Nunca Amei Ninguém assim
Ninguém morre para si mesmo, são os outros que dizem que alguém morreu. Portanto a morte é uma ilusão.
O narcisista não consegue ver ninguém ao seu redor, porque vive fixado no espelho admirando a si mesmo, a ponto de esquecer do que lhe é essencial - a vida.
Deus que é sublime e eterno, sabe tudo o que deseja saber. Ninguém tem o direito de impor que Ele saiba o que deseja ignorar.
Ele tem tanto o poder de saber, quanto o de ignorar ou desconhecer.
A maior prisão de segurança máxima do mundo é a nossa consciência, ninguém consegue fugir desta prisão!
Não é preciso provar nada,
Precisamos um do outro,
Não devemos nada a ninguém;
Devemos nos provar...e bem!
Não é preciso justificar nada,
Entregamos fácil o ouro,
Não negamos nada a ninguém,
Todos percebem muito bem...
Não é preciso esconder,
Dançamos no abismo;
Não recusamos o amanhecer
Dois oráculos e um destino.
Vagueio peregrina na tua mente,
O teu corpo sente a ausência
- unicamente - do meu!...
E o meu escreve evitando
- lembrar - de que já teve o seu!
Escrevo poesia - evitando -
Lembrar de que ela existe,
Como um gemido de fidelidade
- extrema - pela falta que me fazes;
Ainda escreverei versos muito melhores,
E bem mais plenos e audazes...
Ninguém me avisou
Eu mesma escutei
A onda quebrando
No meio da noite
Era você chegando
Na beira da praia
O mar cantando
Em tom de felicidade
O teu barco atracando
Em terra bem firme
De amor sem limite.
O vento cantante
Em volta de nós
A Lua brilhava
Passou um cometa
Em toccata e fuga
O amor é maior
Que ele nos contagie
Nos proteja do Mal
Trazendo mais amor
E nos aqueça com o Bem
Invada o planeta, e ensine:
Que fazer amor só faz bem.
Ninguém pode
deter-me
Desejo é
pertencer-te
Ninguém pode
julgar-me
Anseio é
reencontrar-te
Ninguém pode
condenar-me
Eu hei de viver
só para amar-te.
Desejo que
só me pertence
Ninguém
pode deter
Anseio que só
me estremece
Ninguém
pode 'fazer'
Eu hei de vivê-lo
para sempre.
Recolha-me
e absorva-me
Toma-me, coma-me
e beba-me
Devora-me
com ganância
Repleta-me
sem moderação.
Uma cena que ninguém imagina,
Ela se passa amena, tranquila,
Poeticamente amanhecida,
No meio considerado como nada,
Mas todos querem estar lá,
Esbanjando celebração e vida,
Repletamente praiana,
Sobre a charmosa duna,
Que ninguém questiona ou duvida,
Tão tranquila cena,
O ninho das corujas, bem ali,
Um símbolo de glória e de sabedoria,
Morando muito bem na Praia de Salinas.
Em Balneário Barra do Sul,
Tudo se celebra:
o tempo, o mar e a vida,
Aqui tem mar azul,
E o céu de todo dia é motivo
Para escrever a nossa poesia.
Ali, logo ali, após as dunas,
Elegantemente esculpidas,
Por areias monazíticas,
Vejo o barquinho deslizando,
As gaivotas bailando,
Fazendo a festa da pescaria,
Logo, logo, chegará a Festa da Tainha,
- soberana
Ela que é a nossa rainha,
Festa do povo barrasulensse,
Que esbanja sorriso,
Poesia,
E intensa alegria.
Escrever sobre o quê todos já sabem,
Que nesta vida ninguém usa a cabeça?
A água limpa é fonte de vida,
Economizá-la sempre compensa.
Porque ela hidrata, limpa e nos renova,
Toda a homenagem não é o bastante,
Economizar a água é a maior forma de recompensa.
Água, água, água...
Água, água...
Água...
Água, água, água...
Já que resolvi escrever, escrevo sobre a ingratidão,
Da nossa Humanidade que não preserva nada,
Nem a água que utiliza, se banha e bebe,
Gente ingrata que nem ao Bom Deus,
- obedece -
Humanidade que suja a água,
Fonte de vida que fortalece
- Gente
Que a polui, a abandona e a esquece.
Observo de cima,
Lá do alto dos montes,
Não há tempo que oculte,
- Ninguém que esconda
E ninguém que se esqueça;
Do Bem que fizeste,
Tal como o riacho cortando,
Os montes e prados verdejantes.
Como o Ofício cantado,
Pelos monges entoado,
Não há mal que permaneça,
- Deus sempre vem em socorro
Ele não nega o auxílio;
Ao órfão, à viúva e ao peregrino,
Ele é a Luz que alumia o caminho,
Verdade, Caminho e Vida que nos guiam.
Cada certeza dedicada,
Em prece ofertada,
Deste coração contrito,
- Tenho em ti a minha fortaleza
E cada desvio por ti remido;
A fé de quem carrega o teu perfume,
Embalando a tua misericórdia infinita,
Que és o verdadeiro amor da minha vida.
