O Amor é como o Vento
De mim para os meus botões,
Digo-lhes que sei que o Inverno és tu,
Que quando faz vento corres o mundo,
E que quando chove talvez te sintas um pouco triste.
Também sei que és a Primavera,
Que as flores mais bonitas têm a tua cor,
E o arco íris o teu reflexão,
No Verão,
És a aragem morna que beija a pele,
Um calor que arde,
Mas nunca em demasia,
Inevitavelmente o outono,
Assim como as cores tu partiste com ele,
E se amargosamente nasceste caduca,
Era inevitável o teu partir.
Estou sempre em movimento
Brincando com o tempo
Descobrindo a força da ação em relação ao vento
Vivendo e sendo maior que qualquer julgamento
Percebi que sumir faz o mundo te ver
Pois as palavras nunca dizem o que queremos dizer
A maior riqueza é não cair no esquecer
Ser mais um degrau para o bem vencer
O amor seria o vilão se não fosse o motivo de tudo acontecer
O tempo sopra o vento na minha canção e a chuva fina que cai lá fora, são as lágrimas que molham a terra e as minhas plantações cresceram pois as minhas lágrimas que caem, caem de emoção.
Aprendi com o tempo que a sabedoria com maturidade nos conduz na mesma direção do vento levando à tiracolo o amor e a solidariedade.
Galopa o cavalo, com as crinas ao vento.
Vem a briza, a paz, a vida. A paisagem correndo diante de seus olhos sinceros, cria-se a esperança em seu coração acelerado.
Vem alma de cavalo para dentro de meu ser, para eu entender a sua magnitude de ser.
Deixe me ser seu cavaleiro, confie em mim, e eu confiarei em você.
Galoparei contigo, amigo, até onde o sol nascer.
Doma-te, doma-me, mas nosso amor se torna indomável, e ao seu relinchar me sinto confortável em acreditar que em seu coração é meu lugar.
Enquanto todos dormem
Eu saio na sacada
Vejo o céu mudar de cor
E o vento mudar de tom.
São cinco da manhã,
A luz do dia bate na selva
De pedras que fica ao redor,
A lâmpada do quarto perde a
Utilidade e eu sinto a brisa
Passear vagarosamente em meus
Cabelos e rosto.
Fecho os olhos,
Respiro fundo,
Prendo a respiração
Por alguns segundos,
Mas o que me deixa sem ar
São os meus pensamentos
Que correm para te visitar...
Engraçado é que,
Eu sonho com você
Toda hora, mas a
Verdade é que
Eu tenho insônia...
- Sônia comigo...
.
Carla Ramires
Março de 2022
"Cinzentas e brancas no azul viajam, enormes vagarosas ao sabor do vento as nuvens no imenso céu.
Quão presentes essas gigantes acima dos nossos frágeis corpos, agarrados á terra que nos criou.
No pensamento tu. Omnipresente. Falas-me baixinho como quem sussurra ao ouvido um livro infindável de tempo e vida, em tudo passado, presente e futuro.
Quase aqui sinto a tua presença com tamanho sussurro.
No mole prazer me deixo divagar com tal melodia, qual maré enchente na foz de um rio que vai e vem, sem nunca ter ido ou voltado na sua rotina.
Viajam assim brancas e cinzentas no imenso azul ao sabor do vento as gigantes nuvens que tal como eu, frágeis."
Chama que nunca se apaga
mesmo com o vento soprando a desfavor
permanecer parece ousadia
enfrentamento
mas não, diz o poeta
é apenas e tão somente amor...
Teu Sorriso
Pode tudo estar em caos,
No tempo tempuoso,
Com as cinzas a cair,
O vento a incomodar,
A chuva a molhar,
A graça acabar,
E a desgraça chegar.
Mas teu sorriso,
Sempre sereno, leve, Meigo,
Faz a desgraça parecer graça,
o medo virar coragem, a tristeza, alegria.
Esse teu sorriso, tal e qual é,
de uma singularidade singela, emocionante e contagiante,
Me faz navegar pelo mar da felicidade,
Me faz voar pelo céu da esperança, repleto de cores,
belas nuvens recheadas de belezas puramente extraordinárias,
Me faz saltar pelos campos floridos, de rosas,
cuja beleza, nem se compara à sua.
A felicidade, se faz presente, quando você se faz presente,
e a vida, ganha sentido, quando você, faz-se aparente.
Você pode me sentir no vento que acaricia seu rosto,
Em cada toque suave, em cada gesto.
Mesmo que a distância nos separe, meu amor é constante,
Como o vento que sopra, eterno e calmo.
Minha alegria esteve na simplicidade da terra úmida, no vento desgovernado que interrompera a minha banda musical, no passageiro invisível que vinha sempre ao meu encontro. Quem me via muitas vezes sozinho, não sabia a alegria que eu dera através da imaginação. Eu sorria, falava, reclamava, agradecia, e como de costume abria a porta na entrada e na saída.
Aos queridos passageiros que um dia cessaram viagem comigo, vos agradeço por nunca terem me deixado brincar sozinho, por cada ensinamento que me foi passado no silêncio, por todo amor que recebi do que aparentemente não existia. Vocês me ensinaram a amar além da visão, a tocar a alma dos que vivem, a chorar as lágrimas que viam do coração.
Eu estava dançando descalça com o vento entre terra firme e a água fria do rio São Francisco em pleno fim de tarde de uma sexta-feira, eu girava com aquele vestido azul, aquele que adorava, e a cada rodada que eu dava mais parecia ser a última, e a criança que habitava dentro de mim se pôs naquele momento liberta, agora se encontra correndo atrás daqueles sonhos perdidos, a felicidade estampada no rosto ecoa agora no peito num ritmo interminável de completude insana.
