Nostalgia

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São nesses dias tão repletos de ausências que eu mais te falo de amor nas entrelinhas do silêncio, nos suspiros longos carregados de saudades, no olhar perdido além do tempo que está te buscando a todo instante.

Inserida por ednafrigato

Que importa se acabou, o que realmente importa são as emoções vividas, os arrepios sentidos, os beijos trocados, os olhares revelados, os caminhos percorridos sobre a derme, as lembranças lindas que ficaram para sempre gravadas na pele nua da memória.

Inserida por ednafrigato

As pessoas deixam o seu espaço físico, o que me deixa muita saudade. Mas acredito que vão habitar noutro espaço espiritual, num campo celestial que me faz inveja.
Penso como será esse lugar. E espero um dia poder mudar-me para lá.
Isto é muito complicado assim dito, mas quando me deito e fecho os olhos perco-me já no meio desse lugar paradisíaco.
Que bom é estar nesse lugar.....
Mas também quero acordar para, por enquanto, permanecer no meu cantinho terrestre.

Inserida por dora_marques_marques

Alguns encontros são tão mágicos
Que são capazes de nos iluminar
Por décadas inteiras.

Inserida por alexandra_barcellos

Dizem que com o tempo esquecemos. Mentira, não esquecemos coisa nenhuma! Como esquecer o que foi marcado em nós com ferro quente em brasa? O que muda é que aprendemos a conviver com as lembranças; a olhar nos olhos da saudade sem chorar; a esbarrar nas memórias sem sangrar e a seguir em frente sem se permitir doer.

Inserida por ednafrigato

Algumas pessoas não chegam em nossa vida, elas retornam de uma viagem onde apenas os corpos se separaram, as conversas silenciaram, mas o coração continuou a encontrar na saudade quem a gente sempre soube que ia voltar.

Inserida por ednafrigato

⁠Um soneto a céu aberto

Da vida passando mal me lembro
Julho orquestra a geada lá fora
Pisco os olhos em dezembro
É o tempo maestrando a hora

Os planos que refaço em desgosto
São leões devorando a sobra
Entre meio janeiro é agosto
Desafiando o relógio e a obra

Livres são os amigos que partiram
Desacorrentados do ponteiro
Da prisão temporal eludiram
Silenciando o tic-tac sorrateiro

Sou náufrago no espaço-tempo
Rimando um teorema incerto
Em outro poema reinvento
Um soneto a céu aberto

Inserida por michel_goulart

⁠Não somos só eu e você. Somos eu, você e esse furacão de memórias que a tua saudade dela evoca.

Inserida por ednafrigato

⁠Um segredo simples:
Não por mim,
agora, sinto-o eu
por ambos
Ainda que nesse momento, outrora
doutra maneira.

Ainda que nostálgico.

Inserida por Ancassuerd

⁠As memórias boas
Também causam sofrimento
Traçam um futuro incerto
No ar quieto
Sobre a maré na noite escura
Onde pássaros não cantam
E quase não há pessoas
Nas ruas cor cinza
Nos carros barulhentos
Aqueles que tiram a calmaria
A pureza e beleza
Do ar
O que me lembra o ser
Que não é capaz de amar
Capaz de entregar em mãos
E tirar tudo
Sem nada deixar

Inserida por Pjmkglx

Na verdade eu nem sei quanto tempo durou, porque o que realmente importa são as memórias inesquecíveis que o meu coração guardou.

Inserida por ednafrigato

Saudade

Minha saudade tem a leveza poética de um solfejo de ninar lembranças. Tem o cheiro adocicado das memórias que como uma fruta madura pende na árvore do tempo.
Minha saudade tem a tristeza de um olhar que ficou preso nas paredes frias do tempo, de um sentimento que emudeceu antes de se transformar em voz. Minha saudade tem o silente som de quem sorriu para esconder a dor da perda, tem a cor de chumbo da ausência. Minha saudade tem a profundidade de uma lágrima enraizada no solo deserto da alma, emaranhada ao delicado fio azul da nostalgia.
Minha saudade é simples e entre tantas outras saudades tem o silêncio ensurdecedor da solidão.

