Nunca se vai para sempre

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O céu, o chão. Nunca vejo o meio. Qual a razão de ser o meio termo. Na minha mão, guardo o meu destino. Eu abro e vou.

Eu só sei que não quero viver uma vida dedilhada. Cansei de pensar demais e os erros meus não são iguais aos erros que deixei pra trás. E aqueles velhos medos não assustam mais.

Meus passos vão, firmes no caminho, em direção ao que não foi escrito. Intuição, sopra em meu ouvido. Escuto e vou.

Você foi, o maior dos meus casos
de todos os abraços o que nunca esqueci.

Aprendi a nunca dizer nunca. É que as palavras nos apunhalam pelas costas e pela frente.

Seu mal nunca foi por mal.

Por mais longe o sol esteja ele nunca deixou de brilhar, por mais que o tempo passe eu nunca vou deixar de te amar.

“Eu não gosto nunca de nada, e gostei tanto de você.”

Eu queria assinar um contrato com Deus: se eu nunca mais olhar para homem nenhum no mundo, será que ele deixa você ficar comigo pra sempre?

A esperança também não tem número. Perder uma coisa é inefável: nunca sei onde as coloquei. (...) Ser é de um provisório impalpável. (...) Juro que preciso de soluções. Não posso ficar assim completamente no ar.

Clarice Lispector
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Trechos da crônica Perdão, explicação e mansidão.

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Na vida é assim: Seguir em frente e não olhar para trás. Lutar por nossos sonhos nunca foi fácil, mas depois de fazê-lo, sentimos o quanto valeu a pena!

Eu queria que existisse um canto do mundo que nunca me dissesse “hey, você se expõe demais” e que me deixasse ser assim e apenas me deixasse ficar quietinha e quente quando o mundo resolvesse me magoar.

Nunca ninguém perdeu dinheiro apostando na desonestidade.

Perigoso é a gente se aprisionar no que nos ensinaram como certo e nunca mais se libertar.

Os mais belos frutos estão escondidos nas sementes sem nenhuma formosura. Nunca duvide das sementes.

A imaginação nunca saberia inventar tão diversas contrariedades como as que há naturalmente no coração de cada um.

Eu nunca amei aquele cara, Lopes. Eu tenho certeza que não. Eu amei a mim mesma naquela verdade inventada.

Não, eu nunca serei um "grande escritor",
destes que os intelectuais falam com pompa e entusiasmo,
e que povoam as galerias dos imortais,
ou que são estudados nas aulas de literatura.
Não tenho este tipo de pretensão,
mas não seria nem se eu o quisesse,
pois a natureza não me fez assim.
A natureza me fez poeta, apenas,
e se isso for lá grande coisa,
não me importa que me chames 'um poetinha', tão somente,
se é que se faz necessário chamar-me de alguma coisa.
Se não, me chame apenas pelo meu nome, e isto basta.

Nunca me acertei bem com os padres, os críticos e com os canudinhos de refresco.

Mas é que a verdade nunca me fez sentido. A verdade não me faz sentido! É por isso que eu a temia e a temo.

Clarice Lispector
A paixão segundo G. H. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

E dizer que nunca, nunca dei isto que estou sentindo a ninguém e a nada. Dei a mim mesma?

Clarice Lispector
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Trecho da crônica Primavera ao correr da máquina.

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De nascer até morrer é o que eu me chamo de humana, e nunca propriamente morrerei. Mas esta não é a eternidade, é a danação. Como é luxuoso este silêncio. É acumulado de séculos. É um silêncio de barata que olha.

Clarice Lispector
A paixão segundo G. H. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.