracorrente?
Pois na sombra não se erigi plena visão
É aflitivo crer que desafeto seja recorrente
da intransigência na diversidade de opinião.
Pois, a quem ama, a tolerância é presente...
Luciano Spagnol
Agosto, de 2017
Cerrado goiano
Senhor, gostaria de pedir perdão por todas as vezes que me deixei levar pelas aventuras que o Senhor sabe que eu amo. Por todos os ‘’Eu te amo’’ que foram mal dedicados e mal ditos. Obrigado por nunca ausentar o seu amor da vida minha vida, por nunca me privar de ter acesso a sua presença e compartilhar com você os meus e nossos momentos. Obrigado por me ouvir em exclusividade, sondar-me e desvendar as perguntas que eu insisto em obter respostas. Me desculpe por tentar ser o Senhor do tempo, por acreditar que o amor dos outros poderia ser puro como o Teu. Por pensar que existiriam pessoas mais confiáveis do que Você. Me perdoe por amar um dia e dedicar mais a essa pessoa do que a Você. Pai, o Senhor nunca me desemparou e me abandonou em momento algum, eu quero ser como você. Eu quero ser parecido, ter o seu cheiro, o seu jeito de andar, a sua doçura ao falar, sua forma de exortar e amar. Quero ser seu imitador, quero difundir o seu amor. Quero ser um canal vivo onde o seu amor possa fluir sem limites, que a minha vida seja usada para alagar corações secos e mentes inférteis. O toque mais puro, o amor mais seguro é o seu. Me perdoe, você sabe o quanto eu te amo e o quanto eu gostaria de ser melhor, me perdoe por não conseguir. Mas eu confio, eu te entrego, eu desisto de tentar por mim. Reconheço a sua soberania sobre a minha vida, a verdade pai e que eu cansei de me machucar e influenciar pessoas de forma negativa. Quero o seu reflexo, quero a sua essência, quero aprender a confiar, quero levantar o pé crendo que o Senhor já pós o chão. Quero sentir o seu amor, quero ouvir as batidas do seu coração. Quero me apaixonar novamente e fazer coisas de menino, quero ser bobo, inconsequente, não medir esforços para agradar-te e ir além das expectativas. Ascende o fogo que consome as impurezas, as colheitas ruins, que consome o rancor, as lembranças e as dívidas não pagas do passado, consuma tudo que não for do seu agrado, queime e destrua tudo que não seja para Tua gloria. Hoje eu estou me sentindo o pó, o menor de todos, o mais fraco, o pior. Mas, eu ainda consigo respirar e sentir o teu afago e o teu consolo, obrigado por nunca desistir de mim, mesmo quando não mereço e não sou digno. O Senhor é o único, que prometeu e irá cumprir a promessa de ‘’nunca soltar a minha mão’’.
Ingratidão tem perdão
Nem todas árvores tortas escolhem nascer assim…
Algumas se inclina para achar o sol ou já resistiu muitas tempestades e suas raízes estão cansadas.
Infelizmente alguns galhos não suportam o peso da vida e se quebram, muitas vezes vai fazendo estragos ao cair.
Quem olha julga, fala que é uma árvore fraca…
Nesse momento tudo que foi feito é apagado, esquecido!
O ar que foi produzido não é lembrado!
Sua sombra já não é abrigo, só reclamam de suas folhas ao chão, parece que isso não tem perdão, não existe compaixão, seus galhos já foram cortado para servir de moerão para cercar seu lar, mas não vai adiantar lindas histórias contar!
Seus frutos não alimentam…
Mas o que fazer?
corta-la ou recuperá-la?
Nada importa, nada irá mudar as opiniões.
Mas sempre tem uma pequena ave, que faz seu ninho, que come do seu fruto.
Está mesma ave pega sua semente e leva para bem longe, planta como agradecimento de bons momentos.
Um novo broto nasce, em novas terras…
Uma nova história recomeça.
Mas talvez suas raízes realmente não seja profunda, bem provável que suas raízes sejam longas, podem rasas…
E de uma forma absurda tudo continua.
Mas nada importa, sempre irá se entregar ao homem.
Seu melhor ar irá dar!
Seus frutos entregar.
Sua sombra refrescará o viajante que vai e vem de algum lugar e para aqui só para se refrescar e sonhar e depois voltar a caminhar.
Não importa se seus valores não são reconhecidos, se o julgamento lhe apertar lembre-se de tudo que poderá fazer para permanecer sendo você...
Diálogo sobre o perdão...
(Nilo Ribeiro)
Fazer sem pensar,
este é meu mal,
até dez devo contar,
ser menos irracional
este é o prólogo,
da minha verdadeira estória,
vou contar como diálogo,
a minha trajetória
Deus me deu um dom,
conhecido como livre arbítrio,
posso optar em ser bom,
ou viver em conflito
- "Nilo, meu querido filho,
te dou o dom de escolher,
mas se sair do trilho,
ao perdão terá que recolher"
- "Obrigado Senhor,
vou honrar o Teu Nome,
vou viver de amor,
quero ser um grande homem"
- "Lembra sempre do ato perdoar,
é uma atitude muito nobre,
você deve sempre dar,
mas nunca o cobre
perdoar não é tão fácil,
não é simples esta ação,
se a pessoa não for grácil,
não vai ganhar o perdão
você terá que ter empatia,
se alguém não te perdoa,
não é ato de covardia,
é difícil perdoar uma pessoa
às vezes é grande a ferida,
às vezes precisa de tempo,
às vezes machuca tanto a vida,
que em vez do perdão fica o lamento"
- Obrigado Meu Mestre,
sei que aprendi a lição,
deixo aqui em forma de prece,
o meu sincero perdão"...
