Nunca me Levou a Serio
A primeira necessidade das Instituições brasileiras nos dias atuais é cuidar de suas imagens; e para isso, as mídias corporativas são intensificadas, num jogo de divulgação de suas ações, visando a promoção de suas marcas; enquanto isso, suas atividades-fins são deixadas a um segundo plano.
Quimeras de um menino do Vale
Aprendi ao longo da vida no Vale do Mucuri que não existe nenhum discurso 100% inocente; há sempre uma carga ideológica em todo o discurso; com maior ou menor intensidade, sempre vai existir um colorido ideológico velado. O que não se pode conceber é a intensidade dessa carga influenciar nas decisões tomadas; com tristeza, e profunda decepção, o que se percebe hoje são decisões tomadas a luz de militâncias emotivas capazes de contaminar a justiça dessas decisões em quaisquer setores da sociedade. Isenção e imparcialidade são conceitos que se perderam no tempo; são valores que ficaram na ternura de outrora; reminiscências que saem do túnel do tempo, provocando saudades, sofrimentos nostálgicos; na atualidade, o interesse do jogo político passou a ser uma tônica na sociedade de alma politizada, de interesses escusos em detrimento da coletividade. Por certo, como consequência de tudo isso, vivemos numa incruenta guerra de vaidades em meio a canhões deflagrando ódio e desamor; uma sociedade tomada pela indústria de rancores e violências gratuitas. Sonhos e quimeras são combustíveis da vida; alimentam a esperança num futuro improvável, invisível, apenas mantém de pé os desejos de realizações num mundo de fantasias e de sentimentos que brotam do âmago visceral para abastecer o corpo de elementos volitivos e sensações de prazer. Somos projetos inacabados rabiscados do passado; cuidar do passado representa uma perspectiva de dias melhores do futuro; cada dia representa um capítulo deste livro chamado vida; e assim, sonhamos por uma sociedade mais justa e equânime, de essência igualitária. Anseia-se por um mundo mais justo, fraterno, sem guerras, sem derramamento de sangue; por que a paz é mais importante que os conflitos armados; a paz é sinônimo de amor; a guerra é manifestação de desprezo e ódio. Nesse processo evolutivo, da inocência à maturidade, várias páginas são escritas, entre quedas e o ato de levantar, sacudir a poeira e aprender com as derrotas; aprende-se desde logo que na vida é melhor renunciar a cargos e funções, puramente fugazes, a viver subjugado e vinculado à esquemas não ortodoxos que arranham os nossos valores inegociáveis. Viver em paz espiritual é sempre melhor que viver momentos de puro deleite, pois é sempre preferível regozijar-se da paz eterna que andar nos holofotes efêmeros da vida.
A situação da violência no Rio de Janeiro não tem causa e nem solução únicas; a criminalidade e o descaso social não nasceram de um dia para o outro; a meu sentir, a criação de um Código Penal específico para o enfrentamento da criminalidade no Rio de Janeiro, talvez fosse um reforço juntamente com outras medidas de políticas públicas; tipificar por exemplo, como crime hediondo a conduta de domínio de territórios por parte das milícias é medida que se impõe; a obrigatória inserção no RDD dos integrantes das milícias e do crime organizado; a construção de um presídio federal para recolher unicamente os criminosos das organizações criminosas do estado; a presença efetiva do Estado do Rio de Janeiro, na educação, saúde, lazer, assistência social, nas comunidades do estado; tudo isso, com respaldo numa Lei Complementar autorizando essas medidas, com base no artigo 22, parágrafo único da Constituição da República de 1988.
A beleza estonteante do Rio de Janeiro é um acontecimento de pura magia e encanto; a beleza exuberante desse paraíso nos faz viajar num colorido de imaginações férteis; um lugar maravilhoso que desperta desejos do mundo; e jamais uma minoria de pessoas irresponsáveis tem a força de vencer as pessoas engajadas com a promoção do bem-estar social.
É preciso combater urgentemente os desalmados biocidas sociais, isto para proteger com efetividade os direitos dos animais, sob pena de decretar na humanidade a falência múltipla dos valores, com o inevitável sepultamento fúnebre do amor, do espírito humano e da dignidade. O ser humano morreu há muito tempo; ele vive perambulando no plano terrestre com almas perdidas, cadáveres postergados, putrefeitos em conservação; são esqueletos desumanos, insensíveis, desprovidos de sentimentos fraternos; o que existe no seu corpo são órgãos em funcionamento, sangue jorrando, exangue, um paradoxo, mas desprovido de amor fraterno, coração maldoso, tecidos necrosados, mente vingativa, e vaidades sem limites; o ataúde apenas aguarda o momento exato de receber o corpo maligno para conduzi-lo às profundezas do infinito, distante das civilizações humanas; noutra via transversa, um mundo ideal, bem diferente, singular, vivendo num inexorável ambiente cruel, os animais não humanos são mais amorosos, confiáveis, fieis, leais, inocentes, amigos e sem interesses financeiros.