Ninguém contou,
Mas eu sei de tudo,
E como tudo começou,
O pássaro sobrevoou,
Foi Ele quem te consagrou.
Ele te buscou,
Para seres soldado da paz,
A Guerra te marcou,
Mas a tua alma não roubou.
Ele sempre te Deus sinais,
Como deu à São Bento,
Todos divinais, - naturais,
Ele testemunho o quanto orais;
E fostes sempre o apóstolo da paz.
A doutrina da fé,
A pedra fundamental,
Pastor espiritual,
Estar com Ele sempre foi natural.
Continuar com Ele,
E por Ele,
E em n'Ele,
Ao renunciar pela Trindade,
Mistério da idade,
Libertação, fé e humildade,
Para crescer a Igreja em caridade,
Gesto divino e de humanidade,
Um raio caiu na Basílica central da cidade,
- país de Pedro, apóstolo
Cidade do Vaticano,
Mais um sinal,
Dado por Ele, que é chegada a hora
Da renovação,
Para a revolução do amor por toda a eternidade,
Um aviso para a Humanidade crescer em fraternidade.
Ninguém está sozinho,
- eu acredito
Nem um cadinho nisso,
Somos feitos de carinho,
E de doçura sem fim...
Descobri em ti a salvação,
A redenção do meu coração,
O teu amor é revelação,
Fonte da minha libertação.
Desde que você chegou,
A estação saudade se alterna,
Entre o verão e a primavera,
Mesmo que você se vá,
Aqui você para sempre ficará.
Ninguém percebeu,
Que eu tenho raiz,
Sou a flor da duna,
Que cresceu feliz.
Tenho um doce aroma,
Bondade e textura,
Foi Deus quem me quis,
Nem o vento me derruba.
Nasci flor da duna,
Brilho com o Sol,
Existo além do tempo,
Eu descanso com a Lua.
Enxergo na penumbra,
- Deus é poesia
Enfeito o ninho da coruja,
Para o teu olhar trago alegria.
Resisto a forte mudança,
Das dunas não mudo,
Eu não perco a esperança,
De colorir o mundo com amor,
Enfeitando a vida com temperança,
E seguir plantando nesse mundo a esperança.
Hoje eu fui até a praia,
Catar conchas para você,
Ninguém precisa saber,
O mar gentil bramia,
Mansa a tarde caía,
O sol se recolhia,
Por detrás das dunas,
Ideias leves como plumas,
Repletas de beijos de luz,
A sereia e as ternuras,
Endereçadas à você,
Recolhendo conchas,
Para outra vez te ver,
Deixei a praia me dominar,
Guardei as conchas no corpo,
Mergulhei em mim e no mar.
O amor é um oceano,
Temos que desvendar,
Todos devem sonhar,
E ter alguém para amar.
Quase devolvida ao mar,
Resolvi regressar,
Para te rever, e nos resgatar;
E nunca mais olvidar...,
Iniciei a oração,
O céu se abriu admirado,
Com tanta devoção,
Em tom lavanda e com nuvens róseas,
Ele floriu como um jardim de rosas,
Repletas de místicas flóreas,
Um celestial jardim de rosas místicas,
- suspensas em pleno ar
Numa explosão de beleza sem igual,
Ouvi um concerto angelical,
Surgiu um arco-íris dando um sinal,
Que o nosso amor jamais terá final.
Eu enxergo longe...,
Enxergo de um jeito
que ninguém enxerga,
Eu te enxergo por inteiro...,
Faço versos até sobre
o meu limoeiro,
Trazes incrivelmente
os sons e os ritmos,
Do Brasil inteiro,
Pleno e doirado,
verdejante e azulado,
Da luz branca do luar
e do céu estrelado,
Místico e apaixonado...,
São esses versos
e o meu brocado,
Nos lábios permanecem
o sabor de jenipapo.
Eu te beijo por onde
ninguém imagina,
É verdade, os meus
beijos emanam
mel, luz e malícia...
Desdobradas carícias
que ocultadas
são para quem sabem
esperar a hora chegar,
e, também fazê-la acontecer...
Ainda você não se deu conta
o quanto eu gosto de você...,
Faço silêncio para você
se dar conta
do cortejo que tens
deixado de me fazer...
De longe sinto o teu cheiro...,
Tão perfumado que deixa rastro,
Seduz, reluz e plenifica...,
Ele é a tua assinatura,
- é parte de você
Causa contemplação e ternura,
- espiritualiza
Como um bouquet silvestre
que traz para si o carinho vento,
Ele não sai de mim porque nasceu
de você - cresceu com o sentimento.
Não se castra a poesia de [ninguém,
Quem castra - age como quem rouba a fé,
Uma poesia castrada,
- é como o brilho dos olhos roubados de
[alguém
Não se castra a poesia de [ninguém.
Das vezes que eu tentei te procurar,
Você não quis deixar,
O meu amor te amar,
E no teu coração eu penetrar.
Não se abafa o canto de [ninguém,
Quem abafa - age como quem acaba com o oxigênio,
Um canto abafado
- é como um país que virou terra de
[ninguém
Não se abafa o canto de [ninguém.
Do meu escrever sobre o amor,
E sobre o teu sentir,
Eu quis falar,
E você não quis me ouvir.
