Nuvens
Renova-te
Remove as nuvens do ontem
Dos olhos do teu amanhã.
Faz a manhã de novos tempos
Clarear a noite do teu viver.
Abre os olhos do caminho
Para encontrar o horizonte perdido.
Sente no coração o tempo da distancia.
Águas passadas não trazem esperança.
Algo estar por vir,
Deixa seguir o rumo do rio.
Saiba acordar o desejo de sorrir,
Use o espelho para refletir.
Liberta-te da prisão do ontem,
Os sonhos voam como pássaros.
E assim, aproxima-te do horizonte
Trazendo a paz que ficou distante.
O destino se tornara parte e não o fim,
Purificado pelo ontem vivido em ti,
Fazendo-te livre como as flores de um jardim.
Protegendo-te como asas de um querubim.
Lembranças jogadas ao vento,
Aproveita os novos tempos,
Renova sentimentos,
Sinta-te dentro do ventre.
Enche o átrio com tempo
De grandes momentos.
Aconteça-te num dia de paz.
A paz que te apraz.
Livra-te das folhas mortas.
Escancara essas portas.
Faz chover na tua horta.
Se feliz! Cultiva o que importa!
Era apenas frio...
Começou com um vento frio e denso, nuvens fechadas e paradas no tempo, luz que desafinava do seu tom. Era dia, entretanto, com sensação noturna ele prevalecia.
O obscuro das lamparinas aqueciam os casebres que ali se encontravam, perto das janelas dos quintais, às vezes nos portões ou em cima das mesas de madeira. Elas estavam em todos os lugares, sofridas, rachadas pelos arredores e descascadas de velhice, eram sóbrias e inúteis ao olhar. Aguentavam, pois eram destinadas a isto: Aguentar. ‘Só mais um pouco’ diziam elas, todas com energia vital renovada a cada dia e com a esperança diária de ser “útil” para aquele humilde povo, que vagava constantemente no meio das grandes plantações, a procura do mantimento que os sustentava. As provações eram constantes, fazia parte daquele lugar, uma delas era a névoa que consumia e devorava o trabalho ardo dos homens e mulheres, dia e noite, noite e dia... Difícil, mas compreensivo... Viviam em um lugar onde os rios oravam à mãe natureza pedindo: - POR FAVOR, AQUEÇA-NOS PARA QUE ASSIM VIVAMOS E POSSAMOS LOUVAR A TI, Ó! MÃE NATUREZA. Contudo, a resposta, quem fornecia não era ela e sim, Deus, que fez tudo e todos, mas ninguém compreendia que desde a fundação foi dada a largada de uma jornada árdua e difícil de lidar.
Com esforço eles, (homens e mulheres) descalços em linguajar, mas armados em guerrear, contra o inimigo da fartura, tinham que carregar em seus lombos, as consequências do orgulho.
Assim, mas um dia se passou. O dia que não era dia, e sim um rastro diurno que só impugnava o tempo, e que cada momento ia desaparecendo, lentamente, aos sons das águas condensadas que caíam sem parar em um ritmo dançante, porém, o tempo estava opressivo demais para bailar.
Contradições temporais eram descritas no papel, de um escritor que, sem motivo algum, descrevia detalhadamente o tempo que, certamente nunca vivenciou, e chegando ao alto de sua imaginação, parágrafos e palavras ele recitou...
“Era apenas frio” - continuou...
Conflito
Chove torrencialmente. O aguaceiro não dissipa as nuvens cinzentas.
Fora, o mundo indiferente segue seu ciclo, primavera, cores, flores.
Não existe um céu sem estrelas (...). Mesmo quando estão cobertas pelas nuvens, ainda estão lá. A gente só não consegue enxergar.
Como nuvens e ventos que não trazem chuva, assim é o Homem que se gaba falsamente de dádivas.- Provérbios de Salomão.
A manhã plácida clareia
o sorriso dos homens,
o sol nem esquenta a cabeça
por trás de nuvens alvas...
O tempo vai passar, as nuvens negras ir-se-ão embora.
Mesmo que elas causem estragos, o céu irá se abrir e você:
Voltará a sorrir!
Caso você me perca de vista, olhe para o céu, estarei sentado nas nuvens colorindo as estrelas para que me encontre novamente.
Torpor Breu
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Quando paira a lua sobre sombrias nuvens e os homens, em dissimulado torpor, encontram-se sob a negra sombra do frio breu,
ascende-lhes o cego desejo do inerente prazer que os arrebata à [criminal] intrínseca loucura.
O PORQUÊ DO VOO
Vejo-me voando, teto alto
acima das nuvens pardas
e dos velhos sentimentos
mas percebo nos voos de meu ânimo
a degeneração, o peso das asas.
Ainda assim, sigo decolando
arremetendo-me no abismo
de meus intentos por quem
sempre arrebatou meus sonos.
Não obstante, sinto-me brando
no espaço vago, finjo-me quedo
a mente flutua em ar fresco
resfriando os frenesis inúteis.
Imagino-me planando, guiado
por uma águia, ave invejada
altiva que orienta-me o descortino
a alguém que tenho como fito.
Mesmo que não esteja por perto
ou no além do amanhã, no imponderável
que pode ser a plena existência ou o nada
o nada exterminador dos sentidos
que ainda me habitam, antes do fim.
São estes sentidos que me transmitem
a certeza, de que, diante do depois
nesta viajem paradoxal, nada dar-se-á
pois quem almejo, lá não estará
e se este for o destino que pressinto
estará longe de ser meu desiderato.
Nesta calorosa manhã de céu azul, em brancas nuvens,refaço-meao retornar a nós mesmos com mais calor, ardor, amor.
Vivendo nas nuvens
Um sorriso teu me conserta, me completa,
Considero extraordinário e alucinante a tua forma de enxergar a vida, tua forma de ver o nosso futuro acontecendo,
Quando estou com você o que é dito suficiente torna-se invisível, tudo ganha força, parece transbordar em felicidade no meu mundo.
Um sorriso teu desperta o meu ser, me enriquece, altera a minha racionalidade,
Encontrei a trilha perfeita para viver nas nuvens!
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