O tempo passa numa velocidade incrível. Ao sinal de um menor sopro na atmosfera temporal, logo novamente é primavera; campos floridos, ipês coloridos nas montanhas, chilreios de pássaros em sinfonia, corações tenros, estímulos de esperança, estação dos sonhos; as mutações sociais acontecem num piscar de olhos e com os novos tempos, surge a necessidade de adaptar a legislação pátria aos dias atuais para salvaguardar direitos difusos, valores metaindividuais, protegendo bens e interesses de todos. Nessa longa caminhada, de ondas renovatórias do direito, deve estar sempre presente o inafastável compromisso humano em proteger os novos direitos de todos, humanos e não humanos. Talvez essa igualdade de proteção devesse ser prioritariamente compromisso ético e razão de ser, fluindo com maior rapidez para todas as criaturas.
A solidão me faz viajar nas reminiscências; logo, as recordações de um tempo bom; da inocência de outrora, a maturidade da vida; não existe outro caminho; agora meus passos têm direção segura; sigo rumo ao fim de uma aventura e conclusão de uma obra chamada vida.
O mundo mudou numa velocidade incrível. Com ele os hábitos, a cultura, os valores, as necessidades, tudo isso passou a despertar na sociedade um olhar diferenciado para aquilo, que gravita ao redor do mundo. Desta feita, pode-se afirmar que os animais cada vez mais estão presentes na vida da sociedade, servindo como balizamento de amor, segurança, conforto, alegria e confiança. Os animais fazem parte do desenvolvimento socioeconômico da sociedade. Fomentam atividades educacionais, científicas, de pesquisas, empresariais, tudo isso é uma realidade no mundo veterinário; faculdades, clínicas, planos de saúde, hospitais veterinários, cemitérios pets, farmácias, essa é a nova tendência da sociedade moderna. Fechar os olhos para essa nova realidade é negar a própria existência humana.
Quando aqui cheguei não tinha nada
Hoje tenho a posse precária de alguma coisa
Que tomo conta para pessoas que nem conheço
Amanhã vou embora daqui e nada levarei
Por isso, não tenho apego de nada
Apenas vivo a cada amanhecer
Como se fosse o último dia de minha vida
Hoje, não sei exatamente a minha localização no mundo; a única certeza que tenho é que ao escrever esse texto, estava em Contagem; era início de tarde de um Dia de Finados; pensava nos entes queridos que se foram e daqui a pouco sei que estarei junto deles na eternidade.
Olho no espelho e vejo a imagem de um sonhador; um homem resoluto que fez opções por amar as coisas mais simples; sua sabedoria nunca foi usada para menosprezar o próximo; esse moço do espelho sempre foi predestinado ao sucesso.
Quando era criança tinha brinquedos prediletos; hoje, o meu passatempo é brincar com as palavras; assim, brinco de viver fazendo junção de palavras e faço do tempo minha terna paixão.
Hoje realizo um grande sonho. Queria deixar escrito antes de morrer, o quanto fui feliz na terra; amei do meu jeito, fiz sucesso do meu jeito; ensinei e aprendi que viver com intensidade é chave do sucesso.
Não nasci para ser unanimidade; quem contraria interesses com ações firmes e austeras sempre será rejeitado no mundo das vaidades.
Se você não consegue fazer tudo aquilo que faço talvez seja o momento de renascer para o mundo; nesse renascimento peça humildade ao Criador; assim, fará tudo que fiz e será muito feliz na vida.
Deixei muita coisa escrita; a mais importante talvez seja o produto do talento na junção de letras formando palavras; um pouco mais de esforço, uma frase de impacto. Procure amar com intensidade; o resultado será a plenitude da paz espiritual e a ternura na epiderme.
Queria ter vivido 200 anos; mas a ciência me contou que se eu vivesse um terço desse tempo já era suficiente para mostrar ao mundo a essência do humanismo, razão do verdadeiro sentido da vida.
Não existe nenhuma Instituição consolidada; todas buscam vender a sua imagem nas mídias sociais com espírito de sobrevivência.