Inserida por ednafrigato

Sempre que passa o tempo, a gente nota mais do tempo que passou.

Inserida por GabrielRozemberg

Memórias são sepulturas que a saudade revisita.

Inserida por ednafrigato

Despedida

I.

Menina de sorriso viciante
Dilacera-me a alma
Acalenta-me o coração
Sorria-me mais uma vez

Toque profundo
Toque da alma
Abstrato não há
se o abstrato tivera se deixado tomar-se por diferente

As cores, o toque seu
Toque único, inexistente em qualquer outro lugar ou alguém
Som profundo, viciante e doce de sua voz
Seria o padrão o que se deve ir a frente?

O coração que pulsa
juntamente ao corpo quando em contato com ti
Morre, sofre de saudades
quand9 vai-te embora
Chuva cai, chuva molha
O que devia-se ser alegria
foi-se embora

Aproximar-te-ia ao pulso constante, mas irregular.
Chuva vem, vai embora
Tempo voa, tempo para
Saudade constante, tempo irreversível e congelado.


II.

Goteja a torneira
Silêncio total. Onde está?
A pulsação minha que tivera evaporado
de pouco em pouco?
Não há sublimação, nem botão de replay.
Meu cérebro é a câmera; meus olhos, display.

Inquestionável verdade absoluta,
virou-se contra o ritual-centro?
Ahh, o velho ritual da vida...
nascer, viver morrer.
Goteja as nuvens carregadas,
goteja os olhos carregados.

Disso se fez a vida: altos e baixos.
A despedida dolorosa que devora-me o corpo.
Não só o corpo, mas também a alma.

Se demora meses ou anos a se construir
e segundos para voltar do zero.
Não seria esse o ciclo da vida?



SOUSA, Rodrigo. 2019

Inserida por RodrigoSousa2

“Há momentos vividos, que nunca são comentados. Mas nem sempre é porque não são lembrados e sim porque as pessoas não são capazes de assumir que jamais esqueceram.”

Inserida por NateSeckler

⁠Novamente corrompido pela abstinência daqueles momentos. Novamente inebriado pelo velho e precoce estímulo jovem. Novamente velho.

Inserida por trezzzes

⁠Afastei a gata,
Reposicionei o tapete,
Afofei as almofadas e deitei na rede.
Seu balanço me levou ao meu:

Ando temendo sentir ou de tanto sentir passei a temer?

O balanço parou , omeu também.
Achei que não tinha entendido nada e nem sentido nada também.
Trouxe de volta a gata e a reposicionei ali, no lugar de origem.
Ela não quis mais, saiu. Foi deitar lá na almofada que eu afofei.

E então eu entendi:
Depois que o formato ou composição é alterado,
as coisas nunca mais voltam a ser como eram, se ressignificam.
Existe sim o temor, mas a gente busca um outro lugar, outro formato e
outro desconhecido pra sentir de novo.
Aguei então as plantas.

Me veio o cheiro do quintal de vó. Passei um café pra acolher tudo aquilo, que eu voltei a sentir depois do cheiro do quintal da minha vó.
Olhando pro nada e sentindo tudo, tomei meu café imaginando os estalos e o cheiro da lenha queimando no forno, se preparando pra receber as fornadas de biscoito e pão que ela fazia.
Não era imaginação. De fato o cigarro aceso tinha caído no tapete, levantando fumaça e deixando nele a marca do dia, em que eu voltei a sentir.

Inserida por trezzzes

O Paraíso é tudo aquilo de que tenho saudade.⁠

Inserida por CarlosAlbertoSilva

Antes as fotos serviam para registrar os momentos, hoje os momentos só servem para virarem fotos

Inserida por Vmarrib