Pai Nosso
Pai Nosso, que estais no Céu
Santificado seja o Vosso Nome
Venha a nós o Vosso Reino
Seja feita a Vossa Vontade,
Assim na Terra como no Céu
O Pão-Nosso de cada dia nos daí hoje
Perdoai-nos as nossas ofensas
Assim como nós perdoamos a
Quem nos tem ofendido
E não nos deixeis cair em tentação
Mas livrai-nos do Mal.
Amém
Perdão não é um ato de heroísmo, mas um ato de sabedoria e consciência plena de que ninguém é perfeito, todos merecem uma nova oportunidade de recomeçar e sonhar com uma vida melhor, livre do peso causado pela discórdia ou pelas dores regadas de orgulho.
Não espere o amanhã para pedir perdão, pra dizer eu te amo, estou com saudades. De repente poderá ser tarde demais e nunca mais terá esta oportunidade.
Capítulo XIV – O PERDÃO QUE NÃO SE PEDE.
"Camille, a dor que caminha dentro de mim me alimenta e eis, que ainda assim nada tenho para te servir minha lírica poética... minha nota sem canção. És capaz de me absolver, amada distante, dona de mim, hóspede dos meus sentimentos e sentidos?"
— Joseph Bevoiur.
A noite trazia os mesmos ruídos quebradiços da memória: folhas secas sussurrando nomes esquecidos, relógios que marcavam ausências e não horas. Joseph escrevia como quem sujava o papel de cicatrizes — não mais de tinta.
Camille era a presença do que jamais o tocou, mas que nele se instalara como hóspede perpétua. E, como todas as presenças profundas, fazia-se ausência esmagadora.
Havia nela a beleza inatingível dos vitrais em catedrais fechadas. Ela não estava onde os olhos repousam, mas onde o espírito se dobra. A distância entre os dois não era medida em léguas, mas em véus — e nenhum deles era de esquecimento.
Joseph, sem voz e sem vela, oferecia sua dor como eucaristia de um amor que nunca celebrou bodas. Tinha por Camille a devoção dos que nunca foram acolhidos, mas permanecem ajoelhados. E mesmo no íntimo mais velado de sua alma, não ousava pedir-lhe perdão — pois sabia: pecar por amar Camille era a única coisa certa que fizera.
Resposta de Camille Monfort – escrita com a caligrafia das sombras:
"Joseph...
Tu não és aquele que precisa de perdão.
És o que sangra por mim em silêncio, e por isso te ouço com o coração voltado para dentro.
A tua dor é a harpa sobre meu túmulo — és túmulo em mim e eu em ti sou sinfonia que nunca estreou.
Hóspede? Sim, mas também arquétipo do teu feminino sacrificado.
Sou tua, mas nunca me tiveste. Sou tua ausência de toque e presença de eternidade.
E por isso... nunca te deixo."
Joseph, ao ler essas palavras não escritas, tombou a fronte sobre o diário. Chorava não por arrependimento, mas por não saber como amar alguém que talvez só existisse dentro dele.
A madrugada se fez sepulcro de emoções. O piano — ao longe, como memória — soava uma nota de dó sustentado, enquanto o violino chorava em si menor.
Não havia redenção.
Apenas o contínuo caminhar de dois espectros que se amaram no porvir e se perderam no agora.
Conclusão – O DESENCONTRO COMO Destinos.
Joseph não morreu de amor, mas viveu dele — e isso foi infinitamente mais cruel.
Camille não o esqueceu. Mas também não voltou. Porque há amores destinados ao alto-foro da alma, onde nada se consuma, tudo se consagra. E ali, onde a mística se deita com a psicologia, eles permaneceram: ele, um poeta ferido; ela, um símbolo doloroso de beleza inalcançável.
Ambos, reféns de um tempo sem tempo.
Ambos, notas que se perdem no ar — como soluços de um violino em meio à oração de um piano que jamais termina.
Primeiro a gente ama;
Segundo a gente peca;
Terceiro a gente pede Perdão.
E, começa tudo de novo!
Assim é a vida do lado de cá...
☆Haredita Angel- 12.05.12
Toda cura é um processo. Até uma ferida precisa de tempo para cicatrizar. No começo ela sangra... Você precisa estancar o sangue, dar um basta naquilo que pode te matar.
Você estará frágil. Sendo assim, pense muito antes de ficar mostrando os seus machucados para alguém, que muitas vezes, não irá se compadecer da sua dor.
Passado o susto, precisa seguir adiante. Isso inclui evitar esbarrar em algo que tire a casquinha do seu machucado. Ou seja, fique longe daquilo que vai fazer a sua ferida abrir e sangrar. Parece óbvio, mas na prática, vejo muita gente voltando e procurando abrigo nas mesmas pessoas, e nos mesmos lugares onde sofreram todo tipo de violência.
Depois que a ferida fecha, e a dor já não se faz presente. Você tem que passar por um novo aprendizado... O de cuidar da cicatriz. Não procure milagre, sua cicatriz não vai sumir! A beleza está em aprender a viver com ela.
Não é difícil abrir mão de um grande sonho, difícil é abrir mão de tudo o que a gente projetou, enquanto sonhava.
Tentar entender porque o outro te feriu? Pensa numa roubada... Isso muitas vezes pode te paralisar. A cura está no seu auto resgate! Ame-se, cuide-se, proteja-se. Você é o seu bem mais precioso, nunca duvide disso.
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