Nunca Vou te Esquecer Filha
Existir não é uma questão física, mas atemporal. Ser lembrado com respeito, amor e carinho nunca deixará de existir.
Muitas vezes a cura sempre bateu à porta, mas nunca a recebemos de braços abertos, estávamos ocupados demais a estender o diálogo com a enfermidade
"Eu fiz sem pensar"
Quando você fala que fez sem pensar,
Saiba que eu nunca irei acreditar.
Pois sempre pensamos, não importa o quão pequeno seja,
Sempre estamos pensando, é uma mentira dizer o contrário.
Essa desculpa é uma farsa, uma tentativa de ocultar,
Os erros e as atitudes que me magoaram.
Você não pode me dizer que agiu sem pensar,
Pois isso é uma mentira, uma desculpa vazia.
Eu sei que você pensou, eu sei que você sabia,
O que estava fazendo, e isso me magoou.
Não vou tolerar mais desculpas,
Exijo respeito, exijo responsabilidade.
Eu mereço mais, eu mereço melhor.
Eu te amo como eu nunca poderia me amar. Eu te amo além desta pequena vida que não cabe no nosso amor. Eu te amo além do infinito. Eu te amarei para sempre, meu amor.
Traição.
Se um dia fores traído,
não se lamente, ria.
Nunca foi amor,
foi conveniência
com prazo de validade.
Você nunca foi insubstituível,
apenas útil, confortável,
um par de sapatos gastos,
trocado sem remorso.
Mas não se engane,
o erro não foi seu.
Quem trai uma vez, trai sempre,
pois já enterrou a própria dignidade.
Agora, sem correntes morais,
basta a mínima tentação
para que caia, rasteje,
como sempre fez.
A traição vicia, corrompe, consome.
É a combustão da carne podre,
um fogo que devora corações,
deixa apenas cinzas de cigarros
na cama…
Nunca reclame do resultado que você não tem pelo esforço que você não faz. Suas ações mostram suas prioridades.
A Sensação de Nunca Passar
Constantemente, sinto a mesma sensação, carregando comigo um sentimento que parece nunca se afastar do meu peito. Por vezes, me pego refletindo sobre seu rosto, seu jeito e seu sorriso. Em um breve momento, uma sucessão de lembranças se forma, retratando como poderíamos ser felizes, caso você me permitisse te amar, ou, ao menos, se demonstrasse um mínimo de consideração pelos meus sentimentos — sentimentos esses que, por mais que eu queira acreditar, nunca tiveram e provavelmente nunca terão importância para você. Cada segundo de carinho e brincadeira que você me ofereceu foi, para mim, o maior gesto de amor que pude receber. A primeira vez em que você me abraçou, senti meu coração disparar, e esse sentimento não se limitou a esse único instante, mas se estendeu à ocasião em que você me apelidou de Jeyjey.
Há também o episódio no elevador, quando você fez massagem em minha mão e me fez cosquinhas na barriga. O dia em que você quis me mostrar o cheiro do seu cabelo, o beijo no rosto enquanto me acompanhava até a faculdade — embora, no fim, tenha sido eu quem te acompanhei até o ponto, pois minha aula ainda não havia começado.
Nunca esquecerei o primeiro dia em que te encontrei, na porta daquele elevador. Você estava deslumbrante com uma blusa verde escura, calça skinny, sapato preto e branco e uma munhequeira no braço esquerdo, acompanhada de uma máscara e um olhar mágico. Não consigo explicar, mas aquilo foi um sentimento surreal que nasceu em meu coração: uma mistura de borboletas no estômago e batimentos acelerados. Em cada momento em que te olhava, ficava sem palavras. Talvez seja o destino ou o conceito de almas gêmeas, mas, no final, parece que não estávamos predestinados a ficarmos juntas. A dor foi ainda mais profunda quando te vi pela última vez. Você estava com um vestido branco com detalhes vermelhos e um perfume de rosas. Guardarei cada detalhe na memória, embora eu deseje apagar toda a sua existência do meu coração e da minha mente, e deixá-la no passado. No entanto, parece uma dependência sem fim, algo que não consigo explicar. Estou evitando os lugares que me fazem lembrar de você, mas isso não tem surtido efeito. Às vezes, passo meses sem pensar em você, mas, de repente, um pensamento intrusivo aparece e não sai da minha mente.
Embora tenha apreciado os sentimentos que vivi, também os odiei. Jamais imaginei que um "inferno astral" como esse tomaria conta da minha vida até você aparecer. Eu queria ser a mesma pessoa, a aquariana conhecida como "coração de gelo", que se afastou de qualquer possibilidade de amar.
No fim, o amor é uma bomba-relógio, esperando explodir sem rumo nem direção.