Posso sentar aqui e admirar a beleza ser engolida pela vasta escuridão da noite, mas antes de findar apenas me deixe ficar mais um pouco, não quero perder nenhum segundo o show de cores que vem por aí nesse céu gigante.
Posso deitar minha cabeça em suas pernas, enquanto me conta sobre seus sonhos, estou sentindo a brisa abraçar meus pés como uma mãe abraça um filho, apenas acompanhe comigo a viajem das nuvens pra chegada das pequenas estrelas, se quiser cantar sinta-se em casa, mas não vou prometer manter-me acordada, porque o que eu quero mesmo é me perder na infinidade desse sonho.
Acordar com o canto dos pássaros, o barulho das folhas dançando ao vento.
Só nos faz perceber o quão grato devemos ser!
Porque acordamos e podemos conquistar nossos sonhos, e que na vida, se conquistou um grande amor, só temos motivos para agradecer.
Então eu saí saí com um só pensamento Navegar por onde o vento me levar
Deslizando nas maiores ondas que a vida apresentar a mim
Sai!
Deixei lá as tristezas desamor e incertezas
Trouxe na mala a amizade os aprendizados e a saudade
Saudade dos momentos felizes de trabalho suor sorrisos fáceis e verdadeiros
Dá comida boa que alimentava o corpo e a alma
Saudade do abraço gostoso da fala alta e do café à vontade
A vontade que dá é de estar lá de novo
Falando minhas bobagens só para ver o sorriso no rosto do povo
Que pena que hoje não é outrora
Vou tentar seguir em frente carregar o que foi bom na mente
E focar em viver o agora.
Só posso agradecer e seguir...
Além das Ondas
Em horizontes distantes, busco abrigo,
O vento sopra, acariciando o mar,
Entre lembranças e suspiros antigos,
Um vazio que persiste em me acompanhar.
Planos tecidos com fios de ilusão,
Olhares compartilhados na mesma direção,
No silêncio, o eco daquela conexão,
Um sentimento etéreo, uma eterna recordação.
Os passos do tempo, em descompasso,
Deixando marcas de saudade e desalento,
Mas em cada brisa que toca meu rosto,
Encontro força para seguir adiante, no momento.
Cuidar de mim, em meio às lembranças,
Encontrar a paz no abraço do horizonte,
Uma ausência silente que enlaça esperanças,
Enquanto a vida segue seu curso, passo a passo, monte a monte.
Assim, nas entrelinhas desse poema escrito,
A dor de uma perda, palavras não ditas,
Aos olhos sensíveis, o significado é descoberto,
Uma história de amor eterno, onde a presença se agita.
Ontem eu te vi, e o vento sussurrou segredos sobre o que poderia ter sido, enquanto as sombras do passado ganhavam vida mais uma vez.
ALHEIO
Quando eu apaixonava, ó dissona poesia
Tu que a perturbação a atirava ao vento
Que ainda agora me vem ao pensamento
Em ousadia, trazendo, suspiro e fantasia
Frenético e excedente se faz o momento
Numa sensação de desconforto e agonia
Ah! Emoção! Minha conviva, agora tão fria
A tua prosa poética toda sem sentimento
Parceira devota das calmas noites infindas
Confidente fiel da solidão e do meu anseio
Ó poesia! emudeceste as divagações lindas
E, com o tal silêncio, numa carência vagueio
Enleio, coração na berlinda, sem boas-vindas
Sem os abraços, os beijos, os olhares, alheio!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
16/08/2023, 21’29” – Araguari, MG
Nas asas do vento, confesso meu desejo,
Um sentimento verdadeiro, sem receio.
O coração fala, sem pedir licença,
E a poesia revela a mais doce essência.
Não busco controle, apenas confidenciar,
Que em meu ser, um carinho vi florescer.
Respeito seu caminho, seu amor presente,
E, com humildade, minha alma se abre, contente.
Seu sorriso, tesouro raro e brilhante,
Inspira versos, de amor tão vibrante.
A felicidade que em seus olhos reluz,
Reflete a luz do sol, que a alma seduz.
Que essa poesia, simples e singela,
Toque seu coração, em doce sinfonia.
E se não for recíproco o sentimento,
A amizade será nosso belo alento.
Os históricos de conversas meu passa tempo,estou atento conforme a direção do vento, do alto edifício tudo ficou explícito que um sorriso teu fez uma vibração bate forte o coração, por dentro estou tristão nas alturas que grande aventura, só basta um olhar teu para tudo mudar me falta o ar, aquele menino, inocente, eloquente que fez recomeçar a reescrita, de uma nova vida páginas sobre páginas de entendimento do posicionamento dos monumentos dentro da sua mente, da repercussão de falar, protestar, pacificar que tudo começou no ato de ficar tristão, que fez os batimentos do meu coração modificar e agora vou te contar, depois de todos esses sentimentos turbulentos fiz a promessa que jamais existirá, uma saudade para relembrar e sim recorda, do que vai acontecer agora guarde essa lembrança do meu riso, e faz um dia ser seu único refúgio e abrigo do paraíso proibido o porto seguro da sua alma, te acalma as águas que passeia no teu olhar as lágrimas salgadas, saboreando o despertar de uma confirmação, que serei o seu passado presente e futuro, é sempre assim acima de tudo, em outros mundos vamos reviver nosso amor a cada minuto.
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