Se um dia você nunca mais me ver, porque as vezes a vida tem dessas de apagar a gente seja do mundo ou seja da memória
Mas se um dia você nunca mais me ver eu queria que vc lembrasse de alguma coisa que fiz
Boba sabe? Ou idiota, pq até prefiro
Se você nunca mais me ver e tudo ficar meio encasquetado naqueles nunca que nunca chega, e o coração apertar, sabe? Naqueles nunca que ce fica pensando hmmm será que eu nunca mais vo esbarra nela por ai…
Lembra de mim como um sonho, como se minhas manias fossem só uma cena de um filme esqesito da sessão da tarde
Ou me esqueça por completa
Porque quando vc lembra de mim eu sinto! E aí eu me faço pensar tbm…
Eu sei exatamente quando vc sente saudade, pq meu peito aperta no exato momento de ponto de nó. Como se Deus mandasse um bilhetinho lá do céu dizendo:
“Essa pessoa tbm tá pensando em vc nesse exato momento”
Parece q é uma ansiedade conjunta,sabe? Na mesma hr
Tipo qando duas pessoas apontam pra lua no mesmo horário
Ou então a gnt pode marcar um horário
O horário oficial da saudade, pra gnt senti junto ao mesmo tempo
Isso é claro, se eu nunca mais te ver sbo…
Que eu nunca me esqueça de que o tempo não é meu inimigo, mas um sábio aliado que me permite reescrever minha história sempre que necessário. E que, a cada dia, eu escolha acreditar que minha caminhada tem valor, que minha existência tem propósito e que, por mais difícil que pareça, ainda é cedo demais para desistir.
O chamado que nunca se cala"
Por Diane Leite
Quando eu era menina, falava demais. Tanta coisa borbulhava dentro de mim que eu dizia para a minha mãe, meu pai e meu irmão que, quando crescesse, seria freira. Eu não sabia ao certo o que significava, só sabia que queria curar o mundo com amor. Eu não conhecia a palavra "missionária", mas já sentia, no peito, o que era ser uma.
Com 16 anos, me inscrevi para ser missionária. Não me aceitaram — eu era “nova demais”. Me pediram para esperar.
Aos 18, me chamaram. Mas eu já estava grávida do meu primeiro filho.
Foi como se Deus dissesse: “Sua missão começa aqui.”
Hoje, aos 40 anos, tenho dois filhos. Um com 22. E outro com 7, que está dentro do espectro autista, grau 1 de suporte. E eu? Eu continuo missionária. Não porque recebi um título. Mas porque a vida me ungiu no silêncio das madrugadas sem dormir, nos choros calados no banheiro, nas reuniões escolares em que fui humilhada, e no amor que se recusa a desistir.
Eu nasci para acolher.
Para ser casa.
Para ser abrigo das mães que ninguém escuta.
Minha missão é com elas — com as mulheres que seguram o mundo nos braços, sozinhas, cansadas, invisíveis.
Ser mãe atípica é viver entre a cruz e a espada.
É amar alguém que o mundo não quer compreender.
É ser chamada na escola como se fosse cúmplice de um crime.
É ouvir de um professor: “que bom que ele foi embora mais cedo, agora teremos paz.”
É saber que, ali, naquela escola, naquele ambiente, seu filho não é bem-vindo.
E você também não.
É ter que pagar o aluguel, a luz, o remédio, o alimento — enquanto dá amor, atenção, limites, acolhimento, dignidade.
E muitas vezes, sozinha. Porque os pais vão embora.
No primeiro ano, aparecem. Querem mostrar serviço.
No segundo, somem.
E se você não entra na justiça, esqueça ajuda.
Mas eu nunca entrei. Nunca processei ninguém. Não por eles. Mas pelos meus filhos.
Porque eles não merecem carregar mais dor do que já carregam.
Enquanto muitas escapam da dor com distrações, festas ou amores temporários, eu mergulho no que é verdadeiro.
Eu escrevo. Eu cuido. Eu trabalho.
Minha vida é feita de metas, de entrega, de missão.
E mesmo sendo autista — sim, autista — eu sigo.
Nunca recebi diagnóstico formal, porque perdi meus documentos em um incêndio.
Mas eu sei quem sou.
Sei como funciono.
Sei como sinto.
E posso te dizer:
Não perceber a maldade das pessoas é uma bênção e uma maldição.
Você se doa por inteiro, até o dia em que percebe.
Percebe que está sendo usada, sugada, ignorada.
Percebe que ninguém te pergunta como você está.
Mas hoje, eu afirmo com todas as letras:
Eu não aceito menos do que mereço.
Nem em amor, nem em respeito, nem em entrega.
Se eu sentir que estou ali apenas como papel — social, decorativo ou financeiro — eu vou embora.
Sem escândalo. Sem vingança.
Mas vou.
E é isso que eu quero dizer a você, mulher:
Você é incrível. Você é necessária. E você não merece menos.
Não aceite menos.
Não se conforme com metades.
Choram? Choram.
Surtam? Surtam.
Mas as mães ficam.
São elas que aguentam o que ninguém vê.
São elas que viram piada por usarem fone de ouvido para suportar o barulho.
São elas que se anulam todos os dias por alguém que talvez jamais seja compreendido pelo mundo.
Mas elas seguem.
Porque elas sabem que o amor verdadeiro é resistência, é coragem, é missão.
Hoje, eu me reconstruo em cada linha que escrevo.
Me reconheço em cada mãe que lê e chora.
Me fortaleço em cada mulher que descobre que pode dizer “basta”.
Sou missionária.
De almas.
De feridas.
De mães.
E no fim de tudo, eu me basto.
Tudo que vier além — tem que me transbordar.
Parente é alguém que te viu nascer e crescer, te colocou inúmeros defeitos e depois nunca mais te visitou, e depois quando soube da sua morte diz: coitado sofreu tanto na vida, era uma pessoa boa!
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